Resolução SE 70, de 26-10-2010
Dispõe sobre os perfis profissionais, competências e
habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual e os
referenciais bibliográficos que fundamentam os exames, concursos e processos seletivos,
e dá providências correlatas
O Secretário da Educação, à vista do que lhe
representou o Comitê Gestor para elaboração de provas de que trata a Resolução
SE nº 69, de 1º .10.2009, resolve:
Artigo 1º- Fica aprovado o Anexo desta
resolução, que apresenta os perfis profissionais, competências e habilidades
requeridos dos educadores da rede pública estadual nos exames, concursos e
processos seletivos, promovidos por esta Pasta, e os referenciais
bibliográficos que fundamentam esses certames.
Artigo 2º - Esta resolução entra em vigor na
data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em
especial as Res. SE nºs 80, de 3.11.2009; 87, de 30.11.2009; 90, de 3.12.2009;
2, de 5.1.2010, e 9, de 27.1.2010.
Perfis Profissionais e Referenciais
Bibliográficos para Exames, Concurso e/ou Processos Seletivos de Educadores PEB
I, PEB II, Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Diretor de Escola e
Supervisor de Ensino
26 de Outubro de 2010
SUMÁRIO
1
PERFIS PROFISSIONAIS .............................................................................................4
1.1
PROFESSOR PEB-I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
.................4
1.1.1
Competências Técnica
Gerais..................................................................................4
1.1.2
Fundamentação Pedagógica
...................................................................................5
1.1.3
Língua Portuguesa................................................................................................7
1.1.4
Matemática
.......................................................................................................14
1.1.5
Conhecimentos Gerais (História, Geografia e Ciências)
................................. ..........18
1.2
PROFESSOR PEB-II - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO)
E/OU
ENSINO MÉDIO
..................................................................................................22
1.2.1
Perfil: Comum a todas as áreas
............................................................................22
1.2.2
Perfil: Língua Portuguesa
.....................................................................................28
1.2.3
Perfil: Arte
........................................................................................................31
1.2.4
Perfil: Educação Física
.........................................................................................36
1.2.5
Perfil: Língua Estrangeira Moderna - Inglês
........................................................ ...39
1.2.6
Perfil: Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
........................................................43
1.2.7
Perfil: Matemática ..............................................................................................46
1.2.8
Perfil: Ciências
...................................................................................................51
1.2.9
Perfil: Física .......................................................................................................55
1.2.10
Perfil: Química
.................................................................................................61
1.2.11
Perfil: Biologia ..................................................................................................66
1.2.12
Perfil: História
..................................................................................................70
1.2.13
Perfil: Geografia ...............................................................................................74
1.2.14
Perfil: Filosofia
.................................................................................................79
1.2.15
Perfil: Sociologia ..............................................................................................82
1.2.16
Perfil: Psicologia
...........................................................................................
...86
1.2.17
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Alemão (CELs) .............................................89
1.2.18
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (CELs)
...........................................90
1.2.19
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Francês (CELs)
.............................................90
1.2.20
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Inglês (CELs)
...............................................90
1.2.21
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Italiano (CELs)
.............................................90
1.2.22
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Japonês (CELs) .............................................90
1.3
PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESPECIAL
........................................................................91
1.3.1
Perfil: Educação Especial .....................................................................................91
1.4
PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
.........................................................95
1.4.1
Perfil: Educação Escolar Indígena .........................................................................95
1.5
DIRETOR DE ESCOLA
............................................................................................97
1.5.1
Atribuições
gerais................................................................................................97
1.5.2
Atribuições específicas da área de atuação do Diretor de Escola
................................97
1.5.3
Competências e Habilidades necessárias ao Diretor de Escola
.................................100
1.6
SUPERVISOR DE ENSINO
.....................................................................................103
1.6.1
Atribuições
gerais..............................................................................................103
1.6.2
Atribuições específicas da área de atuação do Supervisor de Ensino
........................103
1.6.3
Competências e Habilidades necessárias ao Supervisor de Ensino
...........................106
2
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS
.............................................................................109
2.1
PROFESSOR PEB-I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
.............109
2.1.1
Livros e Artigos para o Professor PEB-I
................................................................109
2.1.2
Publicações Institucionais e Legais para o Professor PEB-I
......................................110
2.2
PROFESSOR PEB-II - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO)
E/OU
ENSINO MÉDIO
................................................................................................113
2.2.1
Bibliografia: Comum a todas as
áreas...................................................................113
2.2.2
Bibliografia: Língua Portuguesa
..........................................................................118
2.2.3
Bibliografia: Arte
..............................................................................................119
2.2.4
Bibliografia: Educação Física
..............................................................................121
2.2.5
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna - Inglês
..................................................123
2.2.6
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
..............................................125
2.2.7
Bibliografia: Matemática ....................................................................................129
2.2.8
Bibliografia: Ciências
.........................................................................................130
2.2.9
Bibliografia: Física
............................................................................................132
2.2.10
Bibliografia: Química
.......................................................................................134
2.2.11
Bibliografia: Biologia
.......................................................................................136
2.2.12
Bibliografia: História
........................................................................................138
2.2.13
Bibliografia: Geografia .....................................................................................140
2.2.14
Bibliografia: Filosofia
.......................................................................................142
2.2.15
Bibliografia: Sociologia.....................................................................................144
2.2.16
Bibliografia: Psicologia
.....................................................................................145
2.2.17
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Alemão (CELs)
...................................147
2.2.18
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (CELs)
.................................149
2.2.19
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Francês (CELs)
...................................149
2.2.20
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Inglês (CELs)
.....................................150
2.2.21
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Italiano (CELs)
...................................150
2.2.22
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Japonês (CELs)
...................................151
2.3
PROFESSOR – EDUCAÇÃO ESPECIAL
......................................................................153
2.3.1
Livros e Artigos Específicos para Educação Especial
...............................................153
2.3.2
Publicações Institucionais para Educação Especial
.................................................155
2.3.3
Legislação para Educação Especial
......................................................................158
2.4
PROFESSOR – EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
.......................................................160
2.4.1
Publicações Institucionais para Educação Escolar Indígena
.....................................160
2.5
DIRETOR DE ESCOLA ...........................................................................................161
2.5.1
Livros e Artigos para Diretor de Escola
................................................................161
2.5.2
Publicações Institucionais para Diretor de Escola
...................................................163
2.5.3
Legislação para Diretor de Escola
........................................................................164
2.6
SUPERVISOR DE ENSINO
.....................................................................................166
2.6.1
Livros e Artigos para Supervisor de Ensino
...........................................................166
2.6.2
Publicações Institucionais para Supervisor de Ensino
.............................................168
2.6.3
Legislação para Supervisor de Ensino ..................................................................169
PERFIS
PROFISSIONAIS
PROFESSOR
PEB-I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
Competências
Técnicas Gerais
1. Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos
considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
2. Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos,
ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
3. Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o
agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
4. Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias
diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as
propostas de trabalho.
5. Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de
estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que
necessitam mudanças.
6. Ser proficiente no uso da língua portuguesa em todas as
situações sociais, atividades e tarefas relevantes para o exercício
profissional.
7. Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes
(saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e
informar-se sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam
impactos sociais, políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente
social e formador de opinião no âmbito de sua atuação profissional.
8. Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais)
objetos da atividade docente.
9. Avaliar a eficiência de situações didáticas para a aprendizagem
dos estudantes, envolvendo diferentes conhecimentos presentes no currículo
escolar.
10. Pautar decisões e escolhas pedagógicas por princípios éticos
democráticos de modo a não reproduzir discriminações e injustiças.
Fundamentação Pedagógica
> Compreender os processos de desenvolvimento e de aprendizagem
dos sujeitos considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
Conteúdos:
* Processos de desenvolvimento: cognitivo, social, afetivo.
- Competência
* Identificar as principais contribuições da atividade escolar
para o desenvolvimento dos alunos.
- Habilidades
* Identificar em situações do cotidiano escolar os elementos que
favorecem o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dos diferentes
sujeitos.
* Identificar, em diferentes situações descritas, aquelas que
podem contribuir para o desenvolvimento de relações de autonomia e cooperação.
* Teorias construtivista e sóciointeracionista de aprendizagem
o Competência
* Identificar os princípios nucleares das concepções teóricas.
Habilidades
* Comparar diferentes propostas de atividade, relacionando-as às
concepções subjacentes.
* Identificar as explicações das teorias para as características
do período de desenvolvimento referente aos anos escolares (06 a 11 anos).
> Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos,
ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Conteúdos:
* As diferentes naturezas dos conteúdos curriculares
o Competência
* Discriminar a diferença das condições de aprendizagem
necessárias, conforme a natureza dos conteúdos.
o Habilidades
* Selecionar procedimentos didáticos adequados ao ensino de
conteúdos de natureza diferentes.
* Analisar situações didáticas no que se refere à sua adequação à
aprendizagem de conteúdo procedimental.
* Elementos constitutivos da situação didática
o Competência
* Proporcionar as condições de aprendizagem necessárias a um
determinado conteúdo em uma determinada série.
o Habilidades
* Analisar situações didáticas discriminando objeto de ensino
(conteúdo).
* Escolher materiais adequados a diferentes situações/necessidades
de aprendizagem.
> Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o
agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
Conteúdo:
* Modalidades didáticas e organizativas do tempo
o Competência
* Construir rotinas de trabalho para organizar o tempo didático de
modo a oferecer situações didáticas necessárias à aprendizagem dos diferentes
conteúdos/áreas.
o Habilidades
* Eleger, a partir de conteúdos a serem ensinados para um
determinado grupo de alunos, as condições básicas, essenciais, para que possam
aprendê-lo.
* Eleger as modalidades organizativas mais adequadas ao
desenvolvimento de diferentes conteúdos.
* Identificar uma boa rotina, no que se refere a diversidade e
adequação da periodicidade das atividades.
> Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias
diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as
propostas de trabalho.
> Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de
estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que
necessitam mudanças.
Conteúdo:
* Diferentes modalidades de avaliação da aprendizagem
o Competências
* Usar diferentes formas e instrumentos de avaliação.
* Usar resultados do SARESP para tomada de decisões pedagógicas o
Habilidades
* Priorizar os conteúdos a serem ensinados a partir dos resultados
do conjunto da classe.
* Selecionar textos para leitura e/ou exercícios e/ou atividades
adequadas a necessidades de aprendizagem dos alunos evidenciadas no resultado
do SARESP.
* Relacionar modalidade de avaliação à sua finalidade.
Língua Portuguesa
> Ser proficiente no uso da língua portuguesa em todas as
situações sociais, atividades e tarefas relevantes para o exercício
profissional.
Conteúdos:
* Produção de Textos
o Competência
* Elaborar textos organizados em diferentes gêneros, em especial
os necessários à sua formação e exercício profissional (artigos expositivos; artigos
de opinião; artigos de divulgação científica; relatórios analítico-reflexivos
de trabalho; relatos de prática educativa; projetos de investigação didática;
entre outros), sabendo adequá-los aos parâmetros da situação enunciativa (para
quem escreverá, de que lugar social, com qual finalidade, em que lugar/esfera
circulará, em qual portador e veículo será tornado público, em qual gênero se
organizará).
o Habilidades
* Planejar textos organizados em diferentes gêneros, considerando
os parâmetros da situação comunicativa e selecionando os recursos linguísticos
adequados a estes parâmetros.
* Textualizar os conteúdos semânticos levantados no planejamento,
de modo a garantir ao texto coesão e coerência.
* Revisar textos, buscando a obtenção da coesão e coerência dos
mesmos e sua adequação aos parâmetros da situação de comunicação.
* Leitura de Textos o Competência
* Ler e compreender textos organizados em diferentes gêneros, em
especial aqueles relevantes para a sua formação e atuação profissional (artigos
expositivos; artigos de opinião; artigos de divulgação científica; relatórios
analítico-reflexivos de trabalho; relatos de prática educativa; projetos de
investigação didática; verbetes de dicionário e de enciclopédia; artigos
enciclopédicos, textos literários em geral, entre outros), recuperando-lhes o
contexto de produção como condição para uma maior aproximação dos sentidos
pretendidos pelo autor.
o Habilidades
* Realizar antecipações, inferências locais e gerais, verificando
sua pertinência.
* Articular trechos dos textos que lê – inclusive recursos não
verbais, localizando, reduzindo, construindo e generalizando informações.
* Reconhecer valores éticos, morais, estéticos veiculados nos
textos, posicionando-se diante dos mesmos.
* Identificar relações de intertextualidade e interdiscursividade
entre o texto que lê e outros textos.
* Reconhecer nos textos o valor semântico e os efeitos provocados
por recursos linguísticos utilizados neles.
> Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes
(saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e
informar-se sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam
impactos sociais, políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente
social e formador de opinião no âmbito de sua atuação profissional.
Conteúdos:
* Leitura e Produção de textos
o Competência
* Reconhecer a importância de acompanhar a circulação de textos em
diferentes portadores para a ampliação, aprofundamento e revisão de seus conhecimentos
profissionais, bem como para manter-se atualizado em relação às questões
sociais.
o Habilidades
* Reconhecer a legitimidade de determinados meios e recursos de
divulgação de informação.
* Utilizar critérios para validar a pertinência e veracidade das
informações obtidas, posicionando-se criticamente diante das mesmas.
> Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais)
objetos da atividade docente.
> Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem
dos alunos considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
Conteúdos:
* Concepção de Linguagem e de Escrita
o Competências
* Reconhecer a linguagem verbal como forma de ação
interindividual, orientada por finalidades específicas, que se realiza nas
práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos
distintos momentos de sua história.
* Compreender que toda manifestação verbal é orientada por um
conjunto de características definidoras do contexto no qual foi produzida, o
qual determinou as escolhas – conscientes ou não - realizadas pelo enunciador:
lugar social do enunciador, finalidade do discurso, interlocutor ao qual se
destina, esfera na qual o discurso circulará, portador e veículo no qual será
tornado público, gênero no qual será organizado.
* Compreender que a linguagem verbal se realiza por meio de textos
os quais se organizam, inevitavelmente em um gênero.
* Reconhecer a escrita como sistema gráfico de representação da
linguagem – e não código de transcrição da fala -, cujo processo de aprendizado
não é perceptual, mas cognitivo, pressupondo um caminho progressivo de
elaboração de idéias tanto sobre o que representa, quanto sobre de que maneira
representa o que representa.
* Compreender o processo de alfabetização como discursivo e parte
de um processo mais amplo, que é o Letramento.
o Habilidades
* Reconhecer a necessidade de tomar como objeto de ensino na
escola situações de linguagem típicas de diferentes espaços e esferas de circulação,
em especial as que aconteçam em instâncias públicas que não a escolar.
* Analisar a qualidade dos textos em função da sua adequação aos
parâmetros da situação comunicativa definidos.
* Recuperar, por meio da leitura, o contexto provável no qual o
texto foi produzido, como forma de se aproximar dos possíveis sentidos
pretendidos pelo autor.
* Reconhecer as características dos gêneros dos textos que serão
solicitados aos alunos – desde a alfabetização inicial -, de modo que possa
tematizá-las no processo de ensino.
* Selecionar, seriando segundo a complexidade, gêneros e textos
adequados às possibilidades de aprendizagem dos alunos, de maneira a
possibilitar a reflexão sobre o sistema de escrita.
* Propor atividades que permitam aos alunos aprender a produzir
linguagem escrita antes mesmo de saber escrever convencionalmente.
* Eleger, em situações de aprendizagem do sistema, atividades nas
quais os alunos leiam, escutem, produzam textos legítimos e não palavras ou
frases soltas e descontextualizadas.
* Linguagem Oral e Linguagem Escrita: relações e especificidades
o Competências
* Compreender que o que diferencia fundamentalmente a linguagem
oral da linguagem escrita não é a realidade material gráfica ou fônica de seus
discursos, mas a relação colocada entre o momento de produção desse discurso e
o momento de publicização do mesmo, ou seja: o discurso (e o texto) escrito é
planejado, revisado e produzido antes de ser dado a conhecer ao seu interlocutor.
O discurso oral, embora possa ser planejado com antecedência e prever, no
momento de fala, a utilização de recursos de várias naturezas (gráficos,
videográficos, escritos, entre outros), é sempre realizado no mesmo momento em
que é dado a conhecer ao interlocutor.
* Considerar, nas situações que envolvam oralidade, a necessidade
de o aluno articular às demais habilidades, a de obter boa entonação, adequar a
prosódia à interpretação, ter boa dicção para garantir compreensão, regular
altura da voz para poder ser ouvido, utilizar recursos adicionais para
sofisticar a interpretação e cativar o leitor (lenços, trajes, objetos,
instrumentos, em uma contação de história, por exemplo).
o Habilidades
* Diferenciar situações de comunicação oral, escrita e de oralidade,
sabendo quais conteúdos estão implicados no aprendizado de cada uma delas e,
portanto, quais devem ser tomados como objeto de ensino.
* Identificar gêneros de linguagem oral e escrita que devem ser
objeto de ensino no Ciclo I.
* Relacionar sequências de atividades ao ensino de produção de
textos orais ou escritos, organizados em diferentes gêneros.
* Propor situações de ensino nas quais o foco sejam as
características específicas da oralidade.
* Os Conteúdos de Língua Portuguesa
o Competências
* Reconhecer que a materialidade do discurso, os textos, é
definida por aspectos de distintas naturezas - discursiva, pragmática, textual,
gramatical e notacional – os quais devem constituir-se como conteúdo de ensino.
* Compreender que as práticas de linguagem, além de envolverem os
aspectos específicos da realidade material que é o texto, abrangem também
comportamentos, procedimentos e capacidades de produção, escuta e leitura de
textos e, ainda, as capacidades de linguagem fundamentais.
o Habilidades
* Identificar os conteúdos fundamentais de Língua Portuguesa, em
suas especificidades e inter-relações.
* Identificar como aspecto discursivo fundamental, a adequação do
texto ao contexto de produção, tomando essa análise – e o decorrente ajuste do
texto - como prática de ensino regular, incluindo essa condição nos critérios
de avaliação.
* Identificar aspectos textuais básicos, como os aspectos
relativos à coesão textual – tanto referencial, quanto seqüencial – e coerência
– ao tema, ao gênero, assim como os relativos à paragrafação e pontuação.
* Identificar como aspectos gramaticais os relativos à morfologia,
sintaxe, ortoepia, acentuação, ortografia, estilística, como, p.e.,
concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, adequação do tempo
verbal, recursos metafóricos e metonímicos, entre outros.
* Propor – tanto no processo de produção, revisão, ou
leitura/escuta de textos - atividades nas quais sejam tematizados os diferentes
aspectos do conteúdo, considerando-se sempre o funcionamento efetivo da linguagem.
* Identificar a especificidade dos comportamentos, procedimentos e
capacidades de produção, escuta e leitura de textos, reconhecendo-os como
conteúdos de ensino que constituem a proficiência linguística dos alunos.
* Propor atividades nas quais tais aspectos sejam tomados como
conteúdo de ensino.
* Diagnosticar necessidades de aprendizagem referentes ao trabalho
com todos os aspectos linguísticos implicados no processo enunciativo.
> Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o
agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
> Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias
diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as
propostas de trabalho.
> Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de
estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que
necessitam mudanças.
> Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos,
ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Conteúdos:
* Princípios de Organização Curricular
o Competência
* Compreender que os conteúdos a serem trabalhados ao longo do ano
ou de um ciclo de ensino precisam ser distribuídos de acordo com critérios que
permitam uma progressão coerente tanto no que se refere às necessidades de
aprendizagem dos alunos considerando o projeto educativo da escola; quanto no
que tange às possibilidades de aprendizagem colocadas para os mesmos nos
diferentes momentos do processo de conhecimento; quanto no que se refere à
natureza e especificidades dos conteúdos.
o Habilidades
* Reconhecer que o currículo de Língua Portuguesa precisa
organizar-se a partir de critérios que estabeleçam uma progressão entre os
conteúdos.
* Identificar os seguintes critérios como pertinentes e relevantes
para que essa progressão seja estabelecida:
a) possibilidades de aprendizagem dos alunos;
b) grau de complexidade do aspecto a ser tratado (gêneros e textos
mais ou menos complexos, p.e.);
c) tratamento didático que será dado ao conteúdo nos diferentes
momentos do processo de ensino (de aproximação inicial, frequentação
esporádica; aprofundamento, ampliação; realização em colaboração ou
independente, com ou sem apoio de recursos variados – letras móveis, p.e. –
entre outros.);
d) finalidades do projeto educativo, as quais apresentam
necessidades de ensino e de aprendizagem.
Matemática
> Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais)
objetos da atividade docente.
Conteúdos:
* A construção do Conhecimento Matemático
o Competências
* Compreender os processos de construção do conhecimento
matemático, valorizando suas aplicações práticas e também seu caráter abstrato.
* Usar a resolução de problemas e a investigação como eixos metodológicos
para a exploração dos diferentes temas matemáticos, valorizando as estratégias
pessoais de seus estudantes e sabendo fazer intervenções que conduzam à análise
de estratégias mais eficientes.
o Habilidades
* Propor situações de aprendizagem por meio das quais os
estudantes compreendam que a construção de conhecimentos matemáticos, não se dá
como imposição de regras e de procedimentos, mas como fruto de experimentações,
levantamento de hipóteses, validações.
* Identificar estratégias dos estudantes.
* Relacionar estratégias utilizadas pelos alunos na resolução de
problemas a intervenções adequadas do professor.
* Conteúdos matemáticos e didáticos: Números Naturais e Sistema de
Numeração Decimal, Números Racionais nas suas representações fracionária, decimal
e percentual, Operações com Números Naturais e Racionais, Espaço, formas
tridimensionais e bidimensionais, Grandezas e Medidas e Tratamento da
Informação
o Competências
* Conhecer e utilizar os conteúdos matemáticos previstos nas
Orientações Curriculares do Estado de S Paulo para o Ciclo I.
* Buscar a ampliação de conhecimentos didáticos relacionados ao
ensino e à aprendizagem, atualizando-se em relação aos resultados de pesquisas
na área de Educação Matemática.
* Utilizar resultados de pesquisas, na área da educação
matemática, ligados à construção dos números naturais e racionais, aos campos
aditivo e multiplicativo, à resolução de problemas, aos obstáculos
epistemológicos e didáticos, à construção de conhecimentos geométricos,
métricos e estatísticos para a elaboração de situações de ensino.
o Habilidades
* Selecionar atividades a serem realizadas por estudantes dos anos
iniciais do ensino fundamental que evidenciem aplicações práticas do
conhecimento matemático, ligadas ao seu cotidiano, mas também as que busquem
especulações de caráter mais abstrato.
* Procurar regularidades, fazer conjecturas, formular
generalizações e organizar logicamente o pensamento para a resolução de
problemas matemáticos.
* Utilizar para o preparo de seus planos de ensino os resultados
de pesquisa ligados especialmente à construção dos números naturais e
racionais, aos campos aditivo e multiplicativo, à resolução de problemas, a
obstáculos epistemológicos e didáticos, à construção de conhecimentos
geométricos, métricos e estatísticos.
* Analisar a coerência de atividades didáticas com as indicações
produzidas em pesquisas na área de Educação Matemática.
> Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos,
ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Conteúdo:
* O uso de recursos didáticos
o Competência
* Apropriar-se de recursos tecnológicos (calculadora, softwares,
objetos de aprendizagem etc.) que possam contribuir para seu desenvolvimento
profissional e para sua atuação em sala de aula, explorando-os em prol da
aprendizagem dos estudantes.
o Habilidade
* Selecionar recursos didáticos e tecnológicos que potencializem a
construção de conhecimentos matemáticos pelos estudantes e propiciem
aprendizagens significativas nas aulas de Matemática.
> Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o
agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
Conteúdo:
* Gestão da sala de aula de matemática
o Competências
* Comunicar-se matematicamente por meio de diferentes linguagens
(natural, gráfica, figural) explorando diferentes registros de representação e
sabendo realizar conversões entre eles.
* Utilizar as hipóteses que os estudantes formulam sobre ideias e
procedimentos matemáticos para fazer intervenções que façam os alunos avançarem
em seu processo de aprendizagem.
o Habilidades
* Reconhecer a importância de incentivar os estudantes a se
comunicarem nas aulas de Matemática, fazendo uso da leitura e da escrita, de
desenhos, de gráficos, de tabelas e outros recursos de comunicação.
* Identificar boas situações em que os alunos possam expor as
hipóteses que formulam sobre ideias e procedimentos matemáticos.
> Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias
diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as
propostas de trabalho.
> Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de
estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que
necessitam mudanças.
Conteúdo:
* Avaliação em Matemática
o Competência
* Analisar estratégias pessoais das crianças.
o Habilidades
* Utilizar análise dos erros e acertos das crianças para verificar
sua compreensão dos conteúdos matemáticos.
* Eleger estratégias de ensino a partir de resultados de
avaliação.
> Avaliar a eficiência de situações didáticas para a
aprendizagem dos estudantes, envolvendo diferentes conhecimentos presentes no
currículo escolar.
Conteúdo:
* Didática da Matemática
o Competência
* Utilizar critérios para selecionar e organizar atividades
matemáticas a serem realizadas pelos estudantes dos anos iniciais do ensino
fundamental.
o Habilidade
* Identificar critérios para elaborar ou utilizar situações
didáticas adequadas aos objetivos de aprendizagem que pretende atingir,
articulando os diferentes conteúdos matemáticos em variadas modalidades
organizativas.
Conhecimentos Gerais (História, Geografia e Ciências)
> Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes
(saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e informar-se
sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam impactos sociais,
políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente social e formador de
opinião no âmbito de sua atuação profissional.
> Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais)
objetos da atividade docente.
> Pautar decisões e escolhas pedagógicas por princípios éticos
democráticos de modo a não reproduzir discriminações e injustiças.
Conteúdos:
* Cultura e sociedade e ambiente
o Competências
* Compreender o processo histórico de formação da sociedade, da
produção do território, da paisagem e do lugar no Brasil.
* Compreender a sociedade, seus conflitos e sua dinâmica
considerando fatores que a constituem, tais como etnias, cultura, economia,
manifestados no tempo e no espaço e reconhecer a si mesmo como agente social.
* Analisar as relações entre preservação e degradação dos
ambientes naturais, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a força
humana ampliada pelos novos aportes tecnológicos e econômicos que incidem sobre
a natureza e conhecer formas de controle preventivo.
o Habilidades
* Interpretar situações histórico geográficas da sociedade
brasileira referentes à constituição do espaço, do território, da paisagem e/ou
do lugar.
* Comparar propostas para superação dos desafios sociais,
políticos, econômicos e ambientais enfrentados pela sociedade brasileira,
considerando os direitos humanos e a diversidade sócio cultural.
* Analisar propostas de inclusão social promovidas pelas
instituições sociais e políticas, considerando o respeito aos direitos humanos
e à diversidade sociocultural.
* Identificar em textos ou iconografias, elementos constituintes
dos diferentes grupos sociais, considerando suas práticas econômicas e/ou
socioculturais.
* Analisar situações problemas representativas de soluções para
conflitos decorrentes de diferentes formas de discriminação presentes na
sociedade.
* Reconhecer a diversidade étnico-racial brasileira e suas
manifestações e representações.
* Identificar situações relacionadas à crise ambiental
considerando os contextos: mudanças climáticas, contaminação das águas,
desmatamento e perda da biodiversidade.
* Propor soluções para implicações socioambientais representativas
do uso intensivo das tecnologias no meio ambiente terrestre.
* Propor intervenções no ambiente escolar e seu entorno visando ao
controle preventivo para situações de riscos.
* Vida e ambiente: ambiente natural e ambiente construído
o Competência
* Dominar conceitos essenciais para compreensão da temática
ambiental.
o Habilidades
* Identificar textos e /ou figuras animais e plantas
característicos dos principais ecossistemas brasileiros.
* Reconhecer em cadeias e teias alimentares a presença de
produtores, consumidores e decompositores.
* Reconhecer as formas de obtenção de energia pelos seres vivos e
fluxo de energia nos ambientes.
* Reconhecer ações que promovam uso racional dos recursos.
* Terra e universo: o sistema Solar, Terra e Lua
o Competência
* Dominar conceitos essenciais para compreensão dos fenômenos
relacionados ao movimento de translação da Terra em torno do Sol: do sistema
Sol, Terra e Lua da posição do Sol entre as estrelas próximas e sua posição na
galáxia.
o Habilidades
* Identificar nomes, gráficos, símbolos e outras representações
relativas ao sistema Terra-Sol-Lua, aos astros pertencentes aos Sistema Solar,
às estrelas e à nossa galáxia.
* Relacionar diferentes fenômenos cíclicos como a duração dos dias
e anos e as estações do ano, aos movimentos do sistema Sol-Terra e suas
características.
* Saúde
o Competência
* Compreender organismo humano e saúde, relacionando conhecimento
científico, cultura, ambiente e hábitos ou outras características individuais.
o Habilidades
* Interpretar indicadores de saúde e desenvolvimento humano, como
mortalidade, natalidade, longevidade, nutrição, saneamento, renda e
escolaridade, apresentados em gráficos, tabelas e/ou textos.
* Associar os processo vitais do organismo humano (defesa,
manutenção do equilíbrio interno, relações com o ambiente, sexualidade etc.) a
fatores de ordem ambiental, social ou cultural dos indivíduos, seus hábitos ou
outras características pessoais.
* Tecnologia
o Competência
* Compreender conhecimentos científicos e tecnológicos a serviço
da humanidade, identificando riscos e benefícios.
o Habilidade
* Analisar o uso de determinadas tecnologias para solução de
necessidades humanas relacionadas à saúde, moradia, transporte, agricultura,
comunicações etc.
PROFESSOR PEB-II - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO)
E/OU ENSINO MÉDIO
Perfil: Comum a todas as áreas
* Cultura geral e profissional
Uma cultura geral ampla favorece o desenvolvimento da
sensibilidade, da imaginação, a possibilidade de produzir significados e
interpretações do que se vive e de fazer conexões – o que, por sua vez,
potencializa a qualidade da intervenção educativa.
Do modo como é entendida aqui, cultura geral inclui um amplo
espectro de temáticas: familiaridade com as diferentes produções da cultura
popular e erudita e da cultura de massas e atualização em relação às tendências
de transformação do mundo contemporâneo.
A cultura profissional, por sua vez, refere-se àquilo que é
próprio da atuação do professor no exercício da docência. Fazem parte desse
âmbito temas relativos às tendências da educação e do papel do professor no
mundo atual.
* Conhecimentos sobre a dimensão cultural, social, política e econômica
da educação
Este âmbito, bastante amplo, refere-se a conhecimentos relativos à
realidade social e política brasileira e a sua repercussão na educação, ao
papel social do professor, à discussão das leis relacionadas à infância,
adolescência, educação e profissão, às questões da ética e da cidadania, às
múltiplas expressões culturais e às questões de poder associadas a todos esses
temas.
Diz respeito, portanto, à necessária contextualização dos
conteúdos, assim como o tratamento dos Temas Transversais – questões sociais
atuais que permeiam a prática educativa como ética, meio ambiente, saúde,
pluralidade cultural, trabalho, consumo e outras – seguem o mesmo princípio: o
compromisso da educação básica com a formação para a cidadania e buscam a mesma
finalidade: possibilitar aos alunos a construção de significados e a necessária
aprendizagem de participação social.
Igualmente, políticas públicas da educação, dados estatísticos,
quadro geral da situação da educação no país, relações da educação com o trabalho,
relações entre escola e sociedade são informações essenciais para o
conhecimento do sistema educativo e, ainda, a análise da escola como
instituição – sua organização, relações internas e externas – concepção de
comunidade escolar, gestão escolar democrática, conselho de escola e proposta
pedagógica da escola, entre outros.
* Conhecimento pedagógico
Este âmbito refere-se ao conhecimento de diferentes concepções
sobre temas próprios da docência, tais como, currículo e desenvolvimento
curricular, transposição didática, contrato didático, planejamento, organização
de tempo e espaço, gestão de classe, interação grupal, criação, realização e
avaliação das situações didáticas, avaliação da aprendizagem dos alunos,
consideração de suas especificidades, trabalho diversificado, relação
professor-aluno, análises de situações educativas e de ensino complexas, entre
outros. São deste âmbito, também, as pesquisas dos processos de aprendizagem
dos alunos e os procedimentos para produção de conhecimento pedagógico pelo
professor.
* Conhecimentos sobre crianças, jovens e adultos
A formação de professores deve assegurar o conhecimento dos
aspectos físicos, cognitivos, afetivos e emocionais do desenvolvimento
individual tanto de uma perspectiva científica quanto à relativa às
representações culturais e às práticas sociais de diferentes grupos e classes
sociais. Igualmente relevante é a compreensão das formas diversas pelas quais
as diferentes culturas atribuem papéis sociais e características psíquicas a
faixas etárias diversas.
A formação de professores deve assegurar a aquisição de
conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e sobre a forma como diferentes
culturas caracterizam as diferentes faixas etárias e sobre as representações
sociais e culturais dos diferentes períodos: infância, adolescência, juventude
e vida adulta. Igualmente importante é o conhecimento sobre as peculiaridades
dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.
Para que possa compreender quem são seus alunos e identificar as
necessidades de atenção, sejam relativas aos afetos e emoções, aos cuidados
corporais, de nutrição e saúde, sejam relativas às aprendizagens escolares e de
socialização, o professor precisa conhecer aspectos psicológicos que lhe
permitam atuar nos processos de aprendizagem e socialização; ter conhecimento
do desenvolvimento físico e dos processos de crescimento, assim como dos
processos de aprendizagem dos diferentes conteúdos escolares em diferentes
momentos do desenvolvimento cognitivo, das experiências institucionais e do
universo cultural e social em que seus alunos se inserem. São esses
conhecimentos que o ajudarão a lidar com a diversidade dos alunos e a trabalhar
na perspectiva da escola inclusiva.
É importante que, independentemente da etapa da escolaridade em
que o professor vai atuar, ele tenha uma visão global sobre esta temática,
aprofundando seus conhecimentos sobre as especificidades da faixa etária e das
práticas dos diferentes grupos sociais com as quais vai trabalhar.
Competências do professor PEB-II
1. Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e
aprendizagem na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as
instituições de ensino e atuar sobre ele.
2. Situar a escola pública no seu ambiente institucional e
explicar as relações (hierarquias, articulações, obrigatoriedade, autonomia)
que ela mantém com as diferentes instâncias da gestão pública, utilizando
conceitos tais como:
* sistema de ensino; sistema de ensino estadual e municipal;
* âmbitos da gestão das políticas educacionais - nacional,
estadual e municipal, MEC, Secretarias Estaduais e Municipais, Conselho
Nacional de Educação, Conselhos Estaduais de Educação;
3. Reconhecer a importância de participação coletiva e cooperativa
na elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação da Proposta Pedagógica e
curricular da escola, identificando formas positivas de atuação em diferentes
contextos da prática profissional, além da sala de aula.
4. Compreender a natureza dos fatores socioeconômicos que afetam o
desempenho do aluno na escola e identificar ações para trabalhar com esses
impactos externos, seja para aproveitá-los como enriquecimento dos conteúdos
curriculares seja para atenuar eventuais efeitos negativos.
5. Compreender o significado e a importância do currículo para
garantir que todos os alunos façam um percurso básico comum e aprendam as
competências e habilidades que têm o direito de aprender.
6. Diante de informações gerais sobre a escola, a idade da turma,
a etapa (Fundamental ou Médio) e o ano/série, bem como sobre os recursos
pedagógicos existentes e outras condições pertinentes da escola, propor
sequências didáticas de sua disciplina, nas quais sejam explicitadas e
explicadas o que o aluno deverá aprender com a situação proposta:
* o conteúdo a ser aprendido e as competências e habilidades a ele
associados;
* as estratégias a serem adotadas;
* os materiais e recursos de apoio à aprendizagem;
* as formas de agrupamento dos alunos nas atividades previstas;
* as atividades de professor e aluno distribuídas no tempo, de
modo a ficar claro o percurso a ser realizado para que a aprendizagem aconteça;
* o tipo de acompanhamento que o professor deve fazer ao longo do
percurso;
* as estratégias de avaliação e as possíveis estratégias de
recuperação na hipótese de dificuldades de aprendizagem.
7. Demonstrar domínio de conceitos que envolvem as questões sobre
violência na escola e no seu entorno, de bulling e de indisciplina geral.
8. Incentivar o desenvolvimento do espírito crítico dos alunos e
de toda a comunidade escolar, preparando-os para enfrentar os conflitos
sociais, as desigualdades, o racismo, o preconceito e à questão ambiental.
9. Compreender os mecanismos institucionais de monitoramento de
desempenho acadêmico dos alunos, ao longo de sua trajetória escolar, tais como:
* organização em ciclos;
* progressão continuada;
* recuperação da aprendizagem conforme organizado no sistema de
ensino público do Estado de São Paulo.
10. Demonstrar domínio de processos de ação e investigação que
possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica.
Habilidades do professor PEB-II
1. Identificar as novas demandas que a sociedade do conhecimento
está colocando para a educação escolar.
2. Identificar, dada uma situação problema, formas de atuação
docente, possíveis de serem implementadas, considerando o contexto das
políticas de currículo da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, nas
dimensões sala de aula e escola.
3. Identificar a composição, os papéis e funções da equipe de uma
escola e as normas que devem reger as relações entre os profissionais que nela
trabalham.
4. Reconhecer principais leis e normas que regulamentam a
profissão de professor, sendo capaz de identificar as incumbências do
professor, tal como prescritas pelo Art. 13 da LDB, em situações concretas que
lhe são apresentadas.
5. Diante de um problema de uma escola caracterizada, indicar os
aspectos que devem ser discutidos e trabalhados coletivamente pela equipe
escolar, segundo a legislação.
6. Identificar os diferentes componentes da Proposta Pedagógica.
7. Identificar práticas educativas que levem em conta as
características dos alunos e de seu meio social, seus temas e necessidades do
mundo contemporâneo e os princípios, prioridades e objetivos da Proposta
Pedagógica.
8. Compreender as fases de desenvolvimento da criança e do jovem e
associar e explicar como a escola e o professor devem agir para adequar o
ensino e promover a aprendizagem em cada uma dessas etapas.
9. Identificar e justificar a importância dos organizadores de
situações de aprendizagem (competências e habilidades que os alunos deverão
constituir; conteúdos curriculares selecionados; atividades do aluno e do
professor; avaliação e recuperação).
10. Reconhecer estratégias para gerenciar o tempo em sala de aula,
nas seguintes situações, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos
das atividades propostas e as características dos próprios conteúdos:
* Existência de alunos que aprendem mais depressa e alunos mais
lentos;
* Tempo para dar conta do conteúdo previsto no plano de trabalho
(anual, bimestral, semanal);
* Sugerir e explicar formas de agrupamento dos alunos, indicando
as situações para as quais são adequadas.
11. Utilizar estratégias e instrumentos diversificados de
avaliação da aprendizagem e, a partir de seus resultados, reconhecer propostas
de intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes
capacidades dos alunos;
12. Compreender o significado das avaliações externas – nacionais
e internacionais – que vêm sendo aplicadas no Brasil e reconhecer alcances e
limites do uso dos resultados que o país vem apresentando nessas avaliações na
última década.
13. Identificar as principais características do SARESP após suas
modificações de 2007.
14. Interpretar adequadamente o IDEB e o IDESP – como se
constroem, para que servem, o que significam para a educação escolar brasileira
e paulista.
15. Diante de situações-problema relativas às relações
interpessoais que ocorrem na escola, identificar a origem do problema e as
possíveis soluções.
16. Identificar os diferentes componentes que organizam os planos
de ensino dos professores, nas diferentes disciplinas.
17. Identificar estratégias preventivas e precauções que serão
utilizadas no âmbito da escola e nos planos de cada professor, em relação aos
temas de violência na escola e no entorno dela.
18. Reconhecer a existência de diferentes formas de violência:
simbólica, física e psicológica.
19. Caracterizar as diferentes modalidades de recuperação da
aprendizagem e seus objetivos específicos.
20. Identificar as principais características do regime de
progressão continuada e as vantagens apresentadas na legislação, que institui a
organização escolar em ciclos, do sistema de ensino público do Estado de São
Paulo.
21. Identificar o espaço de trabalho coletivo – HTPC, como espaço
de enriquecimento da prática docente e de participação em ações de formação
continuada.
Perfil: Língua Portuguesa
Ensinar português é respeitar, antes de tudo, a língua que o aluno
traz. É saber não emudecê-lo em sua enunciação. É interagir com seus
enunciados, fazendo aí ampliar a palavra que garante a expressão genuína da
relação eu-outro.
Esse professor e esse aluno devem construir juntos saberes e
fazeres que os levem a compartilhar conhecimentos da língua e da literatura,
vivenciar experiências tanto na grandeza da dimensão social, quanto no mergulho
das singularidades do eu.
Só assim se constroem sentidos e significados.
Só assim se tece a ética da convivência, firmada no compromisso da
liberdade.
Saber lidar com o movimento pendular entre teoria e prática, tendo
como norte o ato didático, é buscar intencionalidades para que os conteúdos
sejam problematizados e as formas ajustadas em processos de criação.
Competências do professor de Língua Portuguesa
1. Conhecer, compreender e problematizar o fenômeno linguístico e
o literário nas dimensões discursiva, semântica, gramatical e pragmática.
2. Construir um olhar dialético, no espaço didático, entre o que é
intrinsecamente linguístico e as instâncias subjetivas e sociais.
3. Reconhecer as múltiplas possibilidades de construção de
sentidos, em situações de produção e recepção textuais.
4. Construir intertextualidades, analisando tema, estrutura
composicional e estilo de objetos culturais em diferentes linguagens, tais como
literatura, pintura, escultura, fotografia e textos do universo digital.
5. Reconhecer os pressupostos teóricos que embasam os conceitos
fundantes da disciplina na práxis didática dos processos de ensino e de
aprendizagem.
6. Ampliar sua história de leitor, desenvolvendo maior autonomia e
fruição estética.
7. Refletir sobre a prática docente, articulando dialogicamente os
sujeitos envolvidos, os materiais pedagógicos, as metodologias adequadas e os
procedimentos de avaliação.
8. Reconhecer o ato didático como processo dinâmico de
investigação, intencionalidade e criação.
9. Saber criar situações didáticas que favoreçam a autonomia, a
liberdade e a sensibilidade do aluno.
10. Desenvolver uma atuação profissional pautada pela ética e pela
responsabilidade das interações sociais.
Habilidades do professor de Língua Portuguesa
1. Estabelecer relações entre diferentes teorias sobre a
linguagem, reconhecendo a pluralidade da natureza, da gênese e da função de
formas de expressão verbais e não verbais.
2. Reconhecer a língua como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e de experiências humanas manifestas nas formas de sentir,
pensar e agir na vida social, com base na análise de sua constituição e
representação simbólica.
3. Identificar e justificar marcas de variação linguística,
relativas aos fatores geográficos, históricos, sociológicos e técnicos; às
diferenças entre a linguagem oral e a escrita; à seleção de registro em
situação interlocutiva (formal, informal); aos diversos componentes do sistema
linguístico em que a variação se manifesta: na fonética, no léxico, na
morfologia e na sintaxe.
4. Justificar a presença de variedades linguísticas em registros
de fala e de escrita, nos seguintes domínios: sistema pronominal; sistema
verbal e emprego dos tempos verbais; casos de concordância e regência nominal e
verbal para recuperação de referência e manutenção da coesão do texto.
5. Analisar as implicações discursivas decorrentes de possíveis
relações estabelecidas entre forma e sentido, por meio de recursos expressivos:
utilização de recursos sintáticos e morfológicos que permitam alterar o sentido
da sentença para expressar diferentes pontos de vista.
6. Identificar e justificar o uso de recursos lingüísticos
expressivos em textos, relacionando-os às intenções do enunciador, articulando
conhecimentos prévios e informações textuais, inclusive as que dependem de
pressuposições e inferências (semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto,
para explicar ambiguidades, ironias e expressões figuradas, opiniões e valores
implícitos, bem como as intenções do enunciador / autor.
7. Analisar, comparar e justificar os diferentes discursos, em
língua falada e em língua escrita, observando sua estrutura, sua organização e
seu significado relacionado às condições de produção e recepção.
8. Articular informações linguísticas, literárias e culturais,
estabelecendo relações entre linguagem e cultura, comparando situações de uso
da língua em diferentes contextos históricos, sociais e espaciais e reconhecendo
as variedades lingüísticas existentes e os vários níveis e registros de
linguagem.
9. Relacionar o texto literário com os problemas e concepções
dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os problemas e
concepções do momento presente.
10. Analisar criticamente as obras literárias, não somente por
meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela
aplicação das categorias de diferentes obras de crítica e de teoria literárias.
11. Analisar criticamente textos literários e identificar a
intertextualidade (gêneros, temas e representações) nas obras da literatura em
língua portuguesa.
12. Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com
outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem.
13. Reconhecer e valorizar a expressão literária popular,
estabelecendo diálogos intertextuais com a produção literária erudita,
identificando e justificando pela análise de texto, formas e modos de
representação linguística do imaginário coletivo e da cultura.
14. Identificar as características de textos em linguagens verbais
e não verbais, analisando e comparando suas especificidades na transposição de
uma para outra.
15. Analisar criticamente propostas curriculares de Língua e
Literatura para a Educação Básica, identificando os pressupostos teóricos nos
processos de ensino e de aprendizagem de Língua Portuguesa, com base na
metodologia indicada no Currículo do Estado de São Paulo para Língua
Portuguesa.
16. Identificar a aplicação adequada de diferentes experiências
didáticas para solucionar problemas de ensino e de aprendizagem de produção de
texto escrito na escola, justificando os elementos relevantes e as estratégias
utilizadas.
17. Identificar e justificar o uso adequado de diferentes teorias
e métodos de leitura, em análise de casos, para resolver problemas relacionados
ao ensino e à aprendizagem de leitura na escola.
18. Identificar e justificar o uso de materiais didáticos em
diferentes experiências de ensino e de aprendizagem de língua e literatura,
reconhecendo os elementos relevantes e as estratégias adequadas.
19. Identificar e justificar estratégias de ensino, em análise de
casos, que favoreçam o processo criativo e a autonomia do aluno.
20. Justificar estratégias de ensino, em análises de casos, que
possibilitem a fruição estética de objetos culturais.
Perfil: Arte
A Arte é área de trânsito entre fronteiras do conhecimento. As
diversas linguagens artísticas são manifestações da dimensão simbólica do ser
humano. A articulação das diversas linguagens (gestual, visual, sonora,
corporal, verbal) e seus usos cotidianos se reflete na especificidade da
experiência estética através das formas de Arte, que geram um tipo particular
de conhecimento, diferente dos conhecimentos científicos, filosóficos, religiosos,
um conhecimento humano, articulado no âmbito da sensibilidade, da percepção, da
imaginação e da cognição.
Os processos de ensino-aprendizagem da arte pressupõem um
professor capaz de refletir acerca de sua prática e de agir intencionalmente,
guiando-se por princípios éticos e humanísticos, um professor que se revê no
processo, aperfeiçoa-se na práxis educadora e constrói-se com seus alunos. Sua
prática é inovadora, feita de materiais objetivos e subjetivos, do sonho e da
realidade, do possível e do utópico, e está fundamentada em conhecimentos
construídos durante sua trajetória.
Como agente dos processos de produção e de recepção, o professor
concebe a aula de Arte como proposições de experiências estéticas e artísticas,
organizadas em torno do princípio dialógico, atento às histórias de vida de
seus educandos e ao seu direito de conhecer e desfrutar do patrimônio cultural
da humanidade. Lapidando suas potencialidades, oferece oportunidades e desafios
para que eles criem, se expressem, leiam o mundo ao seu redor e ajam sobre ele.
Assim, esse professor estabelece relações entre arte, conhecimento
e cultura; cultiva o diálogo, a curiosidade, a cooperação, a pesquisa, a
experimentação, a inventividade e a elaboração e instaura processos de
concepção e de realização de projetos significativos para os alunos e a
comunidade em que vive.
Para isto, o professor deve respeitar os eixos epistemológicos do
teatro, da música, da dança, das artes visuais e promover a articulação com as
demais linguagens artísticas, possibilitando um entendimento mais acurado das
relações transversais e interdisciplinares que a Arte é capaz de estabelecer
com outros campos de conhecimento.
Competências do professor de Arte
1. Promover o processo simbólico inerente ao ser humano através
das linguagens gestual, visual, sonora, corporal, verbal em situações de
produção e apreciação, construindo com os alunos a relação dialética entre o eu
e o outro, entre diferentes contextos culturais e diante de múltiplas manifestações
artísticas.
2. Compreender os eixos epistemológicos do teatro, da música, da
dança e das artes visuais.
3. Ler e operar as relações entre forma-conteúdo em diálogo com a
materialidade (matérias, suportes, ferramentas e procedimentos) nas linguagens
das artes visuais, da dança, da música e do teatro.
4. Compreender, ampliar e construir conceitos sobre as linguagens
da arte a partir de saberes estéticos, artísticos e culturais, tais como:
história da arte, filosofia da arte, práticas culturais, relações entre arte e
sociedade e o fazer artístico.
5. Valorizar os patrimônios culturais materiais e imateriais,
promover a educação patrimonial e instigar a frequentação às salas de
espetáculos e concertos, museus, instituições culturais e acontecimentos de
cada região.
6. Trabalhar a intertextualidade e a interdisciplinaridade
relacionando as diferentes formas de arte (teatro, dança, música e artes
visuais) às demais áreas do conhecimento.
7. Compreender e pesquisar processos de criação em arte na construção
de poéticas pessoais, coletivas ou colaborativas.
8. Compreender a aula de arte como um processo dinâmico, um ato
comunicativo dialógico, ético e estético e como espaço de constituição de seres
humanos dotados de autonomia, sensibilidade, criticidade e inventividade.
9. Refletir a respeito da prática docente, considerando
dialogicamente os sujeitos envolvidos, os materiais pedagógicos, os
procedimentos de avaliação e as metodologias adequadas, superando a dicotomia
entre teoria e prática e colocando-se como agente dos processos de produção e
de recepção que ampliam seus conhecimentos e vivências nos campos da arte e da
educação.
10. Empenhar-se na construção de uma práxis docente social e
humana que reconhece o valor da experiência, do diálogo, da sensibilidade, da
pesquisa, da imaginação, da experimentação e da criação, no exercício docente e
nos processos formativos em arte.
Habilidades do professor de Arte
1. Demonstrar atualização em relação à produção artística
contemporânea brasileira e estrangeira em sua multiplicidade de manifestações.
2. Demonstrar competência estética, reconhecendo processos que
envolvem criação, pesquisa, experimentação, produção e apreciação, superando a
dicotomia entre teoria e prática.
3. Demonstrar capacidade de ler, interpretar, criticar, relacionar
e analisar comparativamente formas de arte produzidas em diferentes linguagens.
4. Demonstrar capacidade de ler e analisar criticamente as formas
de arte, identificar e reconhecer situações de intertextualidades entre as
diversas linguagens artísticas e entre elas e outras áreas de conhecimento.
5. Demonstrar capacidade de leitura, interpretação e compreensão
de elementos visuais, sonoros, gestuais e sígnicos, nos mais variados textos
verbais e não-verbais, interagindo, analisando, questionando, avaliando,
reagindo à cultura visual, às sonoridades, aos gestos de pessoas e grupos, às
diferentes mídias, à cultura de massa e à sociedade de consumo.
6. Reconhecer processos e experiências que valorizem a
singularidade dos saberes populares e eruditos como fruto da intensa interação
do ser humano consigo mesmo, com o outro, com seu meio, sua cultura e com seu
tempo e espaço.
7. Demonstrar conhecimento de instrumentos que permitam
identificar as características de seus alunos e a comunidade onde vivem,
buscando aproximações e modos de acesso aos seus universos, instigando o
contato significativo com a arte.
8. Reconhecer experiências que despertem a curiosidade do aluno em
conhecer, fruir e fazer arte e contribuam para a ampliação de seu universo
artístico e cultural.
9. Analisar e avaliar os processos criativos do/com o aluno a
partir do eixo epistemológico da linguagem da música, do teatro, da dança ou
das artes visuais, ao desenvolver projetos nas linguagens específicas e também
projetos interdisciplinares entre as linguagens artísticas e com as outras
áreas de conhecimento do currículo.
10. Ser capaz de operar com a linguagem artística de sua formação,
com a especificidade de seus saberes e fazeres, contribuindo para o seu
aprofundamento e as potenciais relações com as demais linguagens, especialmente
por meio de conceitos abordados na proposta curricular.
11. Identificar experiências artísticas e estéticas que propiciem
a ampliação do olhar, a escuta, a sensibilidade e as possibilidades de ação dos
alunos e que indiquem a importância da escuta e da observação dos professores
em relação às respostas dos alunos às ações propostas.
12. Identificar referenciais teóricos e recursos didáticos
disponíveis, de acordo com as características dos contextos educativos, às
necessidades dos alunos e às propostas educativas.
13. Demonstrar capacidade em operar com conceitos, conteúdos,
técnicas, procedimentos, materiais, ferramentas e instrumentos envolvidos nos processos
de trabalho propostos nas linguagens das artes visuais, da dança, da música e
do teatro, compreendendo e articulando diferentes teorias e métodos de ensino
que permitam a transposição didática dos conhecimentos sobre arte para
situações de sala de aula.
14. Reconhecer e justificar a utilização de propostas que
apresentem problemas relacionados à arte e estimulem o espírito investigativo,
o desenvolvimento cognitivo e a práxis criadora dos alunos.
15. Ser capaz de operar com a práxis educativa em arte envolvendo
o trabalho colaborativo com seus pares e a comunidade escolar de modo a buscar
ultrapassar os limites e desafios apresentados pelas realidades escolares.
16. Demonstrar conhecimento sobre a mediação cultural no modo de
organizar, acompanhar e orientar visitas a museus e mostras de arte,
apresentações de espetáculos de teatro, música e dança, exibições de filmes,
visitas a ateliês de artistas, entre outros, para aproximação entre as
manifestações artísticas e a experiência estética dos alunos vivenciadas em
sala de aula e na vida cotidiana.
17. Identificar e justificar a realização de projetos que
propiciem a conquista da autonomia da expressão artística dos alunos e
alimentem o desenvolvimento de ações que se estendam para além da sala de aula
e do espaço escolar.
18. Demonstrar conhecimento no campo da história do ensino da arte
no Brasil, bem como as diversas teorias e propostas metodológicas que
fundamentam as práticas educativas em arte.
19. Identificar e selecionar processos de formação contínua,
buscando modos de atualizar-se, participando da vida cultural de sua região.
20. Analisar criticamente propostas curriculares de Arte e
participar dos debates e processos de formação contínua oferecidos pelas
instituições culturais e educacionais.
Perfil: Educação Física
Ensinar Educação Física é tratar pedagogicamente dos conteúdos
culturais relacionados às práticas corporais. É reconhecer o patrimônio
disponível na comunidade para aprofundá-lo, ampliá-lo e qualificá-lo
criticamente. O ensino da Educação Física proporciona aos alunos melhores
condições para usufruto, participação, intervenção e transformação das
manifestações da cultura de movimentos. Recorre à situações didáticas que
promovem a análise e a interpretação dos jogos, danças, ginásticas, lutas e
esportes, concebidos como textos historicamente produzidos e reproduzidos pelos
diversos grupos que coabitam a sociedade. Portanto, significa conhecer o
contexto no qual são produzidas estas práticas corporais, tratar
pedagogicamente este conteúdo específico, conhecer os alunos e o currículo
(programa de ensino), promover práticas de avaliação que levem o aluno ao
conhecimento de si, da vida em grupo, da aprendizagem de conteúdos e da ética.
Nas aulas, os artefatos culturais receberão, quando necessário, novos sentidos
e significados, a fim de que se estabeleçam as condições necessárias para um
diálogo respeitoso entre os alunos e destes com a pluralidade de formas
expressivas presente na paisagem social.
Competências do professor de Educação Física
1. Reconhecer as manifestações da cultura corporal como formas
legítimas de expressão de um determinado grupo social, bem como artefatos
históricos, sociais e políticos.
2. Conhecer e compreender a realidade social para nela intervir,
por meio da produção e ressignificação das manifestações e expressões do
movimento humano com atenção à variedade presente na paisagem social.
3. Demonstrar atitude crítico-reflexiva perante a produção de
conhecimento da área, visando obter subsídios para o aprimoramento constante de
seu trabalho no âmbito da Educação Física escolar.
4. Ser conhecedor das influências sócio-históricas que conferem à
cultura de movimentos sua característica plástica e mutável.
5. Dominar os conhecimentos específicos da Educação Física e suas
interfaces com as demais disciplinas do currículo escolar.
6. Relacionar os diferentes atributos das práticas corporais
sistematizadas às demandas da sociedade contemporânea.
7. Dominar métodos e procedimentos que permitam adequar as
atividades de ensino às características dos alunos, a fim de desenvolver
situações didáticas que potencializem o enriquecimento da linguagem corporal
por meio da participação democrática.
8. Demonstrar capacidade de resolver problemas concretos da
prática docente e da dinâmica da instituição escolar, zelando pela aprendizagem
e pelo desenvolvimento do educando.
9. Considerar criticamente características, interesses,
necessidades, expectativas e diversidades presentes na comunidade escolar nos
momentos de planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades de ensino.
10. Ser capaz de articular no âmbito da prática pedagógica os
objetivos e a prática pedagógica da Educação Física com o projeto da escola.
Habilidades do professor de Educação Física
1. Analisar criticamente as orientações da Proposta Curricular de
Educação Física e sua adequação para a Educação Básica.
2. Identificar em diferentes relatos de experiências didáticas, os
elementos relevantes às estratégias de ensino adequadas.
3. Identificar dificuldades e facilidades apresentadas pelos
alunos por ocasião do desenvolvimento de atividades de ensino.
4. Reconhecer nas diferentes teorias e métodos de ensino as que
melhor permitem a transposição didática de conhecimentos sobre os jogos,
esportes, danças, lutas e ginásticas para a Educação Básica.
5. Reconhecer aspectos biológicos, neurocomportamentais e sociais
aplicáveis em situações didáticas, que permitam trabalhar a Educação Física na
perspectiva do currículo.
6. Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos da Proposta
Curricular de Educação Física, a fim de subsidiar a reflexão constante sobre a
própria prática pedagógica.
7. Identificar estratégias de ensino que favoreçam a criatividade
e a autonomia do aluno.
8. Analisar criticamente os conhecimentos da cultura de movimento
disponíveis aos alunos, discriminando os procedimentos que utilizaram para
acessá-los.
9. Identificar instrumentos que possibilitem a coleta de
informações sobre o patrimônio cultural da comunidade, visando um diagnóstico
da realidade com vistas ao planejamento de ensino.
10. Interpretar contextos históricos e sociais de produção das
práticas corporais.
11. Reconhecer e valorizar a expressão corporal dos alunos, bem
como do seu desenvolvimento em contextos sociais diferenciados, estabelecendo
relações com as demais práticas corporais presentes na sociedade.
12. Analisar criticamente a presença contemporânea maciça das
práticas corporais, fazendo interagir conceitos e valores ideológicos.
13. Identificar as diferentes classificações dos jogos, esportes,
danças, lutas e ginásticas e os elementos que as caracterizam.
14. Reconhecer os fundamentos das diversas funções atribuídas às
práticas corporais (lazer, educação, melhoria da aptidão física e trabalho).
15. Relacionar as modificações técnicas e táticas das modalidades
esportivas às transformações sociais.
16. Analisar os recursos gestuais utilizados pelos alunos durante
as atividades e compará-los com os gestos específicos da cada tema.
17. Identificar as formas de desenvolvimento, manutenção e
avaliação das capacidades físicas condicionantes.
18. Identificar as variáveis envolvidas na realização de
atividades físicas voltadas para a melhoria do desempenho.
19. Identificar a organização das diferentes manifestações
rítmico-expressivas presentes na sociedade.
20. Analisar os reflexos do discurso midiático na construção de
padrões e estereótipos de beleza corporal e na espetacularização do esporte.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Aprender uma língua estrangeira se mostra relevante pela utilidade
desse conhecimento e dessa habilidade para a vida das pessoas e,
principalmente, pela experiência marcante e enriquecedora de vivenciar o outro,
sejam eles os vários outros das línguas estrangeiras, ou os vários outros de
uma mesma língua estrangeira. Desse modo, aprender uma língua estrangeira
amplia a percepção sobre como os sentidos se constroem contextualmente e sobre
a heterogeneidade que marca a linguagem, a língua e a comunicação; amplia, também,
a percepção da diversidade cultural e social presente nas relações
estabelecidas no universo da linguagem.
Ressalte-se que essas aprendizagens assumem sua verdadeira razão
de ser quando possibilitam que o aluno-cidadão dialogue criticamente com outras
culturas e com a sua própria; essa possibilidade oferece ao aprendiz a
percepção crítica de que embora a heterogeneidade e a variação sejam
características da linguagem, tais variações não são livres e aleatórias e sim
determinadas e restritas por contextos sociais específicos. Dessa maneira, as
formas linguísticas e culturais do eu e do outro originam e pertencem cada qual
a contextos diferentes, não podendo ser considerados melhores ou priores, mais
desejáveis ou menosdesejáveis independente de seus contextos.
Sendo assim, ensinar uma língua estrangeira significa ensinar a
lidar com a heterogeneidade, a diversidade e a diferença, compreendendo a
relação dialógica eu-outro inerente à comunicação, à linguagem e às relações
que se estabelecem cultural e socialmente. Significa também conhecer a relação
entre a teoria e a prática e estar atento para a dinâmica entre ambas. Isso
permite que o professor permanentemente seja protagonista de sua ação e tome,
com autonomia e responsabilidade, as decisões pedagógicas que concorrem para a
realização de seu trabalho e a consecução de seus objetivos. Ensinar uma língua
estrangeira no mundo de hoje significa, ainda, promover uma formação de pessoas
- alunos e cidadãos - com mente aberta para conhecimentos novos, para maneiras
diferentes de pensar e ver o mundo, por meio da aprendizagem e conhecimento de
uma língua estrangeira.
Competências do professor de Língua Estrangeira Moderna - Inglês
1. Conhecer e avaliar criticamente a presença das LEMs, em
especial da língua inglesa, na cultura e na vida em sociedade, e articular essa
presença ao despertar do interesse e à instauração do desejo de aprender.
2. Compreender um texto (oral ou escrito) em língua inglesa que
aborde tanto temas concretos quanto abstratos, incluindo discussões
educacionais pertinentes a seu campo de especialização, bem como compreender as
relações entre o texto e seu contexto de produção.
3. Produzir textos (orais ou escritos) em língua inglesa claros
sobre uma gama de assuntos e explicar um ponto de vista mostrando vantagens e
desvantagens sob vários aspectos.
4. Compreender a linguagem como uma prática social, o que a torna
heterogênea considerando-se que ela se constrói dentro de contextos variados,
em que há diversidade cultural e social e reconhecer as múltiplas
possibilidades de construção de sentidos, considerando-se que a linguagem é
produzida de forma situada e contextual.
5. Compreender e analisar as intertextualidades e multimodalidades
inerentes à linguagem e à comunicação na sociedade atual, tanto na língua
materna quanto nas línguas estrangeiras.
6. Compreender que o ensino de língua inglesa na escola deve, além
do focalizar os objetivos linguísticos e instrumentais, considerar objetivos
educacionais e culturais.
7. Refletir sobre o papel educacional da língua inglesa no
currículo escolar, reconhecendo que seu espaço didáticopedagógico lhe oferece
possibilidades de investigação sobre a sua prática em um exercício de
autonomia, criação e crítica, e estando sempre apto e pronto a aprender.
8. Compreender o valor da construção de conhecimento realizada
conjuntamente entre professor e alunos e promover procedimentos didáticos,
metodológicos e de avaliação adequados para criar na sala de aula um ambiente e
processos propícios para a aprendizagem.
9. Perceber que a leitura e a escrita são atividades culturais e
sociais - em que relações, visões de mundo e convenções são partilhadas - e, ao
mesmo tempo, atividades individuais - em que estão envolvidas imaginação,
criatividade e emoções.
10. Compreender a importância do diálogo e da interação com
professores de outros componentes curriculares de forma a garantir conteúdos e
atividades que contribuam para a educação global dos aprendizes.
Habilidades do professor de Língua Estrangeira Moderna - Inglês
1. Identificar situações coletivas de diálogo, bem como situações
de interação em pequenos grupos, que promovem a autonomia dos alunos,
ajudando-os a planejar, realizar e avaliar atividades articuladas em torno de
textos (orais ou escritos) em língua inglesa.
2. Reconhecer entre situações propostas aquelas que promovem o
diálogo e a aproximação entre temáticas e conteúdos curriculares e contextos da
escola e realidade do aluno.
3. Identificar as contribuições de diferentes ferramentas de apoio
didático (Cadernos do Aluno e do Professor, dicionários bilíngues e
monolíngues, livros didáticos e paradidáticos, equipamentos audiovisuais,
laboratório de informática) para a promoção da aprendizagem.
4. Indicar, dentre dispositivos didáticos de diferenciação, aqueles
que acolhem a diversidade no âmbito do grupo-classe, sem reduzir as situações
de aprendizagem à tradução literal de textos ou à confecção de listas bilíngues
de vocabulário.
5. Compreender as tecnologias da informação e da comunicação como
elos que aproximam as vivências com a língua inglesa que os alunos têm fora da
escola daquelas que são promovidas no interior da sala de aula.
6. Reconhecer, em situações de sala de aula, as concepções de
língua, de ensino e de aprendizagem que subsidiam as práticas, distinguindo
aquelas associadas a objetivos estritamente linguísticos daquelas que combinam
objetivos linguísticos, culturais e educacionais.
7. Reconhecer e interpretar as limitações de práticas pedagógicas
bastante difundidas como atividade principal, tais como a tradução e a
reprodução de textos (da lousa ou de outro suporte para o caderno).
8. Indicar alternativas de práticas pedagógicas que apresentem
maior sintonia entre os objetivos do currículo e as condições do contexto de
ensino de Língua Estrangeira Moderna.
9. Relacionar os temas e conteúdos previstos no currículo de
língua inglesa às possibilidades de construção, análise e problematização de
visões de mundo.
10. Interpretar criticamente a diversidade de perspectivas da
língua inglesa no mundo e na história (inglês nativo e não nativo, inglês como
língua franca, inglês como língua internacional, inglês como língua global) e
relacionar essas perspectivas aos objetivos de ensino da língua.
11. Indicar situações didáticas que promovam e estimulem formas
adequadas e novas de aprender a aprender.
12. Identificar as relações entre oralidade e escrita, tanto em
suas dimensões sociodiscursivas, como na representação gráfica de fonemas.
13. Analisar estrutura, organização e significação de textos
(descritivos, narrativos e argumentativos), em língua inglesa.
14. Indicar estratégias de leitura que destaquem as relações entre
um texto e seu contexto de produção, e justificar essa indicação com base na
análise de elementos do próprio texto.
15. Identificar estratégias de leitura que destaquem a diferenças
entre o contexto de leitura e o contexto de produção do texto.
16. Inferir o objetivo de um texto e a quem ele se dirige com base
em pistas verbais e não verbais.
17. Identificar, dentre os vários sentidos de uma palavra ou
expressão, aquele que é pertinente ao contexto em que está inserida.
18. Reconhecer a ideia central de um texto, tanto em situações em
que é possível recuperar informações explícitas quanto naquelas em que as
informações não estão proeminentes e é necessário fazer inferências.
19. Aplicar o conhecimento de regras e de convenções da língua
inglesa (relativas à formação e classificação de palavras, tempos e modos
verbais, conjunções, discurso direto e indireto, entre outras), relacionando-as
a seus contextos de uso e às intenções que permeiam a comunicação.
20. Confrontar temas e visões de mundo expressos em textos
diferentes, sejam eles ficcionais ou não-ficcionais.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
A aprendizagem da língua estrangeira no ensino regular e nos
centros de idiomas deve promover o acesso a outras culturas, a outros modos de
expressão de valores, ideias e sentimentos. Para além dos conteúdos
instrumentais, têm relevância os que contribuam objetivamente para a formação
de sujeitos críticos cuja formação lhes permita o pleno exercício da cidadania.
Nesse sentido, o ensino e a aprendizagem da língua estrangeira devem
constituir-se como instrumento que promova a ampliação das possibilidades de
acesso aos saberes e valores construídos socialmente, contribuindo para a
formação de cidadãos abertos à diferença e à diversidade linguística e
cultural.
A aprendizagem da língua espanhola, especificamente, deve
contribuir também para uma maior aproximação entre nós, brasileiros, e os povos
falantes do espanhol. Espera-se que o contato dos estudantes com as variedades
linguísticas e culturais que caracterizam o idioma contribua para a ampliação
de seus horizontes e para uma formação que o capacite para a refletir
criticamente sobre a língua estrangeira e também sobre sua língua materna.
Competências do professor de Língua Estrangeira Moderna
- Espanhol
1. Reconhecer a importância do ensino e da aprendizagem da língua
estrangeira moderna, como instrumento de acesso a outras culturas e a outros
modos de expressão da identidade.
2. Compreender a importância da variedade lingüística como
elemento propiciador do acesso à diversidade lingüística e cultural.
3. Entender o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira não
com um fim em si mesmo, mas como constitutivo de um processo interdisciplinar
de construção do conhecimento.
4. Valorizar e promover a criticidade como elemento fundamental do
processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira.
5. Valorizar a construção coletiva do conhecimento,
aproveitando-se dos saberes materiais e imateriais que os envolvidos no
processo educacional podem aportar e assimilar.
6. Compreender que a construção dos sentidos no ensino e
aprendizagem de uma língua relaciona-se a um conjunto de práticas linguísticas
e sociais, situadas em diferentes contextos históricos e culturais.
7. Entender a educação como uma atividade que deve promover a
formação dos jovens para o exercício pleno da cidadania.
8. Reconhecer a importância das diferentes habilidades e
competências que se aplicam no ensino e na aprendizagem de uma língua
estrangeira.
9. Estar atento às pesquisas recentes relacionadas ao ensino e à
aprendizagem de línguas estrangeiras.
10. Entender o ensino e a aprendizagem das linguagens como
constituintes de significados, conhecimentos e valores.
Habilidades do professor de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
Além do perfil descrito anteriormente, estas são as habilidades
que se esperam do professor de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol:
1. Reconhecer e utilizar com propriedade os elementos de coesão e
coerência discursiva.
2. Identificar e refletir sobre elementos contrastivos entre o
português e o espanhol.
3. Conhecer e avaliar diferentes estratégias e materiais didáticos
para o ensino de língua estrangeira.
4. Conhecer, avaliar e aplicar recursos tecnológicos para o ensino
e aprendizagem de língua estrangeira.
5. Avaliar criticamente diferentes propostas metodológicas para o
ensino de ELE;
6. Estabelecer relações entre conteúdos gramaticais e os usos do
idioma.
7. Utilizar adequadamente estruturas linguísticas e vocabulário,
de acordo com os contextos enunciativos.
8. Reconhecer e refletir sobre as variedades linguísticas.
9. Conhecer e promover a implementação dos eixos estruturais da
educação na sociedade contemporânea, propostas pela UNESCO: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser.
10. Reconhecer os preconceitos linguísticos presentes em nossa
sociedade e refletir sobre sua ocorrência em relação à língua espanhola.
11. Reconhecer e desmitificar estereótipos e preconceitos
relacionados à língua espanhola no Brasil.
12. Refletir sobre a pluralidade linguística como elemento
propiciador para a formação de cidadãos.
13. Articular os conteúdos linguísticos às propostas curriculares
para o ensino de língua estrangeira.
14. Identificar e aplicar estratégias de compreensão e produção de
textos.
15. Ler, analisar e interpretar textos em língua espanhola, de
diferentes gêneros, produzidos em diferentes contextos sócio-culturais.
16. Analisar a estrutura, a organização e a significação de
tópicos e aspectos gramaticais da língua espanhola.
17. Articular conteúdos linguísticos com diferentes situações
concretas de comunicação.
18. Utilizar textos não verbais para a ampliação dos sentidos
discursivos.
19. Identificar a importância dos aspectos fonológicos para a
construção de sentidos do discurso.
20. Avaliar e redirecionar o processo de ensino e aprendizagem da
língua estrangeira.
Perfil: Matemática
Duas são as dimensões fundamentais na formação profissional do
professor de Matemática:
* a competência técnica, no sentido do conhecimento dos conteúdos
matemáticos a serem ensinados, bem como dos recursos metodológicos para apresentá-los
aos alunos, com a compreensão do significado dos mesmos em contextos adequados,
referentes aos universos da cultura, do trabalho, da arte, da ciência ou da
tecnologia;
* o compromisso público com a Educação, decorrente de uma
compreensão dos aspectos históricos, filosóficos, sociológicos, psicológicos,
antropológicos, políticos e econômicos da educação e do ensino, o que
viabilizará uma participação efetiva do professor como agente formador, tanto
na conservação quanto na transformação da realidade.
As duas dimensões citadas – a competência técnica e o compromisso
público – são complementares e interdependentes, devendo ser avaliadas em
provas gerais e de conteúdos específicos.
Para a caracterização da competência específica do professor de
Matemática, explicitaremos a seguir um elenco de dez formas mais usuais de
manifestação das mesmas:
Competências do professor de Matemática
1. Gostar de Matemática, compreendendo o papel de sua disciplina
como uma linguagem que complementa a língua materna, enriquecendo as formas de
expressão para todos os cidadãos, e munindo a ciência de instrumentos
fundamentais para seu desenvolvimento;
2. Conhecer os conteúdos matemáticos com uma profundidade e um
discernimento que lhe possibilite apresentá-los como meios para a realização
dos projetos dos alunos, não tratando os conteúdos como um fim em si mesmo, nem
vendo os alunos como futuros matemáticos, ou professores de matemática, mas sim
como cidadãos que aspiram a uma boa formação pessoal;
3. Saber criar centros de interesse para os alunos, explorando
situações de aprendizagem em torno das quais organizará os conteúdos a serem
ensinados, a partir dos universos da arte, da cultura, da ciência, da
tecnologia ou do trabalho, levando em consideração o contexto social da escola;
4. Saber mediar conflitos de interesse, dando a palavra aos alunos
e buscando aproximar seus interesses, às vezes difusos, daqueles que estão
presentes no planejamento escolar;
5. Ser capaz de identificar as ideias fundamentais presentes em
cada conteúdo que ensina, uma vez que tais ideias ajudam a articular
internamente os diversos temas da matemática, e a aproximar a matemática das
outras disciplinas;
6. Ser capaz de mapear os diversos conteúdos relevantes, sabendo
articulá-los de modo a oferecer aos alunos uma visão panorâmica dos mesmos,
plena de significações tanto para a vida cotidiana quanto para uma formação
cultural mais rica;
7. Saber escolher uma escala adequada em cada turma, em cada
situação concreta, para apresentar os conteúdos que considera relevantes, não
subestimando a capacidade de os alunos aprenderem, nem tratando os temas com
excesso de pormenores, de interesse apenas de especialistas;
8. Ser capaz de construir relações significativas entre os
conteúdos apresentados aos alunos e os temas presentes em múltiplos contextos,
incluindo-se os conteúdos de outras disciplinas, favorecendo, assim, a
interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
9. Saber construir narrativas que articulem os diversos elementos
presentes nos conteúdos ensinados, inspirando-se na História da Matemática para
articular ideias e enredos por meio dos quais ascendemos da efemeridade das
informações isoladas à estabilidade do conhecimento organizado;
10. Ser capaz de alimentar permanentemente os interesses dos alunos,
estimulando a investigação e a capacidade de pesquisar, de fazer perguntas, bem
como de orientar e depurar interesses menos relevantes, assumindo, com
tolerância, a responsabilidade inerente à função que exerce.
Habilidades do professor de Matemática
Um professor de Matemática deve ser capaz de mobilizar os
conteúdos específicos de sua disciplina, tendo em vista o desenvolvimento das
competências pessoais dos alunos. De acordo com a Proposta Curricular, as
competências gerais a serem visadas são a capacidade de expressão em diferentes
linguagens, de compreensão de fenômenos nas diversas áreas da vida social, de
construção de argumentações consistentes, de enfrentamento de
situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas,
não diretamente relacionadas com o prático-utilitário, e de formulação de
propostas de intervenção solidária na realidade.
Para construir uma ponte entre os conteúdos específicos e tais
competências gerais, é necessário identificar, em cada conteúdo, as ideias
fundamentais a serem estudadas: proporcionalidade, equivalência, ordem, medida,
aproximação, problematização, otimização são alguns exemplos de tais ideias.
Para isso, o professor deve apresentar certas habilidades específicas,
associadas aos conteúdos da área, tendo sempre o discernimento suficiente para
reconhecer que tais conteúdos constituem meios para a formação pessoal dos
alunos.
São apresentadas, a seguir, vinte de tais habilidades específicas
a serem demonstradas pelo professor de Matemática:
1. Tendo por base as ideias de equivalência e ordem, construir o
significado dos números (naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais,
complexos), bem como das operações realizadas com eles em diferentes contextos;
2. Enfrentar situações-problema em diferentes contextos, sabendo
traduzir as perguntas por meio de equações, inequações ou sistemas de equações,
e mobilizar os instrumentos matemáticos para resolver tais equações, inequações
ou sistemas;
3. Tendo por base a dimensão simbólica do conceito de número,
desenvolver de modo significativo a notação e as técnicas para representar
algebricamente números e operações com eles, incluindo-se a ideia de matriz
para representar tabelas de números (contagem de pixels em uma tela,
coeficientes de um sistema de equações lineares etc.);
4. Reconhecer equações e inequações como perguntas, saber resolver
sistematicamente equações e inequações polinomiais de grau 1 e 2, e conhecer
propriedades das equações polinomiais de grau superior a 2, que possibilitem a
solução das mesmas, em alguns casos (relações entre coeficientes e raízes,
redução de grau, fatoração etc.);
5. Tendo como referência as situações de contagem direta,
construir estratégias e recursos de contagem indireta em situações
contextualizadas (cálculo combinatório, binômio de Newton, arranjos,
combinações, permutações);
6. Conhecer a ideia de medida de grandezas de variados tipos
(comprimento, área, volume, massa, tempo, temperatura, ângulo etc.), sabendo
expressar ou estimar tais medidas por meio da comparação direta da grandeza com
o padrão escolhido, utilizando tanto unidades padronizadas quanto unidades
não-padronizadas, e valorizando as ideias de estimativa e de aproximações;
7. Explorar de modo significativo a ideia de proporcionalidade
(razões, proporções, grandezas direta e inversamente proporcionais) em
diferentes situações, equacionando e resolvendo problemas contextualizados de
regra de três simples e composta, direta e inversa;
8. Explorar regularidades e relações de interdependência de
diversos tipos, inclusive as sucessões aritméticas e geométricas, representando
relações de interdependência por meio de gráficos de variadas formas, e
construindo significativamente o conceito de função;
9. Conhecer as principais características das funções polinomiais
de grau 1, grau 2, ... grau n, sabendo esboçar seu gráfico e relacioná-lo com
as raízes das equações polinomiais correspondentes, e explorar intuitivamente
as taxas de crescimento e decrescimento das funções correspondentes;
10. Conhecer as propriedades fundamentais de potências e
logaritmos, sabendo utilizá-las em diferentes contextos, bem como
sistematizá-las no estudo das funções exponenciais e logarítmicas;
11. Compreender e aplicar as relações de proporcionalidade que
caracterizam as razões trigonométricas (seno, cosseno, tangente, entre outras)
em situações práticas, bem como ampliar o significado de tais razões por meio
do estudo das funções trigonométricas, associando as mesmas aos fenômenos
periódicos em diferentes contextos;
12. A partir da percepção do espaço e das formas, construir uma
linguagem adequada para a representação de tais percepções, reconhecendo e
classificando formas planas (ângulos, triângulos, quadriláteros, polígonos,
circunferências, entre outras) e espaciais (cubos, paralelepípedos, prismas,
pirâmides, cilindros, cones, esferas, entre outras);
13. Com base nas propriedades características de objetos planos ou
espaciais, desenvolver estratégias para construções geométricas dos mesmos, especialmente
com instrumentos como régua e compasso, tendo em vista uma compreensão mais
ampla do espaço em que vivemos, de suas representações e de suas propriedades;
14. Explorar a linguagem e as ideias geométricas para desenvolver
a capacidade de observação, de percepção de relações como as de simetria e de
semelhança, de conceituação, de demonstração, ou seja, de extração de
consequências lógicas a partir de fatos fundamentais diretamente intuídos ou já
demonstrados anteriormente;
15. Explorar algumas relações geométricas especialmente
significativas, como as relativas às somas de ângulos de polígonos, aos
Teoremas de Tales e de Pitágoras, e muito especialmente as relações métricas
relativas ao cálculo de comprimentos, áreas e volumes de objetos planos e espaciais;
16. Explorar uma abordagem algébrica da geometria – ou seja, a
geometria analítica, representando retas e curvas, como as circunferências e as
cônicas, por meio de expressões analíticas e sabendo resolver problemas
geométricos simples por meio de mobilização de recursos algébricos;
17. Explorar de modo significativo as relações métricas e
geométricas na esfera terrestre, especialmente no que tange a latitudes,
longitudes, fusos horários;
18. Resolver problemas de escolhas que envolvem a idéia de otimização
(máximos ou mínimos) em diferentes contextos, recorrendo aos instrumentos
matemáticos já conhecidos, que incluem, entre outros temas, a função polinomial
do 2º grau e algumas noções de geometria analítica;
19. Compreender a ideia de aleatoriedade, reconhecendo-a em
diferentes contextos, incluindo-se jogos e outras classes de fenômenos, e
sabendo quantificar a incerteza por meio do cálculo de probabilidades em
situações que envolvem as noções de independência de eventos e de probabilidade
condicional;
20. Saber organizar e/ou interpretar conjuntos de dados expressos
em diferentes linguagens, recorrendo a noções básicas de estatística descritiva
e de inferência estatística (média, mediana, desvios, população, amostra,
distribuição binomial, distribuição normal, entre outras noções) para tomar
decisões em situações que envolvem incerteza.
Perfil: Ciências
Embora esta não seja a única competência que se espera do
professor de Ciências do Ensino Fundamental, é essencial que este profissional
revele o domínio de conhecimentos específicos de Ciências Naturais - seus
fenômenos, princípios, leis, modelos, suas linguagens, seus métodos de
experimentação e investigação, sua contextualização histórica e social, suas
tecnologias e relações com outras áreas do conhecimento, como também dos
fundamentos que estruturam o trabalho curricular na disciplina e que dizem
respeito à aplicação didática e metodológica desses conhecimentos na prática de
sala de aula.
Essa competência técnica pode se expressar, entre outras, pelas
seguintes características desejáveis dos professores da disciplina:
Competências do professor de Ciências
1. Reconhecer a presença das ciências na cultura e na vida em
sociedade, na investigação de materiais e substâncias, da vida, da Terra e do
cosmo e, em associação com as tecnologias, na produção de conhecimentos,
manifestações artísticas, bens e serviços, assim como enfatizar esta presença
para aproximar o conhecimento científico do interesse de crianças e jovens.
2. Identificar as ciências como dimensão da cultura humana, de
caráter histórico, portanto, como produção de conhecimento dinamicamente
relacionada a tecnologias e a outros âmbitos da cultura humana, das quais
também depende, e com critérios de verificação fundados em permanente exercício
da dúvida.
3. Promover e valorizar a alfabetização científico-tecnológica, ou
seja, a capacidade de expressar e comunicar a partir das linguagens da ciência,
bem como de expressar o saber científico por meio de diferentes linguagens.
4. Ser capaz de construir relações significativas entre os
diferentes campos de conhecimento das ciências naturais (Física, Química e
Biologia) em múltiplos contextos, incluindo-se os de outras áreas, favorecendo,
assim, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade.
5. Compreender que o ensino de Ciências deve compor o
desenvolvimento da cultura científica juntamente com a promoção de
competências, habilidades e valores humanos.
6. Conduzir a aprendizagem de forma a promover a emancipação e a
capacidade de trabalho coletivo dos alunos, planejando e realizando atividades
com sua participação ativa, e também demandando consulta e cooperação entre
eles, em questões de caráter prático, crítico e propositivo.
7. Tratar temáticas que dialoguem com o contexto da escola e com a
realidade dos alunos, antecedendo aquelas que transcendem seu espaço vivencial,
respeitando as culturas regionais, mas orientando a construção conceitual com
vistas a uma cultura científica de sentido universal.
8. Respeitar as etapas de desenvolvimento cognitivo dos alunos,
utilizando linguagens e níveis de complexidade dos conteúdos disciplinares de
forma compatível com a maturidade esperada da faixa etária típica de cada
série.
9. Realizar e sugerir observações e medidas práticas que não se
limitem a experiências demonstrativas ou laboratoriais, mas que também envolvam
percepções e verificações do mundo real, em que sejam relevantes a participação
e o registro feitos pelos alunos.
10. Ser capaz de motivar e fomentar os interesses dos alunos,
estimulando a investigação e a capacidade de pesquisar e de fazer perguntas,
assumindo, com tolerância e respeito, a responsabilidade inerente à função que
exerce, o que também inclui cuidados com a sua própria formação contínua.
Habilidades do professor de Ciências
1. Reconhecer argumentos favoráveis e desfavoráveis à adoção de
diferentes estratégias de ensino de Ciências, a partir da descrição de
situações de ensino e de aprendizagem.
2. Estabelecer relações efetivas entre ambiente natural e ambiente
construído pela intervenção humana, caracterizando o primeiro pela relação
entre seres entre si e com os componentes inanimados do seu meio, e
compreendendo o que deveria ser um uso sustentável dos recursos naturais,
revelando necessidades e buscando discutir limites para a ação humana sobre o
meio.
3. Compreender a participação do ar, da água, do solo e do fluxo
de energia nos ecossistemas, com a função essencial da energia luminosa do Sol
na produção primária de alimentos, assim como as relações alimentares entre
produtores, consumidores e decompositores.
4. Caracterizar a dependência entre os sistemas vivos e as
características ambientais geográficas de cada região, situando a diversidade
de ecossistemas nas várias regiões brasileiras e a importância de sua
preservação.
5. Identificar as características básicas dos seres vivos, como
organização celular, obtenção de matéria e de energia e transferência de
energia entre seres vivos.
6. Comparar diferentes grupos de plantas sob diferentes aspectos
e, em particular, a reprodução de plantas com e sem flores.
7. Classificar e agrupar para compreender a variedade de espécies,
apontando os reinos na classificação dos seres vivos e destacando semelhanças e
diferenças entre eles.
8. Identificar características de grupos de vertebrados e
invertebrados, identificando semelhanças e diferenças entre eles.
9. Identificar hipóteses e teorias sobre a origem e a evolução dos
seres vivos, que revelam como fósseis e outros registros do passado mostram
como se operaram transformações dos seres vivos ao longo do tempo, reconhecendo
igualmente as causas e as consequências da extinção de espécies.
10. Demonstrar compreensão das estratégias e processos de ocupação
dos espaços pelos seres humanos e das conseqüências da produção de alimentos,
da obtenção de materiais do solo, do subsolo e da atmosfera e, ainda, da
domesticação de vegetais e animais.
11. Demonstrar compreensão de como os ciclos naturais do ar e da
água e a biomassa viva ou fóssil são aproveitados e processados para uso
energético.
12. Identificar, em representações variadas, fontes e
transformações de energia que ocorrem em processos naturais e tecnológicos, bem
como selecionar, dentre as diferentes formas de se obter um mesmo recurso
material ou energético, as mais adequadas ou viáveis para suprir as
necessidades de determinada região.
13. Reconhecer transformações químicas do cotidiano e do sistema
produtivo através da diferença de propriedades dos materiais e do envolvimento
de energia nessas transformações e apontar necessidades e benefícios, assim
como riscos e prejuízos ambientais relacionados a alterações de processos
naturais e à contaminação por resíduos.
14. Compreender a constituição dos materiais, diferenciando
conceitos de elementos, substâncias químicas, misturas, com suas propriedades
físicas, revelando também uma visão microscópica que responda por suas
propriedades, assim como ter uma compreensão das muitas radiações e de seu
espectro, em correlação com as suas diversas aplicações.
15. Caracterizar a saúde como bem estar físico, mental e social,
identificando seus condicionantes (alimentação, moradia, saneamento, meio
ambiente, renda, trabalho, educação, transporte e lazer), e recorrendo a
indicadores de saúde, sociais e econômicos para diagnosticar a situação de
estados ou regiões brasileiras.
16. Reconhecer os agravos mais frequentes à saúde, suas causas,
prevenção, tratamento e distribuição, bem como as funções dos diferentes
nutrientes na manutenção da saúde.
17. Compreender o caráter sistêmico do corpo humano, descrevendo
relações entre os sistemas, ósseo-muscular, endócrino, nervoso e os órgãos dos
sentidos, mostrando também como se relacionam sexualidade e saúde reprodutiva e
como as drogas interferem no organismo.
18. Construir uma representação da Terra, com suas dimensões,
estrutura interna e modelos de placas tectônicas, associando essa compreensão
com fenômenos naturais como vulcões, terremotos ou tsunamis.
19. Situar a Terra no universo, associando os movimentos da Terra
aos aparentes da Lua, do Sol e das estrelas, às medidas de tempo diário, às
estações do ano e eclipses, assim como ter uma compreensão do Sistema Solar,
com as dimensões, distâncias e características dos planetas.
20. Reconhecer o aspecto cultural relacionado às constelações, bem
como o movimento das estrelas no céu e sua relação com movimentos da Terra.
Identificar o Sol como uma estrela e estabelecer o conceito de galáxia,
compreendendo o movimento do Sol na Via Láctea.
Perfil: Física
O professor de Física para a Educação Básica deve antes de tudo
revelar domínio de conhecimentos específicos de Física, ou seja, de seus
fenômenos, princípios, leis, modelos, linguagens, métodos de experimentação e
investigação, sua contextualização histórica e social, assim como de sua
relação com as tecnologias e as demais ciências da natureza, mesmo com outras
áreas do conhecimento. Tão essencial quanto isso, para sua atuação docente,
deve também conhecer os fundamentos que estruturam o trabalho curricular na disciplina
e que dizem respeito à aplicação didática e metodológica desses conhecimentos
na prática de sala de aula, ou seja, ser capaz de fazer uso efetivo dessa
cultura pedagógica.
Deve, também, desenvolver a compreensão das práticas cientificas
na Física, contando com crescente protagonismo dos alunos já intelectualmente
mais maduros, tendo como temas de estudo centrais: Movimentos - Variações e
Conservações; Universo, Terra e Vida; Calor, Ambiente e Usos de Energia;
Equipamentos Elétricos; Matéria e Radiação. Ao organizar o ensino sob tais
temas de estudo, compreender que correspondem a um rearranjo, com mais contexto
e atualidade, de conteúdos mais tradicionalmente denominados como mecânica,
termodinâmica, óptica, eletromagnetismo e física moderna, combinados de outra
forma e acrescentados de elementos de cosmologia e de tecnologias
contemporâneas.
Esse perfil deve se expressar, sobretudo, pelas seguintes
características desejáveis nos professores da disciplina:
Competências do professor de Física
1. Reconhecer a presença das ciências, e entre elas especialmente
da Física, na cultura e na vida em sociedade, na investigação da Terra, do
cosmo, da vida, de materiais e substâncias e, em associação com as tecnologias,
na produção de conhecimentos, manifestações artísticas, bens e serviços, assim
como enfatizar esta presença para aproximar o conhecimento científico do
interesse de crianças e jovens.
2. Identificar as ciências como dimensão da cultura humana, de
caráter histórico, portanto, com produção de conhecimento dinamicamente
relacionada às tecnologias que produz e a outros âmbitos da cultura humana, das
quais também depende e com critérios de verificação fundados em permanente
exercício da dúvida, assim compreendendo a Física como composta de saberes em
contínuo aperfeiçoamento e transformação.
3. Promover e valorizar a alfabetização científico-tecnológica, ou
seja, a capacidade de expressar e se comunicar com as linguagens da ciência,
bem como de expressar o saber científico em diferentes linguagens. Nesse sentido,
saber ensinar as variáveis, grandezas e processos físicos para fazerem parte do
acervo vocabular e conceitual dos estudantes.
4. Ser capaz de construir relações significativas entre a Física e
os diferentes campos de conhecimento das ciências naturais, como os da
Astronomia, Biologia, Geologia e Química, em contextos de caráter cultural,
social, histórico e, em geral, interdisciplinar.
5. Compreender que o ensino da Física além de contribuir para o
desenvolvimento da cultura científica, deve ao mesmo tempo promover
competências gerais, habilidades técnicas e valores humanos.
6. Conduzir a aprendizagem da Física de forma a promover a
capacidade de trabalho coletivo dos alunos, planejando e realizando atividades
com sua participação ativa, e também demandando consulta e cooperação entre
eles, em questões de caráter prático, crítico e propositivo.
7. Tratar temáticas que, envolvendo a Física de forma
significativa, dialoguem com o contexto da escola e com a realidade do aluno,
respeitando as culturas regionais, mas orientando a construção conceitual com
vistas a uma cultura científica de sentido universal.
8. Respeitar as etapas de desenvolvimento cognitivo dos alunos,
utilizando linguagens e níveis de complexidade dos conteúdos disciplinares da
Física de forma compatível com a maturidade esperada dos estudantes da educação
básica.
9. Realizar e sugerir observações e medidas físicas práticas que
não se limitem a experiências demonstrativas ou laboratoriais, mas que também
envolvam percepções e verificações do mundo real, em que sejam relevantes a
participação e o registro feitos pelos alunos em situações de sua vivência
pessoal, assim como de fenômenos naturais e de procedimentos do sistema
produtivo e de serviços.
10. Ser capaz de motivar e fomentar os interesses dos alunos,
estimulando a investigação e a capacidade de pesquisar e de fazer perguntas,
assumindo com tolerância e respeito as responsabilidades da função que exerce,
o que também inclui uma contínua atenção à sua própria formação.
Habilidades do professor de Física
Espera-se especialmente que os professores de Física do Ensino
Médio estejam preparados para desenvolver esses temas nessa etapa escolar, com
metodologias variadas, como as de investigação, leitura, experimentação, debate
e projetos de trabalho em grupo, de forma a levarem seus alunos a enfrentar
situações-problema em contextos reais de caráter vivencial, prático,
tecnológico ou histórico, o que envolve a capacidade de:
1. Identificar, caracterizar e estimar grandezas do movimento:
observar movimentos do cotidiano em termos de variáveis como distância
percorrida, tempo, velocidade e massa; sistematizar movimentos, segundo
trajetórias, variações de velocidade e outras características; realizar medida
de tempo, percurso, velocidade média e demais grandezas mecânicas.
2. Compreender e calcular a quantidade de movimento linear, sua
variação e conservação: a modificação nos movimentos decorrentes de interações,
como ao se dar partida a um veículo; a variação de movimentos relacionada à
força aplicada e ao tempo de aplicação, a exemplo de freios e dispositivos de
segurança; a conservação da quantidade de movimento em situações cotidianas; as
leis de Newton na análise do movimento de partes de um sistema mecânico e
relacionadas com as leis de conservação.
3. Conceituar e fazer uso prático de trabalho e energia mecânica:
trabalho de uma força como medida da variação do movimento, como numa frenagem;
energia mecânica em situações reais e práticas, como em um bate-estacas;
estimativa de riscos em situações de alta velocidade.
4. Conceituar e quantificar equilíbrio estático e dinâmico:
condições para o equilíbrio de objetos e veículos no solo, na água ou no ar;
amplificação de forças em ferramentas, instrumentos e máquinas; conservação do
trabalho mecânico; evolução do trabalho mecânico nos transportes e máquinas.
5. Conhecer e dimensionar os constituintes do universo: massas,
tamanhos, distâncias, velocidades, grupamentos e outras características de
planetas, sistema solar, estrelas, galáxias e demais corpos astronômicos.
6. Comparar modelos explicativos do Sistema Solar (da visão
geocêntrica à heliocêntrica) e da origem e constituição do Universo (em
diferentes culturas).
7. Compreender o campo gravitacional em sua relação com massas e
distâncias envolvidas, nos movimentos junto à superfície terrestre – quedas,
lançamentos e balística, na conservação do trabalho mecânico e das quantidades
de movimento lineares e angulares em interações astronômicas.
8. Discutir teorias e hipóteses históricas e atuais sobre origem,
constituição e evolução do universo: etapas de evolução estelar – de sua
formação à transformação em gigantes, anãs ou buracos negros; estimativas do
lugar da vida no espaço e no tempo cósmicos; avaliação da possibilidade de
existência de vida em outras partes do Universo; evolução dos modelos de
Universo – matéria, radiações e interações fundamentais; o modelo cosmológico
atual – espaço curvo, inflação e Big Bang.
9. Conceituar calor como energia: histórico da unificação
calor-trabalho mecânico e da formulação do princípio de conservação da energia;
a conservação de energia em processos físicos, como mudanças de estado e em
máquinas mecânicas e térmicas ou em ciclos naturais. Fazer uso de propriedades
térmicas.
10. Caracterizar a operação de máquinas térmicas em ciclos
fechados: potência e rendimento em máquinas térmicas reais, como motores de
veículos; impacto social e econômico do surgimento das máquinas térmicas na
primeira revolução industrial.
11. Associar entropia e degradação da energia: fontes de energia
na Terra; transformações e degradação; o ciclo de energia no universo e as
fontes terrestres de energia. Interpretar ou realizar um balanço energético nas
transformações envolvidas no uso e na geração de energia.
12. Caracterizar o som e suas fontes: ruídos e sons harmônicos;
timbres e fontes de produção; amplitude, frequência, comprimento de onda,
velocidade e ressonância de ondas mecânicas; questões de som no cotidiano
contemporâneo – audição humana, poluição sonora, limites e conforto acústicos.
13. Caracterizar a luz e suas fontes: formação de imagens,
propagação, reflexão e refração da luz; sistemas de ampliação da visão, como
lupas, óculos, telescópios e microscópios; luz e cor: a diferença entre cor das
fontes de luz e a cor de pigmentos, o caráter policromático da luz branca, as
cores primárias no sistema humano de percepção e nos aparelhos e equipamentos,
adequação e conforto na iluminação de ambientes.
14. Interpretar o caráter eletromagnético de diferentes radiações
e da luz e compreender suas características: emissão e absorção de luz de
diferentes cores; evolução histórica da representação da luz como onda
eletromagnética; transmissões eletromagnéticas; produção, propagação e detecção
de ondas eletromagnéticas; equipamentos e dispositivos de comunicação, como
rádio e TV, celulares e fibras óticas; evolução da transmissão de informações e
seus impactos sociais.
15. Utilizar, conceituar e dimensionar circuitos elétricos:
aparelhos e dispositivos domésticos e suas especificações elétricas, como
potência e tensão de operação; modelo clássico de propagação de corrente em
sistemas resistivos; avaliação do consumo elétrico residencial e em outras
instalações e medidas de economia; perigos da eletricidade e medidas de
prevenção e segurança.
16. Dominar e utilizar conceitos envolvendo correntes, forças e
campos eletromagnéticos: propriedades elétricas e magnéticas de materiais e a
interação por meio de campos elétricos e magnéticos; valores de correntes,
tensões, cargas e campos em situações de nosso cotidiano; campos e forças
eletromagnéticas; interação elétrica e magnética, o conceito de campo e as leis
de Oersted e da indução de Faraday; a evolução das leis do eletromagnetismo
como unificação de fenômenos antes separados.
17. Compreender e dimensionar motores e geradores em seu uso
prático: constituição de motores e de geradores, a relação entre seus
componentes e as transformações de energia; produção e consumo elétricos;
produção de energia elétrica em grande escala em usinas hidrelétricas,
termoelétricas e eólicas, e a estimativa de seu custo-benefício e seus impactos
ambientais; transmissão de eletricidade em grandes distâncias; evolução da
produção e do uso da energia elétrica e sua relação com o desenvolvimento
econômico e social.
18. Conhecer a constituição da matéria: modelos de átomos e
moléculas para explicar características macroscópicas mensuráveis; a matéria
viva e sua distinção com os modelos físicos de materiais inanimados; os modelos
atômicos de Rutherford e Bohr; átomos e radiações; a quantização da energia na
explicação da emissão e absorção de radiação pela matéria; a dualidade
onda-partícula; as radiações do espectro eletromagnético e seu uso tecnológico,
da iluminação incandescente e fluorescente aos raios X e ao laser.
19. Relacionar o núcleo atômico e sua constituição com sua
radiatividade: núcleos estáveis e instáveis, radiatividade natural e induzida;
a energia nuclear e seu uso médico, industrial, energético e bélico;
radiatividade, radiação ionizante, efeitos biológicos e radioproteção;
partículas elementares, evolução dos modelos dos átomos da Grécia clássica aos
quarks; a diversidade das partículas sua detecção e identificação; a natureza e
a intensidade das forças entre partículas.
20. Demonstrar domínio conceitual e prático de eletrônica e
informática: propriedades e papéis dos semicondutores nos dispositivos
microeletrônicos - elementos básicos da microeletrônica, no armazenamento e
processamento de dados - discos magnéticos, CDs, DVDs, leitoras e
processadores; impacto social e econômico contemporâneo da automação e da
informatização.
Perfil: Química
Os professores de Química do Ensino Médio devem ter domínio dos
conteúdos a serem ensinados, bem como dos recursos metodológicos para
apresentá-los aos alunos, com a compreensão do significado desses conteúdos em
contextos adequados, referentes aos universos da cultura, do trabalho, da arte,
da ciência ou da tecnologia, dentre outros. Entretanto, estes saberes devem ser
articulados de maneira a possibilitar a construção de uma visão de mundo por
parte do educando em que ele desenvolva habilidades para tomar suas próprias
decisões, se veja como um participante ativo, crítico e capaz de intervir na
realidade.
Além das características gerais esperadas de todos os professores
de Ciências da Natureza, demandam-se competências mais específicas dos
professores de Química, apresentadas a seguir.
Competências do professor de Química
1. Reconhecer a Química como parte da cultura humana, portanto de
caráter histórico, que influencia outras áreas do saber, e é influenciada por
elas.
2. Compreender o conhecimento químico como sendo estruturado sobre
o tripé: transformações químicas, materiais e suas propriedades e modelos
explicativos, entremeados pela linguagem científica simbólica própria da
Química.
3. Conhecer os conteúdos fundamentais da Química com uma
profundidade que permita identificar as ideias principais presentes nesses
conteúdos e articulá-las, estabelecendo relações entre eles e abordando-os sob
diferentes perspectivas, tendo em vista a formação do aluno como cidadão.
4. Avaliar as relações entre os conhecimentos científicos e
tecnológicos e os aspectos sociais, econômicos, políticos e ambientais ao longo
da história e na contemporaneidade, sendo capaz de organizar os conteúdos da
Química, ao tratar o tripé transformações – materiais – modelos explicativos,
em torno de temáticas que permitam compreender o mundo em sua complexidade.
5. Organizar o estudo da Química a partir de fatos perceptíveis,
mensuráveis e próximos à vivência do estudante, caminhando para as possíveis
explicações mais abstratas e que exigem modelos explicativos mais elaborados,
de modo a respeitar o nível de desenvolvimento cognitivo do estudante e criar
condições para seu desenvolvimento.
6. Compreender a ciência como construção humana, social e
historicamente situada, estando, portanto, sujeita a debates, conflitos de
interesses, incertezas e mudanças. Promover o ensino da Química de maneira
condizente com essa visão, em contraposição à ideia de ciência como verdades
absolutas e imutáveis.
7. Propor e realizar atividades experimentais de caráter
investigativo com objetivo de conhecer fatos químicos e construir explicações
científicas fundamentadas em dados empíricos e proposições teóricas.
Desenvolver, neste percurso, habilidades e competências científicas tais como
observar, registrar, propor hipóteses, inferir, organizar, classificar, ordenar
e analisar dados, sintetizar, argumentar, generalizar e comunicar resultados,
estando ciente das possibilidades e limitações da experimentação no
desenvolvimento e na aprendizagem da ciência.
8. Valorizar, ao propor temas para o ensino, o tratamento de
questões ambientais, de maneira articulada com outras áreas do conhecimento,
tendo em vista o desenvolvimento de atitudes pró-ambientais, tanto em âmbito
individual quanto coletivo.
9. Evidenciar, nas situações concretas da vida dos alunos,
situações em que o conhecimento químico tratado em sala de aula se articula com
a experiência cotidiana, seja refutando, corroborando ou aprofundando as
concepções prévias dos estudantes.
10. Reconhecer o papel ativo do aluno na construção de seu próprio
conhecimento, sabendo propor atividades que incentivem a pesquisa, a capacidade
de fazer perguntas, de analisar problemas complexos, de construir argumentações
consistentes, de comunicar ideias e de buscar informações em diferentes fontes.
Habilidades do professor de Química
Espera-se que os professores de Química do Ensino Médio, ao
desenvolver os temas de ensino, considerem que estão preparando seus alunos
para que possam avaliar as relações entre o desenvolvimento científico e
tecnológico e as transformações na sociedade e ambiente ao longo da história,
bem como para ter uma postura crítica quanto às informações de cunho
científicotecnológico veiculadas na mídia, reconhecendo a importância da
cultura científica em nossa sociedade. Assim, os professores de Química devem
estar aptos para realizar e tornar seus alunos capazes de:
1. Identificar as transformações químicas que ocorrem no dia-a-dia
e no sistema produtivo, analisando as evidências de interações entre materiais
e entre materiais e energia, o tempo envolvido nas interações e a
reversibilidade desses processos, representando-as por meio de linguagem
discursiva e simbólica, utilizando símbolos, fórmulas moleculares e estruturais
e equações químicas.
2. Aplicar conhecimentos sobre propriedades específicas das
substâncias para: identificar reagentes e produtos em uma transformação
química; distinguir substâncias de misturas, avaliar e propor técnicas de
separação dos componentes de misturas de substâncias, identificar diferentes
materiais, prever o comportamento das substâncias quanto à solubilidade,
flutuação e mudanças de estado físico, e relacionar tais propriedades aos usos
que a sociedade faz de diferentes materiais.
3. Analisar reações de combustão e outras transformações químicas
de modo a: compreender aspectos qualitativos de uma combustão; estabelecer
relações entre massas de reagentes de produtos e a energia envolvida nas
transformações químicas, fazendo previsões sobre tais quantidades; aplicar
conhecimentos sobre poder calorífico de combustíveis; avaliar impactos ambientais
relativos à obtenção e aos usos de combustíveis e metais.
4. Descrever e se fundamentar nas ideias sobre a constituição da
matéria propostas por John Dalton utilizando-as para: explicar as
transformações químicas como rearranjos de átomos; interpretar as leis de
Lavoisier e Proust.
5. Compreender os modelos sobre a constituição da matéria
propostos por Thomson, Rutherford e Bohr utilizando-os para explicar a natureza
elétrica da matéria, as ligações químicas entre átomos, as radiações
eletromagnéticas, a radiação natural, a existência de isótopos, relacionando o
número atômico e o número de massa e algumas das propriedades específicas das
substâncias.
6. A partir da interpretação da constituição dos materiais ao
nível microscópico, fazer previsões sobre: a polaridade de ligações químicas e
de moléculas, as interações intermoleculares, as propriedades de substâncias
iônicas, moleculares e metálicas e de misturas de substâncias, tais como
solubilidade, condutibilidade elétrica, temperaturas de fusão e de ebulição, e
o estado físico, em determinadas condições de temperatura e pressão.
7. Considerando as modificações ocorridas ao longo do tempo,
compreender a estrutura da Tabela Periódica e os critérios para sua
organização, sabendo localizar os elementos nos grupos (famílias) e períodos e
estabelecer relações entre posição, eletronegatividade, tipos de ligações
químicas que os átomos tendem a estabelecer e as propriedades das substâncias
formadas.
8. Compreender as ligações químicas em termos de forças elétricas
de atração e repulsão e as transformações químicas como resultantes de quebra e
formação de ligações, fazendo previsões e representando-as por meio de
diagramas, da energia envolvida numa transformação química a partir de valores
de energia de ligação, de modo a diferenciar processos endotérmicos e
exotérmicos.
9. Estabelecer relações quantitativas envolvidas na transformação
química em termos de quantidade de matéria, massa e energia, de modo a fazer
previsões de quantidades de reagentes e produtos e da energia envolvidas em
processos que ocorrem na natureza e no sistema produtivo, sabendo avaliar a
importância social, econômica e ambiental destas relações nesses processos.
10. Identificar as matérias primas, os produtos formados, os usos
considerando suas propriedades específicas, envolvidos nos processos de
produção de metais, em especial do ferro e do cobre, bem como as implicações
econômicas e ambientais na produção e no descarte desses metais.
11. Avaliar a qualidade de diferentes águas considerando o
critério brasileiro de potabilidade e a demanda bioquímica de oxigênio,
utilizando, para tal, o conceito de concentração, e cálculos com dados
expressos em diferentes unidades (g.L-1, mol. L-1, ppm, % em massa) e
temperaturas
12. Reconhecer fontes causadoras de poluição da água e identificar
os procedimentos envolvidos no tratamento de água para consumo humano e de
esgotos domésticos, aplicando conhecimentos relativos à separação de misturas,
transformações químicas, pH e solubilidade, para a compreensão desses, sabendo
propor medidas que tenham em vista a preservação dos recursos hídricos e o uso
consciente da água tratada.
13. Compreender e aplicar os conceitos de oxidação, redução e
reatividade para explicar as transformações químicas que ocorrem na corrosão de
metais, eletrólises, pilhas e outras transformações químicas, reconhecendo as
implicações sociais e ambientais desses processos.
14. Reconhecer o ar atmosférico como fonte de materiais úteis ao
ser humano, identificando os processos industriais envolvidos na separação de
seus componentes, as utilizações destes últimos em sistemas naturais e
produtivos, em especial, na síntese da amônia a partir dos gases nitrogênio e
hidrogênio, considerando como a temperatura e a pressão do sistema e o uso de
catalisadores afetam a rapidez e a extensão desta síntese, viabilizando-a ou
não.
15. Reconhecer e controlar as variáveis que podem modificar a
rapidez das transformações químicas e utilizar o modelo de colisões para
explicá-las, sabendo conceituar energia de ativação, choques efetivos, assim
como utilizar diagramas de energia para representar e avaliar as variações de
energia envolvidas nas diferentes etapas das transformações químicas.
16. A partir do conhecimento da distribuição da água no planeta e da
composição das águas naturais, reconhecer a hidrosfera como fonte de materiais
úteis para o ser humano, os processos químicos envolvidos na obtenção de
materiais a partir da água do mar, aplicando conhecimentos sobre equilíbrio
químico e identificando as variáveis que podem perturbá-lo.
17. A partir das ideias de Arrhenius e do conceito de equilíbrio
químico, interpretar e representar a ionização de ácidos, a dissociação de
bases e reações de neutralização, em meio aquoso, estabelecendo relações
quantitativas com o pH das soluções aquosas e considerando a importância desses
conhecimentos na avaliação das características da água no ambiente e no sistema
produtivo.
18. Reconhecer a biosfera como fonte de materiais úteis ao ser
humano, identificando os principais componentes da matéria viva, dos recursos
fossilizados e dos alimentos - carboidratos, lipídeos, proteínas e vitaminas -,
utilizando representações das estruturas das substâncias orgânicas para
explicar as diferentes funções orgânicas e o fenômeno da isomeria.
19. Compreender e avaliar os processos de obtenção de combustíveis
a partir da biomassa, de derivados do petróleo, de carvão mineral e de gás
natural, e as implicações socioambientais relacionadas aos usos desses
materiais.
20. Avaliar de maneira sistêmica – inter-relacionando os ciclos
biogeoquímicos da água, do nitrogênio, do oxigênio, e do carbono - e sob a
ótica do desenvolvimento sustentável, as perturbações provocadas pelo ser
humano na atmosfera, hidrosfera e biosfera, tais como: emissão de gases como
SO2, CO2, hidrocarbonetos voláteis, CFCs, NO2 e outros óxidos de nitrogênio;
chuva ácida, aumento do efeito estufa, redução da camada de ozônio, uso de
detergentes, praguicidas, metais pesados, combustíveis fósseis e
biocombustíveis, para propor ações corretivas e preventivas e busca de
alternativas para a preservação da vida no planeta.
Perfil: Biologia
Os professores da Área de Ciências da Natureza devem ter domínio
dos conteúdos a serem ensinados, bem como dos recursos metodológicos para apresentá-los
aos alunos, compreendendo do significado desses conteúdos não só dentro de sua
área específica de atuação, mas também em contextos variados, como nos
universos da cultura, do trabalho, da arte, da ciência ou da tecnologia.
Além das características gerais esperadas de todos os professores
de Ciências da Natureza, demandam-se competências mais específicas dos
professores de Biologia, listadas a seguir:
Competências do professor de Biologia
1. Reconhecer a Biologia como um ramo do conhecimento científico,
passível de análise, teste, experimentação e dúvida. Reconhecer que esse campo
do saber humano é gerador de conhecimento e de avanços tecnológicos, além de
contribuir para a qualidade de vida das pessoas.
2. Reconhecer a Biologia como parte da cultura humana, portanto de
caráter histórico, que influencia outras áreas, como as artes, as ciências
humanas, as tecnologias, a produção de bens e serviços, e é influenciada por
elas.
3. Conhecer os conteúdos fundamentais da Biologia com uma
profundidade e desenvoltura que lhe permita abordá-los sob diferentes pontos de
vista, além de visualizar esses conteúdos como caminhos para que os alunos
atinjam seus próprios objetivos pessoais.
4. Ser capaz de organizar os conteúdos da Biologia em torno de
situações de aprendizagem que sejam significativas e desafiadoras para os
alunos, respeitando suas capacidades e limitações e em consonância com os
objetivos específicos da escola onde trabalha e da realidade que a envolve. Isto
inclui escolher e priorizar, dentro da imensa quantidade de fatos gerados pela
Biologia, aqueles que melhor se prestam para atingir os objetivos da escola.
5. Articular os conteúdos de Biologia com os de outras áreas do
saber, promovendo o aprendizado e a integração do conhecimento para além do seu
campo específico de atuação, favorecendo a interdisciplinaridade e demonstrando
a contribuição da sua área para a resolução de problemas reais da sociedade.
6. Evidenciar, nas situações concretas da vida dos alunos,
situações em que o conhecimento biológico tratado em sala de aula tangencia a
experiência cotidiana, seja refutando, corroborando ou aprofundando as
concepções prévias dos estudantes.
7. Ser capaz de conduzir experimentos e observações da natureza viva,
explorando não só a sua dimensão exata e didática, mas também eventuais desvios
do esperado, articulando as observações com a teoria, utilizando essas
situações para estimular o protagonismo dos alunos na construção de seu próprio
conhecimento e para evidenciar o modo científico de pensar.
8. Valorizar aspectos regionais da fauna e da flora em suas aulas
utilizando, por exemplo, estudos de meio, sem perder de vista observações e
conclusões mais universais, orientando os estudantes para a percepção de padrões
biológicos gerais.
9. Sensibilizar os estudantes para questões ambientais e de saúde
pública, contribuindo para orientá-los em relação a alternativas de
comportamento e consumo menos agressivas ao ambiente, a cuidados com o próprio
corpo e riscos à saúde.
10. Ser capaz de mediar discussões científicas entre os
estudantes, estimulando seus interesses e instigando-os à pesquisa, articulando
de maneira consistente a experiência imediata com as teorias científicas
vigentes, orientando e depurando interesses menos relevantes em vista dos
objetivos gerais da escola. Isso deve ser feito de modo a oferecer uma visão
panorâmica dos conteúdos, plena de significações tanto para a vida cotidiana
quanto para uma formação cultural mais rica.
Habilidades do professor de Biologia
O professor de Biologia deve ser capaz de utilizar os conteúdos da
área como meios para atingir o objetivo maior da escola, que é desenvolver nos
alunos competências que lhes permitam fazer sua própria leitura do mundo,
defender suas ideias e compartilhar novas e melhores formas de ser e viver, na
complexidade em que isso é requerido. Conforme exposto com detalhe no Currículo
do Estado de São Paulo, essas competências incluem, prioritariamente, o domínio
da norma culta da língua portuguesa, a capacidade de expressão em diferentes
linguagens e a capacidade de construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos e resolução de problemas.
O curso de Biologia deve colaborar para que os alunos desenvolvam
essas competências e sejam capazes de utilizar-se dos conhecimentos apreendidos
na escola para elaborar propostas de intervenção solidária na realidade,
respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. Para
auxiliar os alunos nesse objetivo, os professores de Biologia deverão possuir
certas habilidades específicas:
1. Contextualizar os conteúdos dentro de uma visão sistêmica da
natureza, enfatizando os fluxos de energia e matéria na manutenção da vida e a
existência de ciclos globais que incluem os seres vivos, mas estendem-se além
deles.
2. Identificar, no nível das populações e comunidades, relações de
competição e de cooperação que podem levar a oscilações nos tamanhos das
populações de seres vivos.
3. Identificar fatores causadores de problemas ambientais, tais
como crescimento e adensamento da população humana, mudanças nos padrões de
produção e consumo ou interferências artificiais nos ciclos biogeoquímicos.
4. Localizar problemas ambientais contemporâneos e apontar ações
individuais e coletivas que possam minimizá-los, demonstrando o conhecimento de
alternativas ambientalmente menos nocivas para questões como obtenção de
energia, controle de pragas e disposição do lixo.
5. Reconhecer a saúde como bem estar físico, mental e social, seus
condicionantes (alimentação, moradia, saneamento, meio ambiente, renda,
trabalho, educação, transporte e lazer) e os principais riscos à sua
manutenção, tendo em conta a realidade brasileira.
6. Reconhecer os elementos em jogo durante um experimento,
distinguindo a hipótese que está sendo testada, identificando a existência de
grupos-controle e grupos-tratamento, além de ser capaz de fazer previsões a
partir de hipóteses e confrontá-las com os resultados observados.
7. Reconhecer a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente
transmissíveis, especialmente a AIDS, como problemas de saúde pública,
apontando tanto as medidas de prevenção quanto as consequências da aquisição
dessas situações ou doenças para a vida futura.
8. Interpretar a teoria celular como central na Biologia,
entendendo a organização celular como característica fundamental dos seres
vivos.
9. Reconhecer a importância do núcleo celular para a reprodução da
célula e caracterizá-lo como o portador das características hereditárias.
10. Enfrentar situações-problema envolvendo a transmissão de
informação hereditária, traduzindo a informação presente em textos para
esquemas e vice-versa.
11. Reconhecer o papel dos fatores genéticos na determinação das
características dos seres vivos.
12. Associar adequadamente o DNA à transmissão de informação
hereditária, identificando as correspondências entre a genética clássica
(mendeliana) e a biologia molecular.
13. Compreender as discussões atuais sobre tecnologias de
manipulação do DNA, seus eventuais riscos e benefícios de maneira suficiente
para utilizá-las para abordar outros tópicos de genética.
14. Reconhecer o desafio da classificação biológica, ter
familiaridade com o sistema de nomenclatura e com as representações de
parentesco entre os seres vivos.
15. Compreender a biologia das plantas e os aspectos comparativos
de sua evolução.
16. Compreender a biologia dos animais e os aspectos comparativos
de sua evolução.
17. Analisar as diferentes hipóteses e teorias em torno da origem da
vida, distinguindo a construção do conhecimento científico de outros tipos de
conhecimento.
18. Reconhecer a teoria da evolução como ideia unificadora da
Biologia e como única explicação científica para a diversidade de seres vivos.
19. Ser capaz de analisar criticamente evidências da evolução
biológica em grupos específicos.
20. Discutir a origem do ser humano dentro do paradigma
evolucionista.
Perfil: História
As indicações a seguir apresentam o perfil do profissional da
Educação que vislumbra ensinar História nas escolas da rede pública de São
Paulo. Quais os aspectos de sua formação devem ser evidenciados para ensinar
História nos níveis Fundamental e Médio? Quais os conteúdos sobre os quais os
professores devem mostrar conhecimento e familiaridade e que deverão ser
aplicados – a partir de sua adequação – nas aulas da Educação Básica?
A partir dessas preocupações e reconhecendo as especificidades de
cada nível de ensino, com suas características e objetivos próprios,
procurou-se atender uma estrutura curricular que orienta os cursos de graduação
em História, especialmente aqueles oferecidos pelas universidades públicas. Com
isto, pretende-se respeitar a formação dos professores, sem ampliar ou reduzir
expectativas que possam comprometer os padrões de qualidade que deve ter a
escola pública.
É importante registrar, ainda, que se espera do professor a
organização do aprendizado da História em harmonia com os eixos temáticos e
conceitos centrais do currículo da disciplina, como Tempo e Sociedade; História
e Memória; História e Trabalho; Cultura e Sociedade, História e Diversidade,
desenvolvendo situações para produção e difusão do conhecimento e estudo da
História por meio dos recursos disponíveis em diferentes instituições como
museus, centros de documentação e órgãos de preservação do patrimônio cultural,
dentre outros. Que compreenda a importância da memória em seus variados
suportes socioculturais, identificando o seu papel na constituição dos
sujeitos, na construção do conhecimento histórico e nas experiências sociais, e
que seja capaz de utilizar diferentes linguagens (escrita, oral, cartográfica,
musical, e imagética).
Competências do professor de História
A dimensão formativa do saber histórico demanda um conjunto de
competências que se relacionam aos valores e atitudes integrantes do
conhecimento histórico e sua função social. Nesta perspectiva, como
competências gerais, os professores de História devem apresentar condições
didático-pedagógicas que permitam:
1. Reconhecer diferenças entre as temporalidades: tempo do
indivíduo e o tempo social; tempo cronológico e tempo histórico, identificando
características dos sistemas sociais e culturais de notação e registro de tempo
ao longo da história.
2. Compreender e problematizar conceitos historiográficos, política
e ideologicamente determinados, enfatizando a importância do uso de fontes e
documentos de natureza variada para o estudo da História.
3. Reconhecer e valorizar as diferenças socioculturais que
caracterizam os espaços sociais (escola, a localidade, a cidade, o país e o
mundo) considerando o respeito aos direitos humanos e a diversidade cultural
como fundamentos da vida social.
4. Identificar os elementos socioculturais que constituem a
formação histórica brasileira, promovendo o estudo das questões da alteridade e
a análise de situações históricas de reconhecimento e valorização da
diversidade, responsáveis pela construção das identidades individual e
coletiva.
5. Estimular o desenvolvimento da capacidade leitora,
interpretativa e analítica de situações históricas nos alunos do Ensino
Fundamental e Médio, buscando o entendimento das influências da História nas
formas de convivência social do tempo presente e do passado.
6. Demonstrar conhecimento dos conteúdos fundamentais que
expressam a diversidade das experiências históricas através de suas múltiplas
manifestações, criando situações de ensinoaprendizagem adequadas aos objetivos
do ensino básico e à construção do saber histórico escolar, utilizando-se,
sempre que possível, da interdisciplinaridade para construção do conhecimento
histórico.
7. Analisar características essenciais das relações sociais de
trabalho ao longo da história, reconhecendo os impactos da tecnologia nas
transformações dos processos de trabalho, e estabelecer relações entre trabalho
e cidadania.
8. Estimular a reflexão critica na análise das decisões políticas
contemporâneas, reconhecendo a importância do voto e da participação coletiva e
percebendo-se como agente da história e seu tempo.
9. Propor e justificar um problema de investigação histórica,
estabelecendo suas delimitações (cronológica, espacial, temática, etc.),
definindo as fontes da pesquisa, as referências analíticas, os procedimentos
técnicos e produzindo análises e interpretações utilizando-se dos conceitos,
categorias e vocabulário pertinentes ao discurso historiográfico;
10. Reconhecer o papel dos vários sujeitos históricos, percebendo
e interpretando as relações/tensões entre suas ações e as determinações que as
orientam no processo histórico.
Habilidades do professor de História
Em função do perfil apresentado acima, foi elaborado um conjunto
de habilidades, visando aferir se o professor está apto a:
1. Destacar características essenciais das relações de trabalho ao
longo da história, reconhecendo a importância do trabalho humano na edificação
dos contextos histórico-sociais e as características de suas diferentes formas
na divisão temporal formal: pré-história, antiguidade, Idade Média, modernidade
e contemporaneidade;
2. Identificar materiais que permitam observar as principais
características das civilizações antigas quanto à organização da vida material
e cultural, relevando questões centrais como o surgimento do Estado e as formas
de sociedade e de religiosidade.
3. Demonstrar a importância de estudos sobre a história da África,
identificando características essenciais do continente em sua organização
econômica, social, religiosa e cultural.
4. Definir as características dos principais sistemas dos
movimentos populacionais ao longo da História.
5. Reconhecer e analisar as principais características e
resultados do encontro entre os europeus e as diferentes civilizações da Ásia,
África e América.
6. Problematizar no processo de formação dos Estados nacionais as
permanências e descontinuidades que se relacionam ao Renascimento cultural,
urbano e comercial e suas interfaces com a expansão marítimo-comercial dos
séculos XV e XVI.
7. Destacar aspectos das sociedades pré-colombianas da América,
caracterizando as diferenças socioculturais e materiais destas civilizações no
momento do contato América-Europa.
8. Compreender e caracterizar os processos dos conflitos
religiosos e das rebeldias camponesas que culminaram na Reforma e na
Contra-Reforma entendendo-as em sua simultaneidade.
9. Compreender a influência das instituições e movimentos
político-sociais europeus sobre o espaço colonial americano, identificando
traços responsáveis pelo desenho das sociedades que se formaram desde o século
XIX até os tempos atuais.
10. Identificar, comparar e analisar as principais características
e diferenças da colonização europeia na América e analisar o processo de
independência e constituição das nações no continente.
11. Analisar as relações entre os processos da Revolução
Industrial Inglesa e da Revolução Francesa e seu impacto sobre os
empreendimentos coloniais europeus na América, África e Ásia.
12. Diferenciar singularidades do socialismo, do comunismo, do
anarquismo e seus desdobramentos nos Estados nacionais liberais.
13. Conceber o processo histórico como ação coletiva de diferentes
sujeitos reconhecendo os movimentos sociais rurais e urbanos como formas de
resistência política, econômica e cultural ao modo de produção capitalista em
suas várias fases.
14. Reconhecer as formas atuais das sociedades como resultado das
lutas pelo poder entre as nações, compreendendo que a formação das instituições
sociais é resultado de interações e conflitos de caráter econômico, político e
cultural.
15. Reconhecer e analisar os acontecimentos desencadeadores das
guerras mundiais, identificando as razões do desenvolvimento da supremacia dos
Estados Unidos da América e do declínio da hegemonia europeia no século XX.
16. Comparar as características dos regimes autocráticos europeus
e as principais influências nazifascistas nos movimentos políticos brasileiros
da década de 1930.
17. Identificar acontecimentos formadores do processo político na
década de 1930 no Brasil em relação ao enfrentamento da crise de 1929 e suas
consequências sobre os movimentos de trabalhadores da época.
18. Demonstrar as principais características do populismo no
Brasil, especialmente as propostas que orientaram a política desenvolvimentista
e o Golpe Militar de 1964.
19. Estabelecer comparações no contexto da Guerra Fria entre a
situação política latino-americana e caracterizar os governos militares
instalados no Brasil e, em países como o Chile e a Argentina, pela supressão
das liberdades e pelos mecanismos utilizados pela repressão à oposição.
20. Identificar os principais movimentos de resistência aos
governos militares na América Latina e o papel das Organizações Internacionais
de Direitos Humanos.
Perfil: Geografia
O espaço geográfico é formado pela articulação entre objetos
técnicos e informacionais, fluxos de matéria e informação e objetos naturais.
Assim ele não é meramente um substrato sobre o qual as dinâmicas sociais se
desenrolam: é uma dimensão viva dessas dinâmicas. O ensino de geografia
destina-se a formar cidadãos capacitados a decifrar a sociedade, por meio de
sua dimensão espacial.
No mundo contemporâneo, marcado pela aceleração dos fluxos e pelo
elevado conteúdo de ciência e tecnologia nos processos produtivos, a trama que
constitui o espaço se articula numa totalidade mundial. Mas o mundo se expressa
desigualmente nos territórios nacionais, nas regiões e nos lugares.
Esse movimento das escalas geográficas é uma ferramenta
indispensável para o ensino de Geografia, pois as escalas geográficas estão
sempre inter-relacionadas: é preciso, por exemplo, considerar o mundo, a região
e o território nacional na análise dos fenômenos que ocorrem no lugar.
O processo de urbanização, por exemplo, quando analisado na escala
global, revela-se descompassado: no século XIX, com a emergência do sistema
técnico, o mundo conheceu a primeira grande onda de urbanização, praticamente
circunscrita aos países em processo de industrialização; a partir de meados do
século XX, o ritmo da urbanização se acelera nos países mais pobres,
impulsionado sobretudo pela falência das estruturas rurais tradicionais. O
mesmo processo pode ser analisado na escala dos territórios nacionais,
revelando as disparidades regionais internas e a lógica das redes urbanas. No
espaço intraurbano, por sua vez, a trama de objetos técnicos e naturais
revela-se sempre única e particular, ainda que conectada ao espaço global.
A preocupação com a análise das escalas geográficas orientou tanto
a elaboração do corpo de competências e habilidades quanto a seleção da
bibliografia. A prova volta-se para avaliar o domínio sobre o conteúdo
curricular, que abrange tanto as competências e habilidades quanto o corpo de
conceitos que perpassam os conteúdos programáticos.
Por isso mesmo, o arcabouço conceitual da geografia deve estar
incorporado na prova, pois ele é o ponto de partida para uma reflexão
organizada sobre a dimensão espacial da sociedade. Diversas obras presentes na
bibliografia dedicam-se a esse tema.
Mas esses conceitos só adquirem relevância se forem mobilizados
para desvendar a dimensão espacial dos arranjos econômicos, das estratégias
políticas e das identidades culturais. A prova aferirá se os professores são
capazes de operacionalizar os conceitos para decifrar a lógica das políticas
públicas territoriais, dos movimentos sociais, da localização espacial das
empresas, do agronegócio e do ambientalismo, além de outras tantas que integram
o temário da geografia. Mais do que isso, os conceitos devem ser usados pelo
professor para ensinar os alunos que essas lógicas muitas vezes se enfrentam: o
fazendeiro que quer produzir mais e o ambientalista que luta por uma legislação
mais rigorosa são portadores de visões de mundo diferentes. O professor deve
ensinar os alunos a se posicionarem de forma autônoma frente a essas
diferenças. Como afirmou o mestre Milton Santos, o território pode ser visto
como recurso ou como abrigo. Cabe ao professor de geografia reconhecer e saber
fazer reconhecer a diferença entre um e outro.
Competências do professor de Geografia
1. Reconhecer e dominar conceitos e diferentes procedimentos
metodológicos com vistas a desenvolver a análise e a formulação de hipóteses
explicativas acerca da produção do espaço geográfico e da articulação de
diferentes escalas geográficas.
2. Reconhecer o caráter provisório das ciências diante da
realidade em permanente transformação, considerando a importância das
concepções teóricas e metodológicas da Geografia para o desenvolvimento do
conhecimento humano.
3. Demonstrar o domínio do conhecimento de ciências afins da
Geografia que contribuam para ampliar a capacidade de interpretação, argumentação
e expressão da realidade geográfica, numa perspectiva interdisciplinar.
4. Compreender os fundamentos e as relações espaçotemporais
pretéritas e atuais do planeta com vistas a identificar, reconhecer,
caracterizar, interpretar, prognosticar fatos e eventos relativos ao sistema
terrestre e suas interações com as sociedades na produção do espaço geográfico
em diferentes escalas.
5. Compreender a importância e as diferentes formas de aplicação
de inovações teóricas, metodológicas e tecnológicas para o avanço da pesquisa e
do ensino em Geografia, considerando a aprendizagem da linguagem cartográfica.
6. Reconhecer o papel das sociedades nas transformações do espaço
geográfico, decorrentes das inúmeras relações entre sociedade e natureza,
articulando procedimentos empíricos aos referenciais teóricos da análise
geográfica com vistas a elaborar propostas de intervenção solidária em
processos socioambientais.
7. Compreender as formas de organização econômica, política,
social do espaço mundial e brasileiro, resultantes da revolução tecnocientífica
e informacional expressa pela aceleração e intensificação dos fluxos da
produção, do consumo e da circulação de pessoas, informações e ideias.
8. Aproveitar as situações de aprendizagem disponíveis no material
didático ampliando-as por intermédio de novos contextos, recursos didáticos e
paradidáticos, considerando a realidade local, de modo a ampliar o repertório
de leitura de mundo dos alunos.
9. Aplicar diferentes formas de avaliação do ensino-aprendizagem,
considerando-as como parte primordial do processo de aquisição do conhecimento,
reconhecendo o seu caráter processual e sua relevância na aprendizagem.
10. Compreender a importância curricular de aprendizagens
relativas aos processos histórico-geográficos relativos à formação cultural,
política e sócio-econômica da América e da África, considerando sua relevância
e influência na formação da identidade brasileira e latino americana.
Habilidades do professor de Geografia
Com base nas Competências Gerais espera-se que os professores
estejam aptos a:
1. Observar, descrever e analisar o uso e apropriação do
território brasileiro, considerando a formação sócio-espacial e as
transformações da divisão territorial do trabalho.
2. Comparar os contextos geográficos e a produção do lugar social,
no espaço e no tempo, a partir da análise da formação do Estado Nação em
diferentes regiões, das fronteiras internacionais e da ordem mundial.
3. Ler e interpretar a dinâmica da paisagem, identificando
interações entre elementos dos sistemas naturais e padrões e tendências das
mudanças locais e globais.
4. Ler, interpretar e representar formas, estruturas e processos
espaciais, demonstrando o domínio de linguagens numéricodigitais, gráficas e
cartográficas.
5. Reconhecer, aplicar e estabelecer relações entre conhecimentos
geográficos na interpretação de textos jornalísticos, documentos históricos,
obras literárias e outras manifestações artísticas, como pinturas, esculturas,
músicas, danças e projetos arquitetônicos.
6. Utilizar os diversos produtos e técnicas cartográficas para
localizar-se no espaço, visualizar informações, de modo a identificar razões e
intenções presentes nos fenômenos sociais e naturais, com vistas a explicar e
compreender as diferentes formas de intervenção no território e as lógicas
geográficas desses fenômenos.
7. Identificar problemas e propor soluções decorrentes do uso e da
ocupação do solo no campo e na cidade, considerando as políticas de gestão e de
planejamento urbano, regional e ambiental.
8. Realizar escolhas mais adequadas de técnicas e procedimentos de
análise da dinâmica ambiental, de estudos populacionais e da produção econômica
do espaço geográfico.
9. Situar o Brasil na geopolítica mundial, considerando a
globalização e sua inserção na América Latina e nos blocos econômicos
internacionais.
10. Reconhecer as distintas abordagens de análise do espaço
agrário no Brasil e no mundo, confrontando diferentes pontos de vista.
11. Comparar padrões espaciais gerados pela produção agropecuária
e pelas cadeias produtivas industriais e pelas novas formas de gestão no campo.
12. Compreender as transformações do mundo do trabalho a partir
das inovações tecnológicas e das interações entre diferentes lugares na
economia flexível.
13. Interpretar dados e indicadores de diferentes formas de
desigualdade social organizados em tabelas ou expressos em gráficos e
cartogramas.
14. Fazer prognósticos a respeito da crise ambiental,
estabelecendo relações de causa e efeito da intervenção humana nos ciclos
naturais, fluxos de energia e no manejo de recursos naturais.
15. Discriminar as relações assimétricas de poder entre os
organismos internacionais (Banco Mundial, FMI, diferentes organismos da ONU),
os Estados Nações, as corporações transnacionais e as organizações não-governamentais.
16. Comparar propostas de regionalização do espaço mundial a
partir de parâmetros econômicos, políticos e étnicoreligiosos.
17. Avaliar a situação de diferentes países e regiões da África e
da América, considerando as transformações econômicas recentes e a inserção
desigual e diferenciada no mercado mundial.
18. Explicar os processos geológicos e geofísicos e suas
interações com a evolução da vida e a organização dos domínios morfoclimáticos.
19. Analisar o processo de urbanização mundial, com destaque para
a metropolização, explicando a importância das cidades globais nos circuitos da
economia-mundo.
20. Discutir a dinâmica demográfica, avaliando as políticas
migratórias e a situação dos refugiados internacionais.
Perfil: Filosofia
As indicações a seguir apresentam o perfil do profissional da
Educação que vislumbra ensinar Filosofia nas escolas da rede pública de São
Paulo. Quais os aspectos de sua formação devem ser evidenciados para ensinar Filosofia
no Ensino Médio? Quais os conteúdos sobre os quais os professores devem mostrar
conhecimento e familiaridade e que deverão ser aplicados – a partir de sua
adequação – nas aulas da Educação Básica?
A partir dessas preocupações e reconhecendo a especificidade deste
nível de ensino, com suas características e objetivos próprios, procurou-se
atender uma estrutura curricular que orienta os cursos de graduação em
Filosofia, especialmente aqueles oferecidos pelas universidades públicas. Com
isto, pretende-se respeitar a formação dos professores, sem ampliar ou reduzir
expectativas que possam comprometer os padrões de qualidade que deve ter a
escola pública.
Os cursos de graduação em Filosofia oferecidos no País, como é
sabido, visam à formação de bacharéis e/ou licenciados. O Bacharelado
caracteriza-se, principalmente, pela ênfase na pesquisa, direcionando os
formandos aos programas de pósgraduação em Filosofia e ao magistério superior.
A Licenciatura – que aqui nos interessa mais diretamente – está voltada,
sobretudo, para o ensino de Filosofia no nível Médio. Em termos de conteúdo e
qualidade, entretanto, as duas habilitações devem oferecer os mesmos conteúdos
básicos, ou seja, uma sólida formação em História da Filosofia, que “capacite
para a compreensão e a transmissão dos principais temas, problemas, sistemas
filosóficos, assim como para a análise e reflexão crítica da realidade social
(...). Bacharelado e Licenciatura diferenciam-se antes pelas suas finalidades,
sendo que do licenciado se espera uma vocação pedagógica que o habilite para
enfrentar com sucesso os desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de
despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem como transmitir aos alunos
do Ensino Médio o legado da tradição e o gosto pelo pensamento inovador,
crítico e independente”. (1)
Competências do professor de Filosofia
Um professor de Filosofia para atuar na escola básica devem
associar domínio do conhecimento específico da área, expresso no contato com
autores, temas e problemas que constituem a história da Filosofia e vocação
pedagógica que o habilite como docente para enfrentar os desafios e
dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a importância da
reflexão filosófica. Assim, espera-se que o professor esteja apto a:
1. Elaborar reflexões sobre o caráter crítico, reflexivo e
sistemático da atitude filosófica, aplicadas aos temas e áreas tradicionais da
Filosofia: História da Filosofia, Metafísica, Ética, Filosofia Política,
Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Lógica e Filosofia da arte ou Estética.
2. Desenvolver reflexões sobre as principais características da
Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.
3. Desenvolver com os alunos formas de consciência crítica sobre
conhecimento, razão e realidade social, histórica e política, formulando e
propondo, em linguagem filosófica, soluções para problemas nos diversos campos
do conhecimento.
4. Compreender textos teóricos, segundo a perspectiva filosófica.
5. Compreender a importância das questões acerca do sentido e da
significação da própria existência e das produções culturais.
6. Identificar a integração necessária entre a Filosofia e a
produção científica e artística, bem como com o agir pessoal e político.
7. Reconhecer a relevância da reflexão filosófica para análise dos
temas e problemas que atingem as sociedades contemporâneas, especialmente os
relacionados às variadas formas de preconceito e humilhação.
8. Relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção
integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição histórica
de defesa dos direitos humanos.
9. Reconhecer e analisar os principais elementos formadores dos
conceitos de Mito, Cultura, Alteridade, Etnocentrismo e Relativismo Cultural.
10. Reconhecer em textos e/ou imagens elementos que identifiquem o
papel da Arte na inserção ao universo subjetivo das representações simbólicas.
Habilidades do professor de Filosofia
1. A partir de textos, analisar as correntes do pensamento
filosófico, para compreender de que forma foram construídos os alicerces do
conhecimento científico e da cultura, em diferentes tempos e por diferentes
povos.
2. Analisar e interpretar textos teóricos, segundo a perspectiva
filosófica.
3. Identificar, a partir de textos, as principais características
da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.
4. A partir de textos, analisar os pressupostos do conhecimento
científico, reconhecendo e analisando os principais fatores sócio-culturais que
interferem na atividade científica.
5. Construir uma visão crítica da ciência, superando o
entendimento de conhecimento científico como verdade absoluta.
6. Desenvolver noções sobre os limites da racionalidade e, ao
mesmo tempo, abrir espaço para o diálogo baseado nas questões de alteridade.
7. Identificar e diferenciar os principais elementos formadores
dos conceitos de Mito, Cultura, Alteridade, Etnocentrismo e Relativismo
Cultural.
8. Estabelecer a distinção entre o “filosofar” espontâneo, próprio
do senso comum, e o filosofar propriamente dito, típico dos filósofos
especialistas.
9. Identificar o papel da arte na inserção ao universo subjetivo
das representações simbólicas.
10. Compreender de que forma os fundamentos da Filosofia Política
permitem identificar as funções do Estado, suas diversas concepções e as formas
como as teorias políticas interferem no desenho das sociedades.
11. Compreender as diferenças entre moral e ética e identificar, a
partir da História da Filosofia, os fundamentos básicos da Ética e dos valores
que a definem.
12. Analisar, por meio de textos e/ou iconografias, situações que
expressem os aspectos da individualidade, a partir da industrialização e
produção em série de mercadorias culturais.
13. Desenvolver reflexões sobre os conceitos de indústria cultural
e alienação moral e suas relações com os meios de comunicação.
14. Desenvolver reflexões sobre a condição estética e existencial
dos seres humanos.
15. Analisar as relações entre cultura e natureza.
16. Compreender os fundamentos e conceitos centrais das principais
correntes do pensamento político contemporâneo (anarquismo, socialismo e
liberalismo).
17. Problematizar o mundo do trabalho e da política a partir de
teorias filosóficas.
18. Compreender o conceito de liberdade com base nas teorias
filosóficas.
19. Analisar a condição dos seres humanos, a partir de reflexão
filosófica sobre diferenças e igualdades entre homens e mulheres.
20. Aplicar o conhecimento filosófico na análise de temas e
problemas contemporâneos, relacionados aos direitos humanos e às questões de
alteridade, visando à compreensão e superação das variadas formas de
preconceito e humilhação.
Perfil: Sociologia
O ensino da Sociologia não envolve apenas a manipulação e o
domínio da discussão sociológica contemporânea ou clássica, mas também, o
cuidado e o respeito pelos conhecimentos e pela vivência dos alunos. Mais do
que ser capaz de estabelecer com os jovens os debates mais atuais e
sofisticados em Sociologia o professor deve exercitar junto aos jovens uma
certa sensibilidade sociológica para a sua realidade mais próxima e para
questões mais amplas da atualidade, por meio da discussão de temas consagrados
da análise sociológica.
Competências do professor de Sociologia
1. Contribuir para o estabelecimento da distinção entre o
conhecimento de senso comum e o conhecimento científico, e explicitar a
especificidade da tarefa do sociólogo enquanto cientista social.
2. Entender que o conhecimento sociológico é produzido a partir de
uma postura diante dos fatos sociais, marcada pelo estranhamento e
desnaturalização, compreendendo que os processos sociais são fruto de fenômenos
históricos, culturais e sociais.
3. Compreender que o ensino da Sociologia deve ter como objetivo
desenvolver no aluno um olhar sociológico ou uma sensibilidade sociológica que
lhe permita entender o seu lugar na sociedade e situar-se nela.
4. Dominar os conhecimentos sociológicos necessários que permitam
ao aluno perceber as dinâmicas de relação e interação sociais e construir
explicações a respeito da sociedade e de suas transformações.
5. Compreender que o ensino das Ciências Sociais deve propiciar o
conhecimento da e o respeito à sociedade brasileira, de sua posição no contexto
internacional, bem como da diversidade, das desigualdades e diferenças que a
constituem.
6. Ser capaz de, ao desenvolver as atividades pedagógicas, a partir
do aluno, do seu contexto social de origem, promover vivências e experiências
como forma de introdução, desenvolvimento e apreensão do saber sociológico.
7. Promover e valorizar a capacidade de elaboração de um
conhecimento crítico a respeito das questões sociais, incentivando a autonomia
intelectual.
8. Reconhecer a importância da formalização dos direitos de
cidadania, do conhecimento sobre o papel do cidadão e da participação política,
desenvolvendo formas de reflexão e debate que capacitem o aluno a exercer de
forma plena e consciente seus direitos e deveres civis, sociais e políticos.
9. Dominar as teorias clássicas e contemporâneas da sociologia,
das metodologias científicas de investigação e das formas de ensiná-las,
adequando-as à capacidade cognitiva dos alunos.
10. Ter o domínio do conhecimento teórico e metodológico
necessário para a elaboração de um projeto de pesquisa, a definição do problema
de investigação e o levantamento e análise de dados.
Habilidades do professor de Sociologia
1. Reconhecer a especificidade do conhecimento sociológico,
enquanto forma de conhecimento científico que permite compreender e explicar a
sociedade, segundo critérios metodológicos objetivos, esclarecendo a diferença
entre senso comum e ciência, e considerando a distinção entre as principais
correntes sociológicas e a compreensão do processo de nascimento e
desenvolvimento da Sociologia.
2. Fazer uso do significado antropológico do estranhamento como
postura metodológica que orienta a prática científica, com o objetivo de
entender e explicar as razões de determinados fenômenos sociais e, nesse
sentido, compreender a atitude de conhecer a realidade social questionando-a e
construindo um distanciamento em relação a ela.
3. Compreender a desnaturalização como a atitude de não tomar como
naturais os acontecimentos, as explicações e conpedagócepções existentes a
respeito da vida em sociedade, recusando os argumentos que “naturalizam” as
ações e relações sociais.
4. Identificar o processo social básico na vida de todo ser humano
– o processo de socialização – determinando suas características, a maneira
pela qual os indivíduos agem e reagem diante dos outros e convivem em
diferentes grupos e espaços de sociabilidade, de maneira a expressar as formas
de interiorização das normas, regras, valores, crenças, saberes e modos de
pensar que fazem parte da herança cultural de um grupo social humano.
5. Compreender como se dá a construção social da identidade,
explicitando seu caráter processual e relacional, considerando que é na relação
com o outro, marcada pela diferença, que o indivíduo expressa o seu
pertencimento a determinado grupo social. Saber que essa construção identitária
se dá por meio de símbolos que ajudam o indivíduo a construir identidades para
si e para o outro.
6. Apreender a ideia de cultura de um ponto de vista antropológico
e identificar suas características. Reconhecer que a unidade entre todos os
seres humanos é o fato de que o homem é um ser cultural, entendendo o papel da
cultura e do instinto da vida dos homens, considerando que a humanidade só
existe na diferença.
7. Identificar o que une e o que diferencia os seres humanos, qual
é a relação do homem com seus instintos e o que o separa dos outros animais,
esclarecendo o que é etnocentrismo, relativismo cultural, determinismo
biológico e determinismo geográfico e seus limites e possibilidades para a
compreensão das diferenças entre os homens.
8. Reconhecer a existência da desigualdade social, apontando as
diferenças que situam indivíduos e grupos em posições hierarquicamente
superiores e inferiores na estrutura social, segundo idade, sexo, ocupação,
renda, raça ou cor da pele, classe etc. e que estabelecem diferenças no acesso
às condições de vida.
9. Compreender criticamente a noção de raça e etnia, distinguindo
as diferentes abordagens sociológicas do conceito de classe e de estratificação
social.
10. Compreender, a partir das reflexões de Émile Durkheim, os
conceitos de coesão social, solidariedade e a função da divisão social do
trabalho em Durkheim.
11. Identificar, a partir das reflexões presentes na obra de Karl
Marx, o trabalho como mediação entre o homem e a natureza e ter clareza sobre
os conceitos de divisão do trabalho, processo de trabalho e relações de
trabalho. Discutir os conceitos de fetichismo da mercadoria, alienação no
processo de produção capitalista e acumulação primitiva.
12. Entender, a partir das reflexões de Max Weber, a afinidade
eletiva entre a ética protestante e o espírito do capitalismo.
13. Explicar as transformações no processo e na organização do
trabalho e suas implicações no emprego e desemprego na atualidade,
identificando o perfil das categorias sociais mais atingidas pelo desemprego no
Brasil, assim como a situação do jovem no mercado de trabalho brasileiro.
14. Identificar criticamente a problemática da violência no
contexto brasileiro, reconhecendo as diferentes formas de violência: simbólica,
física e psicológica.
15. Identificar e compreender de forma crítica como a violência
doméstica, a violência sexual e a violência na escola são exercidas em suas
diferentes formas. Estabelecer uma reflexão crítica quanto ao papel de
professores, gestores e alunos na produção e reprodução da violência.
16. Analisar criticamente as condições de exercício da cidadania
no Brasil ao longo da sua história. Distinguir o que são direitos civis,
direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos, compreendendo, dessa
forma, a relação entre a formação do Estado brasileiro e a constituição dos
direitos civis, políticos, sociais e humanos no Brasil.
17. Elaborar uma reflexão crítica sobre a formalização dos
direitos da cidadania e as suas possibilidades de efetivação, bem como a
respeito dos direitos e dos deveres do cidadão. Conhecer e estudar as
principais leis que permitem o exercício da cidadania e identificar a ampliação
dos direitos de cidadania a grupos sociais específicos, como mulheres,
indígenas e negros.
18. Compreender os conceitos, os elementos constitutivos e as
características do Estado, identificando as formas de governo no Estado moderno
e reconhecendo diferentes sistemas de governo.
19. Analisar a organização política do Estado brasileiro, com a
divisão dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e identificando sua
natureza e funções.
20. Demonstrar noções claras sobre o funcionamento das eleições no
Brasil, a formação dos partidos, a importância do voto e o papel do eleitor no
sistema democrático.
Perfil: Psicologia
O professor de Psicologia da rede pública do Estado de São Paulo
deverá apresentar um perfil profissional que o habilite principalmente como
mediador das relações interpessoais que ocorrem na escola e das que se
verificam entre a comunidade escolar e as instituições com as quais ela
interage.
Competências do professor de Psicologia
1. Demonstrar domínio de conhecimentos pedagógicos referentes aos
temas próprios da vida escolar tais como, currículo e desenvolvimento
curricular, transposição didática, planejamento, organização de tempo e espaço,
interação grupal, avaliação dos alunos considerando suas especificidades,
trabalho diversificado, relação professor-aluno, análises de situações
educativas de conflito.
2. Reconhecer a importância de participação coletiva e cooperativa
na elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto educativo e
curricular da escola, identificando formas positivas de atuação em diferentes
contextos da prática profissional.
3. Demonstrar domínio de conhecimentos dos aspectos físicos,
cognitivos, afetivos e emocionais do desenvolvimento individual sobre crianças,
jovens e adultos tanto de uma perspectiva científica quanto à relativa às
representações culturais e às práticas sociais de diferentes grupos e classes
sociais.
4. Analisar os fatores socioeconômicos que afetam o desempenho do
aluno na escola e identificar ações para trabalhar com esses impactos externos,
seja no sentido de aproveitá-los como enriquecimento dos conteúdos curriculares
seja no sentido de atenuar eventuais efeitos negativos no desenvolvimento de
crianças e jovens.
5. Demonstrar domínio de conceitos que envolvem as questões sobre
violência na escola e em volta dela, de bulling e de indisciplina geral.
6. Compreender o significado e a importância do currículo para
garantir que todos os alunos façam um percurso básico comum e aprendam as
competências e habilidades que têm o direito de aprender, sabendo identificar
as diferenças e aproximações entre o currículo que é praticado (colocado em
ação) na escola e as propostas oficiais da SEE/SP.
7. Compreender as fases de desenvolvimento da criança, do jovem e
as características próprias dos jovens e adultos em escolarização e identificar
mecanismos por meio dos quais a escola e o professor devem agir para adequar o
ensino e promover a aprendizagem em cada uma dessas etapas.
8. Caracterizar, explicar e exemplificar o que pode ser uma
parceria colaborativa dos pais com a escola, tendo em vista melhorar a
qualidade das aprendizagens dos alunos e de suas interações sociais.
9. Compreender o significado das avaliações externas – nacionais e
internacionais – que vêm sendo aplicadas no Brasil e reconhecer alcances e
limites do uso dos resultados que o país vem apresentando nessas avaliações na
última década.
10. Incentivar o desenvolvimento do espírito crítico dos alunos e
de toda a comunidade escolar em relação aos conflitos sociais, às
desigualdades, ao racismo, ao preconceito, à diferença e à questão ambiental, a
partir das experiências cotidianas.
Habilidades do professor de Psicologia:
1. Identificar práticas educativas que levem em conta as
características dos alunos e de seu meio social, temas e necessidades do mundo
contemporâneo e os princípios, prioridades e objetivos do currículo da SEE/SP.
2. Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e
aprendizagem na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as
instituições de ensino e atuar sobre ele.
3. Diante de situações-problema relativas às relações
interpessoais que ocorrem na escola, identificar a origem do problema e as
possíveis soluções.
4. Identificar estratégias preventivas e precauções que serão
utilizadas no âmbito da escola e nos planos de cada professor, em relação aos
temas de violência na escola e no entorno dela.
5. Identificar processos de desenvolvimento e de aprendizagem dos
alunos em suas diferentes fases, considerando as dimensões cognitivas, afetivas
e sociais.
6. Identificar e justificar a importância dos organizadores de
situações de aprendizagem - competências e habilidades que os alunos deverão
constituir; conteúdos curriculares selecionados; atividades do aluno e do
professor; avaliação e recuperação.
7. Reconhecer a existência de diferentes formas de violência:
simbólica, física e psicológica.
8. Identificar e compreender de forma crítica como a violência
doméstica, a violência sexual e a violência na escola são exercidas em suas
diversas formas (simbólica, física e psicológica).
9. Reconhecer alternativas de intervenção em conflitos sociais e
crises institucionais que respeitem os valores humanos e a diversidade
sociocultural.
10. Identificar modelos de mediação e associá-los à resolução de
conflitos a escola.
11. Identificar, em diferentes situações descritas, aquelas que
podem contribuir para o desenvolvimento de relações de cooperação entre os
alunos.
12. Identificar argumentos que evidenciem a importância das
políticas de proteção e prevenção da violência contra crianças e adolescentes.
13. Analisar efeitos da tecnologia e da cultura digital sobre o
comportamento de jovens.
14. Identificar argumentos a favor da resolução de problemas como
método de aprendizagem.
15. Identificar as etapas do desenvolvimento moral do adolescente
e as condições necessárias para o desenvolvimento da cooperação.
16. Identificar os elementos que diferenciam conceitualmente
competências procedimentais e competências atitudinais.
17. Caracterizar as principais dimensões da educação para o
desenvolvimento de competências e habilidades.
18. Identificar o papel dos resultados do SARESP na construção do
IDESP.
19. Reconhecer as principais características dos sistemas de
avaliação da educação básica, e compreender os conceitos básicos que as
fundamentam.
20. Identificar os fundamentos conceituais e metodológicos do
SARESP a partir de 2007.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Alemão (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (alemão), considera-se, para fins do perfil, competências e
habilidades requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, os
itens 1.2.1 e 1.2.6 deste documento.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (espanhol), considera-se, para fins do perfil, competências
e habilidades requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, os
itens 1.2.1 e 1.2.6 deste documento.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Francês (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (francês), considera-se, para fins do perfil, competências e
habilidades requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, os
itens 1.2.1 e 1.2.6 deste documento.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Inglês (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (inglês), considera-se, para fins do perfil, competências e
habilidades requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, os
itens 1.2.1 e 1.2.5 deste documento.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Italiano (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (italiano), considera-se, para fins do perfil, competências
e habilidades requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, os
itens 1.2.1 e 1.2.6 deste documento.
Perfil: Língua Estrangeira Moderna – Japonês (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (japonês), considera-se, para fins do perfil, competências e
habilidades requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, os
itens 1.2.1 e 1.2.6 deste documento.
PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESPECIAL
Perfil: Educação Especial
O professor atuante na modalidade de Educação Especial deve ter
como princípio a Educação Inclusiva, partindo do pressuposto de que todos os
alunos têm direito de estar juntos, convivendo e aprendendo.
O professor especializado deve estar atento às possibilidades de
acesso, tanto físico como de comunicação, a partir do conhecimento dos recursos
necessários e disponíveis, o que permite o desenvolvimento pleno do humano.
Aliado a isso, coloca-se a questão didática, pois o professor
especializado deve ter a clareza das características próprias de seu trabalho,
que não pode avançar sobre aquele da sala comum. Guarda-se, assim, uma relação
dialética entre o professor da sala comum e o professor especializado, devendo
ser próprio deste último a competência para trabalhar com o aluno as questões
relativas às dificuldades geradas pela deficiência.
Não pode ser esquecida, também, a amplitude do olhar que o
professor especializado deve ter em relação a seus colegas da sala comum, à
equipe escolar como um todo e à comunidade, principalmente, à família do aluno.
Enfim, impõe-se ao professor especializado a percepção das
contínuas mudanças sociais que foram se concretizando ao longo do tempo, tendo
como referência a questão da diversidade. Neste contexto, é importante o
conhecimento da evolução das políticas públicas, refletidas na legislação
atual, principalmente no que se refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.
Assim, respeitadas a singularidade e a especificidade da Educação
Especial, considera-se, também, o perfil, as competências e as habilidades
constantes no item 1.2.1 deste documento, além das especificadas a seguir.
Competências do professor de Educação Especial
1. Demonstrar conhecimento dos aspectos históricos da relação da
sociedade com as deficiências e com a pessoa com deficiência.
2. Conhecer as várias tendências de abordagem teórica da educação
em relação às pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais.
3. Ser capaz de produzir e selecionar material didático com vistas
ao trabalho pedagógico.
4. Dominar noções dos aspectos fisiológicos e clínicos das
deficiências.
5. Identificar as necessidades educacionais de cada aluno por meio
de avaliação pedagógica.
6. Elaborar Plano de Atendimento no Serviço de Apoio Pedagógico
Especializado – SAPE, visando intervenção pedagógica nas áreas do
desenvolvimento global e encaminhamentos educacionais necessários.
7. Desenvolver com os alunos matriculados em classes comuns atividades
escolares complementares, submetendo-as a flexibilizações, promovendo
adaptações de acesso ao currículo e recursos específicos necessários.
8. Conhecer os indicadores que definam a evolução do aluno em
relação ao domínio dos conteúdos curriculares e elaborar os registros
adequados.
9. Interagir com seus pares, com a equipe escolar como um todo,
com a família e com a comunidade, favorecendo a compreensão das características
das deficiências.
10. Utilizar-se das diversas contribuições culturais para
facilitar aos alunos sua compreensão e inserção no mundo.
Habilidades do professor de Educação Especial
* Deficiência Física
1. Identificar os vários aspectos de como se apresentam a
deficiência e decidir sobre os recursos pedagógicos a serem utilizados.
2. Conhecer os Recursos de Comunicação Alternativa.
3. Conhecer Recursos de Acessibilidade ao Computador.
4. Reconhecer e identificar materiais pedagógicos: engrossadores
de lápis, plano inclinado, tesouras adaptadas, entre outros.
5. Identificar formas adequadas de acompanhamento do uso dos
recursos alternativos em sala de aula comum.
* Deficiência Auditiva
1. Identificar aspectos culturais próprios da comunidade surda.
2. Dominar a metodologia de ensino da Língua Portuguesa para
Surdos.
3. Dominar a metodologia do ensino da Língua Brasileira de Sinais
– LIBRAS.
4. Dominar o ensino com LIBRAS.
5. Reconhecer e identificar materiais didáticos e pedagógicos com
base na pedagogia visual e na LIBRAS, entre outros.
* Deficiência Visual
1. Dominar o ensino do Sistema Braille.
2. Demonstrar o domínio de conhecimentos sobre orientação e
mobilidade e sobre atividades da vida autônoma.
3. Dominar conhecimentos para uso de ferramentas de comunicação:
sintetizadores de voz para ler e escrever por meio de computador.
4. Dominar a técnica de Soroban.
5. Identificar material didático adaptado e adequado, de acordo
com a necessidade gerada pela deficiência (visão subnormal ou cegueira).
* Deficiência Intelectual
1. Identificar e ser capaz de avaliar a necessidade de elaboração
de Adaptação Curricular.
2. Diante de situações de diagnóstico, ser capaz de avaliar a
necessidade de Currículo Natural Funcional para a vida prática, e habilidades
acadêmicas funcionais.
3. Identificar materiais didáticos facilitadores da aprendizagem como
alternativas de se atingir o mesmo objetivo proposto para sala do ensino comum,
levando em conta os limites impostos pela deficiência.
4. Identificar habilidades básicas de autogestão e específicas
visando o mercado de trabalho.
5. Reconhecer situações de favorecimento da autonomia do educando
com deficiência intelectual.
PROFESSOR - EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
Perfil: Educação Escolar Indígena
O professor atuante na modalidade de Educação Escolar Indígena
deve ter como princípio fortalecimento de sua cultura; deverá desenvolver as
competências referenciadas em conhecimentos, valores, habilidades e atitudes,
na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de currículos e programas
próprios, na produção de material didático e na utilização de metodologias
adequadas de ensino e pesquisa.
Competências do professor de Educação Escolar Indígena
1. Demonstrar conhecimento de sua cultura e de sua língua materna.
2. Conhecer as várias tendências na abordagem teórica de acordo
com a sua cultura.
3. Desenvolver um potencial pesquisador de vários assuntos de
interesse escolar e comunitário.
4. Ser capaz de produzir e selecionar material didático em vista
do trabalho pedagógico.
5. Interagir com a sua comunidade, com a equipe escolar como um
todo, favorecendo a gestão e compreensão das características específicas das
escolas indígenas.
6. Utilizar-se das diversas contribuições culturais para facilitar
aos alunos sua compreensão e inserção no mundo.
Habilidades do professor de Educação Indígena
1. Registrar a memória, sabedorias e conhecimentos próprios da sua
comunidade.
2. Produzir materiais didáticos adequados para o desenvolvimento
do trabalho pedagógico.
3. Transmitir conhecimentos e tecnologias referentes a demais
etnias e sociedade envolvente.
4. Transformar as experiências e vivências da sua comunidade em
prática de ensino relacioná-las com as demais áreas de conhecimento da educação
escolar indígena.
5. Conhecer os indicadores que definam a evolução do aluno em
relação ao domínio dos conteúdos curriculares e elaborar registros adequados.
DIRETOR DE ESCOLA
Na estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação de
São Paulo (SEE-SP), o Diretor de Escola é o profissional que se ocupa da
direção, administração, supervisão e coordenação da educação na escola. Sua
principal função é gerenciar todo processo educativo da escola.
Atribuições gerais
Compete ao Diretor, em parceria com o Supervisor de Ensino e, em
sua esfera de competência, garantir, a concretização da função social da
escola, liderando o processo de construção de identidade de sua instituição,
por meio de uma eficiente gestão, nas seguintes dimensões:
* de resultados educacionais do ensino e da aprendizagem;
* participativa;
* pedagógica;
* dos recursos humanos;
* dos recursos físicos e financeiros.
Atribuições específicas da área de atuação do Diretor de Escola
Na área de resultados educacionais
* Desenvolver processos e práticas de gestão para melhoria de
desempenho da escola quanto à aprendizagem de todos os alunos;
* acompanhar indicadores de resultados: de aproveitamento, de
frequência e de desempenho das avaliações interna e externa dos alunos;
* analisar os indicadores e utilizá-los para tomada de decisões
que levem à melhoria contínua da Proposta Pedagógica, à definição de
prioridades e ao estabelecimento de metas articuladas à política educacional da
SEE-SP;
* apresentar e analisar os indicadores junto à equipe docente e
gestora da escola, buscando construir visão coletiva sobre o resultado do
trabalho e a projeção de melhorias;
* propor alternativas metodológicas de atendimento à diversidade
de necessidades e de interesses dos alunos;
* divulgar, junto à comunidade intra e extraescolar, as ações
demandadas a partir dos indicadores e os resultados de sua implementação.
Na área de planejamento e gestão democrática
* Desenvolver processos e práticas adequados ao princípio de
gestão democrática do ensino público, aplicando os princípios de liderança,
mediação e gestão de conflitos;
* desenvolver ações de planejamento, construção e avaliação da
Proposta Pedagógica e ações da escola, de forma participativa, com o
envolvimento dos diferentes segmentos intra e extraescolares;
* garantir a atuação e o funcionamento dos órgãos colegiados –
Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil –,
induzindo a atuação de seus componentes, e incentivando a criação e a
participação de outros;
* estimular o estabelecimento de parcerias com vistas à otimização
de recursos disponíveis na comunidade;
* exercer práticas comunicativas junto às comunidades intra e
extraescolares, por meio de diferentes instrumentos.
Na área pedagógica
* Liderar e assegurar a implementação do Currículo, acompanhando o
efetivo desenvolvimento do mesmo nos diferentes níveis, etapas, modalidades,
áreas e disciplinas de ensino;
* promover o atendimento às diferentes necessidades e ritmos de
aprendizagem dos alunos;
* realizar práticas e ações pedagógicas inclusivas;
* monitorar a aprendizagem dos alunos, estimulando a adoção de
práticas inovadoras e diferenciadas;
* mobilizar os Conselhos de Classe/Série como corresponsáveis pelo
desempenho escolar dos alunos;
* otimizar os espaços de trabalho coletivo – HTPCs – para
enriquecimento da prática docente e desenvolvimento de ações de formação
continuada;
* organizar, selecionar e disponibilizar recursos e materiais de
apoio didático e tecnológico;
* acompanhar, orientar e dar sustentação ao trabalho de
Professores e Professores Coordenadores.
Na área de gestão de pessoas
* Desenvolver processos e práticas de gestão do coletivo escolar,
visando o envolvimento e o compromisso das pessoas com o trabalho educacional;
* desenvolver ações para aproximar e integrar os componentes dos
diversos segmentos da comunidade escolar para a construção de uma unidade de propósitos
e ações que consolidem a identidade da escola no cumprimento de seu papel;
* reconhecer, valorizar e apoiar ações de projetos bem sucedidos
que promovam o desenvolvimento profissional;
* otimizar o tempo e os espaços coletivos disponíveis na escola;
* promover um clima organizacional que favoreça um relacionamento
interpessoal e uma convivência social solidária e responsável sem perder de
vista a função social da escola;
* construir coletivamente e na observância de diretrizes legais
vigentes as normas de gestão e de convivência para todos os segmentos da
comunidade escolar.
Na área de gestão de serviços e recursos
* Promover a organização da documentação e dos registros
escolares;
* garantir o uso apropriado de instalações, equipamentos e
recursos disponíveis na escola;
* promover ações de manutenção, limpeza e preservação do
patrimônio, dos equipamentos e materiais da escola;
* disponibilizar espaços da escola enquanto equipamento social
para realização de ações da comunidade local;
* buscar alternativas para criação e obtenção de recursos, espaços
e materiais complementares para fortalecimento da Proposta Pedagógica e ao
aprendizado dos alunos;
* realizar ações participativas de planejamento e avaliação da
aplicação de recursos financeiros da escola, considerados suas prioridades, os
princípios éticos e a prestação de contas à comunidade.
Competências e Habilidades necessárias ao Diretor de Escola
Competências Gerais
1. Compreender como o contexto social, político e econômico
influencia a definição e a implementação das políticas educacionais.
2. Dominar e utilizar metodologias de planejamento e tecnologias
da informação como ferramentas para exercer as suas funções.
3. Compreender o papel do Diretor Escolar na organização da
SEE-SP.
4. Analisar e identificar os principais componentes da Proposta
Pedagógica da Escola.
5. Compreender os processos de implementação das políticas
educacionais da SEE-SP e dos projetos a elas vinculados.
6. Compreender a visão contemporânea de gestão escolar vinculada a
resultados.
7. Compreender os sistemas e processos de avaliações externas.
8. Demonstrar conhecimentos sobre princípios e métodos para
exercer a direção da escola como elemento de apoio e difusor de inovações e
boas práticas de ensino-aprendizagem.
9. Promover e definir ações para formação continuada dos agentes
educacionais da escola.
10. Compreender a importância da autoavaliação e do gerenciamento
do autodesenvolvimento profissional.
Habilidades Específicas
1. Relacionar o perfil de competências a serem construídas pelos
alunos às demandas da sociedade do conhecimento.
2. Compreender o papel que as diferentes instâncias da governança
educacional exercem na definição e implementação de políticas educacionais: (i)
âmbito nacional e governo federal; (ii) governos estaduais e municipais; (iii)
conselhos nacional, estaduais e municipais de educação.
3. Identificar e analisar princípios e normas nacionais,
especialmente a LDB e as DCNs.
4. Identificar, analisar, explicar e justificar as políticas
educacionais da SEE-SP, no contexto social e de desenvolvimento do Estado de
São Paulo, em áreas como: (i) gestão escolar; (ii) desenvolvimento curricular;
(iii) avaliação externa do desempenho dos alunos.
5. Reconhecer as diretrizes pedagógicas e institucionais para
implementar as políticas educacionais da SEE-SP, considerando a realidade do
ensino público estadual paulista e da região na qual opera.
6. Identificar os elementos da organização do ensino, da legislação
e normas que fornecem diretrizes para ações de melhoria do desempenho das
escolas, seus profissionais e seus alunos.
7. Dominar procedimentos de observação, coleta e registro,
organização e análise de dados educacionais bem como os usos de indicadores
sociais e educacionais.
8. Compreender e explicar as relações entre as políticas
educacionais e a proposta pedagógica da escola.
9. Reconhecer diferentes estratégias, ações e procedimentos
adotados em nível regional e local na implementação das políticas educacionais
da SEE-SP.
10. Identificar e definir ações variadas para enfrentar a
indisciplina no processo educativo.
11. Identificar e definir ações variadas para fomentar a
participação dos alunos e das famílias no processo educativo.
12. Compreender os fatores que determinam a violência entre jovens
e adolescentes e identificar ações apropriadas para enfrentar a violência na
escola.
13. Identificar métodos e técnicas de avaliação dos trabalhos das
equipes da escola (professores, funcionários e pessoal administrativo).
14. Compreender e aplicar a legislação escolar e as normas
administrativas em contextos adequados.
15. Demonstrar conhecimento das metodologias de gestão de
conflitos.
16. Demonstrar capacidade de análise de propostas pedagógicas da
escola.
17. Identificar o papel dos resultados do SARESP na construção do
IDESP.
18. Identificar semelhanças e diferenças entre o IDESP e o IDEB.
19. Reconhecer as principais características dos sistemas de
avaliação da Educação Básica, e compreender os conceitos básicos que
fundamentam estas avaliações.
20. Conhecer os fundamentos conceituais e metodológicos do SARESP
a partir de 2007.
SUPERVISOR DE ENSINO
Na estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação de
São Paulo (SEE-SP), o Supervisor de Ensino é o agente fundamental para o
desenvolvimento das políticas educacionais, promovendo a qualidade de ensino e
o cumprimento da legalidade.
Atribuições gerais
* Elemento de proposição, articulação e mediação entre as
políticas educacionais e as propostas pedagógicas de cada uma das escolas da
rede pública;
* liderança fundamental na construção da identidade escolar,
favorecendo, enquanto mediador, o envolvimento e o compromisso da equipe
técnico-pedagógica com a aprendizagem bem sucedida dos alunos;
* parceiro da equipe escolar, compartilhando responsabilidades, na
consolidação das propostas pedagógicas das escolas da rede pública, na
implementação de ações integradas voltadas para a gestão da escola visando a
melhoria dos resultados da aprendizagem.
Atribuições específicas da área de atuação do Supervisor de Ensino
No Sistema Estadual de Educação
* Assessorar, acompanhar, orientar, avaliar e controlar os
processos educacionais implementados nas diferentes instâncias do Sistema:
o identificando os aspectos a serem aperfeiçoados ou revistos na
implementação das políticas educacionais, bem como das diretrizes e
procedimentos delas decorrentes;
o propondo alternativas para superação dos aspectos a serem
aperfeiçoados e/ou revistos;
o orientando os estabelecimentos de ensino quanto ao cumprimento
das normas legais estabelecidas e das determinações emanadas das autoridades
superiores;
o representando, aos órgãos competentes, quando constatar indícios
de irregularidades.
* assessorar e/ou participar, quando necessário, de comissões de
apuração preliminar e/ou sindicâncias, com suporte técnico de assessoria
jurídica, a fim de apurar possíveis ilícitos administrativos.
Na equipe de Supervisão de Instância Regional
* Participar do processo coletivo de construção do plano de
trabalho da Diretoria de Ensino;
* realizar estudos e pesquisas, dar pareceres e propor ações
voltadas para o desenvolvimento do sistema de ensino;
* acompanhar a utilização dos recursos financeiros e materiais
para atender as necessidades pedagógicas e aos princípios éticos que norteiam o
gerenciamento de verbas públicas;
* atuar articuladamente com a Oficina Pedagógica na elaboração de
seu plano de trabalho, na orientação e no acompanhamento do desenvolvimento de
ações voltadas à melhoria da atuação docente e do desempenho dos alunos, em
vista das reais necessidades e possibilidades das escolas;
* diagnosticar as necessidades de formação continuada, propondo e
priorizando ações para a melhoria da prática docente e do desempenho escolar
dos alunos em articulação com a Oficina Pedagógica;
* participar da elaboração e do desenvolvimento de programas de
educação continuada propostos pela Secretaria para aprimoramento da gestão
escolar .
Nas Unidades Escolares da Rede Pública Estadual
* Apresentar à equipe escolar as principais metas e projetos da
SEE-SP, com vista à sua implementação;
* auxiliar a equipe escolar na formulação da Proposta Pedagógica,
acompanhando sua execução, sugerindo reformulações, quando necessário;
* auxiliar a equipe escolar na formulação de metas voltadas à
melhoria do ensino e da aprendizagem dos alunos, articulando-as à Proposta
Pedagógica, acompanhando sua implementação, sugerindo reformulações, quando
necessário;
* orientar a implementação do currículo adotado pela SEESP,
acompanhando e avaliando sua execução, e redirecionando rumos, quando
necessário;
* acompanhar e avaliar o desempenho da equipe escolar, buscando,
numa ação conjunta, soluções e formas adequadas ao aprimoramento do trabalho
pedagógico e administrativo da escola;
* participar da análise dos resultados do processo de avaliação
institucional que permita verificar a qualidade do ensino oferecido pelas
escolas, auxiliando na proposição e adoção de medidas para superação de
fragilidades detectadas;
* diagnosticar as necessidades de formação continuada, propondo e
priorizando ações para a melhoria do desempenho escolar dos alunos em
articulação com a Oficina Pedagógica – a partir de indicadores – inclusive dos
resultados de avaliações internas e externas;
* acompanhar as ações desenvolvidas nas HTPC – em atitude
participativa e de trabalho coletivo e compartilhado – realizando estudos e
pesquisas sobre temas e situações do cotidiano escolar e para implementação das
propostas da SEE-SP;
* acompanhar a atuação do Conselho de Classe e Série, analisando
os temas tratados, o encaminhamento dado às situações e às decisões adotadas;
* orientar a equipe gestora das unidades na organização dos
colegiados e instituições auxiliares das escolas, visando ao envolvimento
efetivo da comunidade e funcionamento regular, conforme normas legais e éticas;
* assessorar as equipes escolares na interpretação e cumprimento
dos textos legais e na verificação de documentação escolar;
* informar ao Dirigente Regional de Ensino, por meio de termos de
acompanhamento registrados junto às unidades escolares e relatórios, as
condições de funcionamento pedagógico administrativo, físico, material, bem
como as demandas das escolas, sugerindo medidas para a superação das fragilidades,
quando houver.
Nas Unidades Escolares da Rede Municipal sem supervisão própria e
da Rede Particular
* Apreciar e emitir parecer sobre as condições necessárias para
autorização e funcionamento dos estabelecimentos de ensino e cursos, com base
na legislação vigente;
* analisar e propor a homologação dos documentos necessários ao
funcionamento desses estabelecimentos;
* orientar os responsáveis pelos estabelecimentos de ensino quanto
ao cumprimento das normas legais e das determinações emanadas das autoridades
superiores, principalmente quanto aos documentos relativos à vida escolar dos
alunos e aos atos neles praticados;
* representar aos órgãos competentes, quando constatar indícios de
irregularidades, esgotadas orientações e propostas saneadoras, quando couber.
Competências e Habilidades necessárias ao Supervisor de Ensino
Competências Gerais
1. Compreender como o contexto social, político e econômico
influencia a definição e a implementação das políticas educacionais.
2. Dominar e utilizar metodologias de supervisão e tecnologias da
informação como ferramentas para exercer as suas funções.
3. Compreender o papel da Diretoria de Ensino na organização da
SEE-SP.
4. Analisar e identificar os principais componentes de um Plano de
Educação em nível nacional, estadual e regional.
5. Compreender os processos de implementação das políticas
educacionais SEE-SP e dos projetos a elas vinculados.
6. Compreender a visão contemporânea de gestão escolar vinculada a
resultados.
7. Compreender os sistemas e processos de avaliações externas.
8. Demonstrar conhecimentos, princípios e métodos para exercer a
supervisão como elemento catalisador e difusor de inovações e boas práticas de
ensino-aprendizagem.
9. Diagnosticar as necessidades de formação continuada dos agentes
educacionais.
10. Compreender a importância da autoavaliação e do gerenciamento
do autodesenvolvimento profissional.
Habilidades Específicas
1. Relacionar o perfil de competência a serem construídas pelos
alunos às demandas da sociedade do conhecimento.
2. Compreender o papel que as diferentes instâncias da governança
educacional exercem na definição e implementação de políticas educacionais: (i)
âmbito nacional e governo federal; (ii) governos estaduais e municipais; (iii)
conselhos nacional, estaduais e municipais de educação.
3. Identificar e analisar princípios e normas nacionais,
especialmente a LDB e as DCNs.
4. Identificar, analisar, explicar e justificar as políticas
educacionais da SEE-SP, no contexto social e de desenvolvimento do Estado de
São Paulo, em áreas como: (i) gestão escolar; (ii) desenvolvimento curricular;
(iii) avaliação externa do desempenho dos alunos; (iv) carreira dos
professores.
5. Identificar, explicar as diretrizes pedagógicas e
institucionais para implementar as políticas educacionais da SEE-SP em nível
regional e local, considerando a realidade do ensino público estadual paulista
e da região na qual opera.
6. Identificar os elementos da organização do ensino, da legislação
e normas que fornecem diretrizes para ações de melhoria do desempenho das
escolas, seus profissionais e seus alunos.
7. Dominar procedimentos de observação, coleta e registro,
organização e análise de dados educacionais bem como os usos de indicadores
sociais e educacionais.
8. Compreender e explicar as relações entre Planos de Educação e
políticas educacionais.
9. Compreender e explicar a relação entre os Planos Nacional,
Estaduais e Municipais num país federativo como o Brasil.
10. Reconhecer diferentes estratégias, ações e procedimentos
adotados em nível regional e local na implementação das políticas educacionais
da SEE-SP.
11. Identificar atitudes e ações do supervisor escolar que
colaboram para a gestão escolar comprometida com resultados.
12. Mostrar conhecimento das metodologias de gestão de conflitos.
13. Demonstrar capacidade de análise de propostas pedagógicas das
escolas.
14. Demonstrar conhecimento de mecanismos de monitoramento da
implementação dos currículos.
15. Demonstrar conhecimento de mecanismos de monitoramento das
ações de avaliações externas do sistema e interna das escolas.
16. Identificar o papel dos resultados do SARESP na construção do
IDESP.
17. Identificar semelhanças e diferenças entre o IDESP e o IDEB.
18. Reconhecer as principais características dos sistemas de
avaliação da educação básica, e compreender os conceitos básicos que as
fundamentam.
19. Conhecer os fundamentos conceituais e metodológicos do SARESP
a partir de 2007.
20. Identificar elementos das legislações referidos à prática e
exercício da supervisão.
21. Identificar os elementos essenciais do Plano de Trabalho de
Supervisão.
22. Identificar as necessidades de formação continuada dos agentes
educacionais.
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS
PROFESSOR PEB-I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
Livros e Artigos para o Professor PEB-I
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escrita. Alfabetização como processo discursivo. 11. ed. São Paulo: Cortez;
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de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de
Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da
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Acesso em: 25 out. 2010.
3. RESOLUÇÃO SE Nº 96/2008, de 23/12/2008 – Estende o Programa
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Acesso em: 25 out. 2010.
* Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor
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* Caderno de Planejamento e Avaliação do Professor Alfabetizador –
1ª série.
* Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 2ª série – volume
1 e 2.
* Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 3ª série – volume
1 e 2.
* Material do Professor – Programa Intensivo no Ciclo (PIC) 3ª
série – volume 1 e 2.
* Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 4ª série – volume
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* Material do Professor - Programa Intensivo no Ciclo (PIC) 4ª
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Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade. Disponível em:
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PROFESSOR PEB-II - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (6º AO 9º ANO)
E/OU ENSINO MÉDIO
Bibliografia: Comum a todas as áreas
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2. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas Nacionais de
Avaliação e de Informações Educacionais. São Paulo em Perspectiva, São Paulo,
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na escola: Caderno do Gestor. São Paulo: SE, 2008. v. 3. Disponível em:
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Documentos para Educação Física
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2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Educação Física para o Ensino Fundamental
Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
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Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Livros e Artigos para Língua Estrangeira Moderna - Inglês
1. BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre
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Documentos para Língua Estrangeira Moderna - Inglês
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Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
Livros e Artigos para Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
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3. BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre
ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada.
Belo Horizonte, v. 7. n. 2. p. 109-138, 2007. Disponível em: <http:
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//dialnet.unirioja.es/servlet/listaarticulos?tipo_busqueda=ANUALIDAD&revista_busqueda=1693&clave_busqueda=2000>
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Registros de la lengua y lenguajes específicos. São Paulo: Embajada de España
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//www.educacion.es/exterior/br/es/publicaciones/seminario2001.shtml>. Acesso
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Disponível em: <http:
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15. SIGNORINI, I. (Org.) Língua(gem) e identidade: elementos para
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Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos:
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//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do
Ensino Fundamental: Língua Estrangeira. Brasília, 1998. Disponível em:
<http: //portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.pdf>. Acesso
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4. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e
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Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens,
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//portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12598:publicacoes>.
Acesso em: 25 out. 2010.
5. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Fundamental. Programa de Desenvolvimento Profissional Continuado: parâmetros em
ação primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental (1ª a 4ª séries).
Brasília, 1999. Disponível em: <http: //portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_acao/pcnacao_fund1e2.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
6. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Linguagens, códigos e
suas tecnologias. Brasília: , 2006. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Matemática
Livros e Artigos para Matemática
1. BOYER, Carl B. História da matemática. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
2. COURANT, Richard;
ROBBINS, Herbert. O que é matemática? Uma abordagem elementar
de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
3. CAZORLA, Irene; SANTANA, Eurivalda (Org.). Do tratamento da
informação ao letramento estatístico. Itabuna: Via Litterarum, 2010. Parte 3.
4. DEVLIN, Keith. O gene da matemática: o talento para lidar com
números e a evolução do pensamento matemático. Rio de Janeiro: Record, 2004.
5. EGAN, Kieran. A mente educada: os males da educação e a
ineficiência educacional das escolas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
6. EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas:
UNICAMP, 2004.
7. GARBI, Gilberto G. A rainha das ciências: um passeio histórico
pelo maravilhoso mundo da Matemática. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física,
2007.
8. IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande invenção.
5. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1992.
9. LIMA, Elon Lages et al. A matemática do Ensino Médio. Rio de
Janeiro: SBM, 1999. v. 1, 2, 3 (Coleção do Professor de Matemática).
10. LOJKINE, Jean. A revolução informacional. São Paulo: Cortez,
1995.
11. MLODINOW, Leonard. A janela de Euclides. A história da
geometria, das linhas paralelas ao hiperespaço. São Paulo: Geração Editorial,
2004.
12. MOLES, Abraham. A criação científica. São Paulo: Perspectiva,
1998.
13. SATOY, Marcus Du. A música dos números primos: a história de
um problema não resolvido na matemática. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
Documentos para Matemática
1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Matemática para o Ensino Fundamental
Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
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Bibliografia: Ciências
Livros e Artigos para Ciências
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Paulo: Harbra, 1995.
2. ATKINS, P.; LORETTA, J. Princípios de Química: questionando a
vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
3. BOUER, J. Sexo & Cia: as dúvidas mais comuns (e as mais
estranhas) que rolam na adolescência. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2002.
4. CACHAPUZ, A; CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. A necessária
renovação do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
5. CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de
Ciências. São Paulo: Cortez, 2003. (Questões da Nossa Época, 26).
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13. MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado
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16. TEIXEIRA, W. et al. (Org.). Decifrando a Terra. 2. ed. São
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17. TORTORA, G. J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e
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18. UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
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rev. Ijuí: Unijuí, 2003. (Situação de estudo: ciências no ensino fundamental,
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1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
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Ciclo II. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_CIEN_COMP_red_md_20_03.pdf>.
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Bibliografia: Física
Livros e Artigos para Física
1. AMALDI, Ugo. Imagens da física: as idéias e as experiências do
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2. AZEVEDO, Maria Cristina P. S. de. Ensino por investigação:
problematizando as atividades em sala de aula. In: CARVALHO, Anna Maria Pessoa
de. (Org.). Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo:
Thomson, 2005. p. 19-33.
3. BEN-DOV, Yoav. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1996.
4. BERMANN, Célio. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e
alternativas para um país sustentável. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física,
2003.
5. CACHAPUZ, Antonio et al. A necessária renovação do ensino das
Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
6. CHAVES, Alaor S.; VALADARES, Eduardo C.; ALVES, Esdras G.
Aplicações da Física Quântica: do transistor à nanotecnologia. São Paulo:
Livraria da Física. 2005. (Temas Atuais de Física/SBF).
7. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta
Maria. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2009.
8. EINSTEIN, Albert; INFELD, Leopold. A evolução da Física. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar. 2008.
9. FEYNMAN, Richard. Física em 12 lições. 2. ed. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2009.
10. FRIAÇA, Amâncio C. S. (Org.). Astronomia: uma visão geral do
universo. São Paulo: EDUSP, 2002.
11. GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA . Física. São Paulo:
EDUSP, 2001/2005. v. 1, 2 e 3.
12. HEWITT, Paul G. Física conceitual. 9. ed. São Paulo: Bookman,
2002.
13. OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra,
1998.
14. RESNICK, Robert;
HALLIDAY, David; WALKER, Jearl. Fundamentos
de física. 8. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009. v. 1, 2,
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15. ROCHA, José Fernando. Origens e evolução das idéias da Física.
Salvador: EDUFBA, 2002.
Documentos para Física
1. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino
Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais; Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília:
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//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acesso em: 25
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2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Física para o Ensino Médio. São Paulo:
SE, 2008. Disponível em: <http:
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Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Química
Livros e Artigos para Química
1. ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química:
Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman,
2006.
2. CANTO, E. L. Minerais, minérios, metais: de onde vêm? para onde
vão? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
3. CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Tradução de R. Fifer.
São Paulo: Brasiliense, 2009.
4. CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para
a educação. Ijuí: Unijuí, 2010.
5. GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interações e
Transformações: química para o Ensino Médio. São Paulo: EDUSP, 1995/2007.
livros I, II. Guia do professor, Livro do aluno.
6. GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO QUÍMICA. Interações e
Transformações: química e a sobrevivência, atmosfera, fonte de materiais. São
Paulo: EDUSP, 1998.
7. KOTZ, J. C.; TREICHELJ JR, P. M. Química geral e reações
químicas. São Paulo: Thomson, 2005/2010. v. 1 e 2.
8. LENZI, Ervim; FAVERO, Luzia Otilia Bortotti. Introdução à
Química da Atmosfera: Ciência, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 2009.
9. MARZZOCO, A.T.; TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
10. PESSOA de CARVALHO, A. M.; GIL-PEREZ, D. Formação de
professores de ciências. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Questões da nossa
época, 26).
11. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Química, cadernos temáticos n. 1, 2, 3, 4, 5 e 7. Disponível em: <http:
//qnesc.sbq.org.br/online/cadernos>.Acesso em: 25 out. 2010.
12. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química
ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
13. SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. Rio de janeiro: LTC,
2009. v. 1 e 2.
14. ZANON, L. B.;
MALDANER, o A. (Orgs). Fundamentos e propostas de ensino de Química
para a Educação Básica no Brasil. Ijuí: Unijuí, 2007.
Documentos para Química
1. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ ensino
médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais; ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2002. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf>. Acesso em: 25
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2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. CENP. Oficinas
temáticas no ensino público: formação continuada de professores. São Paulo:
SE/CENP, 2007. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/download.asp?IDUpload=127>.Acesso em: 25 out.
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3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Química para o Ensino Médio. São Paulo:
SE, 2008. Disponível em:
<http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_QUI_COMP_red_md_20_03.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Biologia
Livros e Artigos para Biologia
1. ALBERTS, B.; et al. Fundamentos da biologia celular. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006. cap. 1, 4, 6, 7, 8, 10 a 19.
2. BOUER, J. Sexo & Cia: as dúvidas mais comuns (e as mais
estranhas) que rolam na adolescência. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2002.
3. CARVALHO F.H; PIMENTEL S. M. R. A célula. Barueri: Manole,
2007.
4. CARVALHO, Isabel C. M. Educação ambiental: a formação do
sujeito ecológico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008. cap. 1, 3 e 5.
5. DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata
Atlântica brasileira, São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
6. GRIFFITHS, A.J. F.
et al. Introdução à Genética. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009. cap. 1 a 17, 19.
7. HICKMAN JR.,
Cleveland P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, Allan. Princípios
Integrados de Zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
8. KORMONDY, E. J.; BROWN, D. E. Ecologia humana. São Paulo:
Atheneu, 2002.
9. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo:
EDUSP, 2008.
10. MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado
dos filos da vida na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
11. RAVEN, P. H.; EVERT R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal.
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Seções 4, 5, 6 e 7.
12. RIDLEY, M. Evolução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
13. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal: adaptação e meio
ambiente. 5. ed. São Paulo: Livraria Santos, 2002.
14. SENE, F. M. Cada caso, um caso... puro acaso: os processos de
evolução biológica dos seres vivos. Ribeirão Preto: SBG, 2009.
15. TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e
fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Documentos para Biologia
1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Biologia para o Ensino Médio. São
Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_BIO_COMP_red_md_20_03.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: História
Livros e Artigos para História
1. BITENCOURT, Circe Maria F. (org.). O saber histórico na sala de
aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1998.
2. BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História: fundamentos e
métodos. São Paulo: Cortez, 2005
3. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
4. BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2005.
5. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13. ed. São Paulo: EDUSP,
2008.
6. FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de
comunicação. A história dos dominados em todo o mundo. São Paulo: IBRASA, 1983.
7. FONSECA, Selva G. Caminhos da História Ensinada. Campinas:
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8. FONSECA, Selva G. Didática e Prática de Ensino de História.
Campinas: Papirus, 2005.
9. FUNARI, Pedro Paulo; SILVA, Glaydson José da. Teoria da
História. São Paulo: Brasiliense, 2008.
10. HERNANDEZ, Leila Leite. África na sala de aula: visita à
história contemporânea. 3. ed. São Paulo: Selo Negro, 2010.
11. HEYWOOD, Linda M. (Org.). Diáspora negra no Brasil. São Paulo:
Contexto, 2008.
12. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos,
práticas e propostas. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
13. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: UNICAMP, 2003.
cap. “Memória”, “Documento/monumento”, “História”, “Passado/presente”.
14. PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Novos temas nas aulas de
história. São Paulo: Contexto, 2009.
15. SOUZA, Marina de Melo. África e o Brasil Africano. 2. ed. São
Paulo: Ática, 2007.
Documentos para História
1. BRASIL, MEC/INEP. ENCCEJA. História e geografia, ciências
humanas e suas tecnologias: livro do professor – ensino fundamental e médio.
Brasília: MEC/INEP, 2002. Disponível em: <http:
//encceja.inep.gov.br/images/pdfs/historia_geografia_completo.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
2. BRASIL. MEC/SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Ciências Humanas e suas Tecnologias; História. Brasília, MEC/SEB, 2006.
Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de História para o Ensino Fundamental
Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_HIST_COMP_red_md_20_03.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Geografia
Livros e Artigos para Geografia
1. AB’SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil:
potencialidades paisagísticas. 6. ed. São Paulo: Ateliê, 2010.
2. CASTELLS, Manuel. A Galáxia da internet: reflexões sobre a
internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
3. CASTROGIOVANNI, A. Carlos; CALLAI, Helena; KAERCHER, Nestor
André. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto
Alegre: Mediação, 2001.
4. DURAND, Marie-Françoise et. al. Atlas da Mundialização:
compreender o espaço mundial contemporâneo. Tradução de Carlos Roberto Sanchez
Milani. São Paulo: Saraiva, 2009.
5. ELIAS, Denise. Globalização e Agricultura. São Paulo: EDUSP,
2003.
6. GUERRA, José Teixeira; COELHO Maria Célia Nunes. Unidades de
Conservação: abordagens e características geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2009.
7. HAESBAERT, Rogério; PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A nova
des-ordem mundial. São Paulo: UNESP, 2006.
8. HUERTAS, Daniel Monteiro. Da fachada atlântica à imensidão
amazônica: fronteira agrícola e integração territorial. São Paulo: Annablume,
2009.
9. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história.
São Paulo: Saraiva, 2004.
10. MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e da Cartografia
Temática. São Paulo: Contexto, 2003.
11. SALGADO-LABOURIAU, Maria Léa. História ecológica da Terra. São
Paulo: Edgard Blucher, 1996.
12. SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro:
Record, 2004.
13. SOUZA, Marcelo Lopes. O ABC do Desenvolvimento Urbano. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
14. THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil:
disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: EDUSP, 2010.
15. TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich;
TEIXEIRA, Wilson. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: IBEP, 2009.
Documentos para Geografia
1. BRASIL, MEC/INEP. ENCCEJA. História e geografia, ciências humanas
e suas tecnologias: livro do professor – ensino fundamental e médio. Brasília:
MEC/INEP, 2002. Disponível em: <http:
//encceja.inep.gov.br/images/pdfs/historia_geografia_completo.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
2. BRASIL. MEC/SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Ciências Humanas e suas Tecnologias; Geografia. Brasília, MEC/SEB, 2006.
Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
3. BRASIL. MEC/SEB. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia.
Brasília, MEC/SEB, 1998. Disponível em: <http:
/portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%25%203Aparametros-curriculares-%20nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-%20%20basica&Itemid=859>.
Acesso em: 25 out. 2010.
4. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Geografia para o Ensino Fundamental
Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_GEO_COMP_red_md_20_03.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Filosofia
Livros e Artigos para Filosofia
1. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
2. ARENDT, Hannah. A condição humana. 11. ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2010.
3. ARISTÓTELES. A Política. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2006.
4. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática,
2003.
5. COMTE-SPONVILLE, André. Apresentação da filosofia. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
6. DESCARTES, René. Discurso do Método/Meditações. São Paulo:
Martin Claret, 2008.
7. EPICURO. Pensamentos. São Paulo: Martin Claret, 2005. (A
Obra-Prima de cada autor).
8. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de ética: de Platão a
Foucault. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
9. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 6. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2002.
10. MORTARI, Cezar. Introdução à lógica. São Paulo: UNESP, 2001.
11. PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2000.
12. RIDENTI, Marcelo; REIS, Daniel Aarão (Org.). História do
Marxismo no Brasil: partidos e movimentos após os anos 1960. Campinas: UNICAMP,
2007. v. 6.
13. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Disponível em:
<http: //www.cfh.ufsc.br/~wfil/contrato.pdf>. Acesso em: 25 out. 2010.
14. WEFFORT, Francisco C. (Org.) Os clássicos da política. São
Paulo: Ática, 2006. v. 1 e 2.
15. WIGGERSHAUS, Rolf: a Escola de Frankfurt. História,
desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
Documentos para Filosofia
1. BRASIL. MEC/SEB. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Ciências Humanas e suas Tecnologias: Filosofia. Brasília, MEC/SEB, 2006.
Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Filosofia para o Ensino Médio. São
Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Prop_FILO_COMP_red_md_20_03.pdf>
e <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/Grade_FILO_Volume_1_cor.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Sociologia
Livros e Artigos para Sociologia
1. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da
realidade, Petrópolis: Vozes, 2006.
2. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação
do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: LTC, 1987. cap. 1, 2 e 3.
3. BRYM, Robert, J.
et al. Sociologia: uma bússola para um novo mundo.
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
4. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. 13. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
5. CICCO, C.; GONZAGA, Álvaro de A. Teoria Geral do Estado e
Ciência Política. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
6. CUCHE, Dennys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2. ed.
Bauru: EDUSC, 2002.
7. DAMATTA, Roberto. A Antropologia no quadro das ciências. In:
______. Relativizando: uma introdução à antropologia social. 5. ed. Rio de
Janeiro: Rocco, 1987. p. 17-57.
8. DUBAR, Claude. A socialização: construção das identidades
sociais e profissionais. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
9. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2008.
10. GOFFMANN, Erving. A representação do Eu na vida cotidiana.
Petrópolis: Vozes, 2009.
11. GUIMARÃES, Antonio Sérgio A. Racismo e anti-racismo no Brasil.
2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
12. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico.
23. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
13. MARA, Célia A. dos Santos. Violência escolar: a percepção dos
atores escolares e a repercussão no cotidiano da escola. São Paulo: Annablume,
2007.
14. PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla B. (org.) História da Cidadania.
São Paulo: Contexto, 2003.
15. SANTOS, Vicente Tavares dos. Violências e conflitualidades.
Porto Alegre: Tomo Editorial, 2009.
Documentos para Sociologia
1. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o ensino de Sociologia para o Ensino Médio. São
Paulo: SE, 2009. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/PPC_soc_revisado.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Psicologia
Livros e Artigos para Psicologia
1. AQUINO, Júlio G. (Org.). Erro e fracasso na escola. São Paulo:
Summus, 1997.
2. BEAUDOIN, M.-N.; TAYLOR, M. Bullying e desrespeito: como acabar
com essa cultura na escola. Porto Alegre: Artmed, 2006.
3. BORUCHOVITCH,
Evely; BZUNECK, José A. (Org.). A
motivação do aluno: contribuições da psicologia contemporânea. Petrópolis:
Vozes, 2004.
4. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas Nacionais de
Avaliação e de Informações Educacionais. São Paulo em Perspectiva, São Paulo,
v.14, n. 1, p.121-128, 2000. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9809.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
5. CHRISPINO, Álvaro. Gestão do conflito escolar: da classificação
dos conflitos aos modelos de mediação. Ensaio: aval.pol. públ. Educ., Rio de
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Acesso em: 25 out. 2010.
6. COLL, César; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (Org.). Desenvolvimento
psicológico e educação: psicologia da educação escolar. Porto Alegre: Artmed,
2004.
7. HARVEY, D. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens
da mudança cultural. 14. ed. São Paulo: Loyola, 1992.
8. LA TAILLE, Y. de. Limites: três dimensões educacionais. São
Paulo: Ática, 1998.
9. MACHADO, Adriana M.; SOUZA, Marilene P. R. (Org.). Psicologia escolar:
em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
10. MEIRIEU, P. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e
o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005.
11. PIAGET, Jean. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Difel,
1998.
12. RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS,
Cláudia. Psicologia do desenvolvimento: teorias do desenvolvimento; conceitos
fundamentais. São Paulo: EPU, 2005. 4 v.
13. VYGOTSKY, L.S. Formação social da mente. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
14. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São
Paulo: Ática, 2002.
15. ZABALA, A.; ARNAU, L. Como aprender e ensinar competências.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
Documentos para Psicologia
1. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio:
documento de apresentação. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/PropostaCurricular
Geral_ Internet_md.pdf>. Acesso em: 25 out. 2010.
2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de
referência para avaliação: documento básico; SARESP. São Paulo: SEE, 2009. p.
7-20. Disponível em: <http:
//saresp.fde.sp.gov.br/2009/pdf/Saresp2008_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Alemão (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (alemão), considera-se, para fins de bibliografia básica
comum, requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, o item
2.2.1 deste documento. Livros e Artigos Específicos para Língua Estrangeira
Moderna – Alemão (CELs)
1. BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre
ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada.
Belo Horizonte, v. 7. n. 2. p. 109-138, 2007. Disponível em: <http:
//www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf>. Acesso em: 25
out.2010.
2. CASTRO, S. T. R. “Teoria e prática na reconstrução da concepção
de linguagem de professores de línguas”. Revista Brasileira de Linguística
Aplicada, n. 1, v. 2, Belo Horizonte, 2002, p. 83-94. Disponível em
<www.letras.ufmg.br>. Acesso em: 25 out. 2010.
3. FANDRYCH, C.;
TALLOWITZ, U. Klipp und Klar: Übungsgrammatik Grundstufe Deutsch in 99
Schritten. Stuttgart: Ernst Klett, 2008.
4. FREMDSPRACHE
Deutsch. Zeitschrift für die Praxis des Deutschunterrichts. Heft 35: Lernen an
Stationen. Ismaning: Huber, 2006. Disponível em:
<http: //www.hueber.de/seite/pg_heft35_fsd_ftb>. Acesso em: 25 out. 2010.
5. Goethe-Zertifikat B1: Zertifikat Deutsch –
Modellsatz.Disponível em: <http:
//www.goethe.de/lrn/prj/pba/bes/gzd/mat/deindex.htm>. Acesso em: 25 out.
2010.
6. Goethe-Zertifikat B2 – Modellsatz. Disponível em: <http:
//www.goethe.de/lrn/prj/pba/bes/gb2/mat/deindex.htm>. Acesso em: 25 out.
2010.
7. Materialien zur Landeskunde. Disponível em:
<http://www.jetzt.de>; <http: //www.kaleidos.de>; <http:
//www.tatsachen-ueber-deutschland.de/pt>. Acesso em: 25 out. 2010.
8. Neuner, G. (Ed.). Fit für Fit in Deutsch 1 und 2. Ismaning: Hueber,
2007.
9. Planet. 1, 2.
Lehrwerk für Deutsch als Fremdsprache für Jugendliche (Kurs-, Arbeits - und
Lehrerhandbuch), Ismaning: Hueber-Verlag, 2007.
10. Reimann, Monika.
Grundstufen-Grammatik: Erklärungen und Übungen. Hueber-Verlag, Ismaning, 2005.
11. Rug, W.;
Tomaszewski, A. Grammatik mit Sinn und Verstand. Übungsgrammatik Mittel- und
Oberstufe. Stuttgart: Ernst Klett, 2008.
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (espanhol), considera-se, para fins de bibliografia básica
geral, requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, o item
2.2.1 e 2.2.6 deste documento.
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Francês (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (francês), considera-se, para fins de bibliografia básica
geral, requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, o item
2.2.1 deste documento.
Livros e Artigos Específicos para Língua Estrangeira Moderna –
Francês (CELs)
1. BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre
ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada.
Belo Horizonte, v. 7. n. 2. p. 109-138, 2007. Disponível em: <http:
//www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf>. Acesso em: 25
out. 2010.
2. BEACCO J.-C., L’approche par compétence dans l’enseignement des
langues. Paris: Didier, 2008. (Collection Formation).
3. CARLO, C. et al. Acquisition de la grammaire du français langue étrangère. Paris: Didier, 2009.
(Collection Formation).
4. CASTRO, S. T. R. “Teoria e prática na reconstrução da concepção
de linguagem de professores de línguas”. Revista Brasileira de Linguística
Aplicada, n. 1, v. 2, Belo Horizonte, 2002, p. 83-94. Disponível em
<www.letras.ufmg.br>. Acesso em: 25 out. 2010.
5. CONSEIL DE L’EUROPE, Cadre européen commun de référence pour
l’apprentissage et l’enseignement des langues, Strasbourg: Comité de
l’Education; Paris: Didier, 2001.
6. COURTILLON J.,
Elaborer un cours de FLE. Paris: Hachette, 2003.
7. CUQ J. P.; GRUCA,
I. Cours de didactique du FLE et langue seconde. Genoble: PUG, 2002.
8. CYR, P. Les
stratégies d’apprentissage. Paris: Clé international, 1998.
9. GERMAIN, C.
Evolution de l’enseignement des langues: 5000 ans d’histoire. Paris: Clé international, 1993. (Didactique des langues
étrangères).
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Inglês (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (espanhol), considera-se, para fins de bibliografia básica
geral, requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, o item
2.2.1 e 2.2.5 deste documento.
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Italiano (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (italiano), considera-se, para fins de bibliografia básica
geral, requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, o item
2.2.1 deste documento.
Livros e Artigos Específicos para Língua Estrangeira Moderna –
Italiano (CELs)
1. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no
ensino de línguas. Campinas: Pontes, 2002.
2. BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. São
Paulo: Loyola, 1998.
3. BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre
ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada.
Belo Horizonte, v. 7. n. 2. p. 109-138, 2007. Disponível em: <http:
//www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf>. Acesso em: 25
out. 2010.
4. BASTIANETTO, Patrizia; FULGÊNCIO, Lúcia. Manual de gramática
contrastiva para falantes de português. Perugia: Guerra, 1993.
5. CASTRO, S. T. R. “Teoria e prática na reconstrução da concepção
de linguagem de professores de línguas”. Revista Brasileira de Linguística
Aplicada, n. 1, v. 2, Belo Horizonte, 2002, p. 83-94. Disponível em
<www.letras.ufmg.br>. Acesso em: 25 out. 2010.
6. NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola?
norma e uso na Língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.
7. SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na
escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
8. SERRANI-INFANTE, S. M. Identidade e segundas línguas: as
identificações no discurso. In: SIGNORINI, I. (Org.). Língua(gem) e identidade.
Campinas: Mercado de Letras/FAPESP, 1998, p. 231-261.
9. TRIFONE, Pietro; PALERMO, Massimo. Grammatica italiana di base.
Bolonha: Zanichelli, 2007.
10. WIDDOWSON, H. D. O ensino de línguas para a comunicação.
Campinas: Pontes, 1991.
Bibliografia: Língua Estrangeira Moderna – Japonês (CELs)
Respeitadas a singularidade e a especificidade do idioma
estrangeiro objeto (japonês), considera-se, para fins de bibliografia básica
geral, requeridos para os professores de língua estrangeira moderna, o item
2.2.1 deste documento.
Livros e Artigos Específicos para Língua Estrangeira Moderna –
Japonês (CELs)
1. 3A Network. Minna no Nihongo. [S. l.]: 3A Network, 1999.
2. BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre
ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada.
Belo Horizonte, v. 7. n. 2. p. 109-138, 2007. Disponível em: <http:
//www.letras.ufmg.br/rbla/2007_2/05-Ana-Maria-Barcelos.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
3. BUNKA INSTITUTE OF
LANGUAGE. Shin Bunka Shokyû Nihongo. [S. l.]:
Bonjinsha, 2000.
4. CASTRO, S. T. R. Teoria e prática na reconstrução da concepção
de linguagem de professores de línguas. Revista Brasileira de Linguística
Aplicada. Belo Horizonte, v. 2, n. 1, p. 83-94, 2002. Disponível em
<www.letras.ufmg.br>. Acesso em: 25 out. 2010.
5. ENDO, Cristina Maki et. al. 70 perguntas de pessoas que ensinam
japonês no Brasil. São Paulo: Aliança Cultural Brasil-Japão, 2009.
6. THE JAPAN
FOUNDATION. Japanese Language Proficiency Test: Test content Specifications.
Revised Edition. [S. l.]: Bonjinsha, 2002.
PROFESSOR – EDUCAÇÃO ESPECIAL
Respeitadas a singularidade e a especificidade da Educação
Especial, considera-se, também, a bibliografia básica geral constante no item
2.2.1 deste documento.
Livros e Artigos Específicos para Educação Especial
Deficiências / Inclusão - Geral
1. BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. Um Olhar sobre a Diferença. 9.
ed. Campinas: Papirus, 2008.
2. CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os Pingos nos
Is. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
3. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão Escolar: o que é ? por
quê? como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
4. MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação Especial no Brasil:
história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
5. MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto
Alegre: Artmed, 2003.
6. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para
todos. Rio de Janeiro: WVA, 2007.
7. STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores.
Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Deficiência Auditiva
8. COLL, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação:
Transtornos de Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004. vol. 3. p. 171-192.
9. GOES, M. C. R. de. Linguagem, Surdez e Educação. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, 1999.
10. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa
perspectiva sóciointeracionista. São Paulo: Plexus, 1997.
11. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed.
Porto Alegre: Mediação, 2005.
Deficiência Física
12. COLL, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação:
Transtornos de Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004. vol. 3. p. 215-233.
13. FERLAND, Francine. Modelo lúdico: o brincar, a criança com
deficiência física e a terapia ocupacional. 3. ed. São Paulo: Roca, 2006.
14. FINNIE, Nancie R. O Manuseio em casa da Criança com Paralisia
Cerebral. 3. ed. Barueri: Manole, 2000.
15. GERALIS, Elaine. Crianças com paralisia cerebral: guia para
pais e educadores. Porto Alegre: Armed, 2007.
16. MARTÍN, Miguel Cardona et al. Incapacidade motora: orientações
para adaptar a escola. Porto Alegre: Artmed, 2003.
17. REILY, Lucia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. 2. ed.
Campinas: Papirus, 2006. cap. 1, 3-5.
18. TEIXEIRA, Erika et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física.
São Paulo: Roca, 2003. cap. 12, 17.
Deficiência Mental
19. COLL, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação:
Transtornos de Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004. vol. 3. p. 193-214.
20. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CIF: Classificação Internacional
de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Disponível em: <http:
//www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf> Acesso em: 25 out. 2010.
21. SMITH, Deborah
Deutsch. Introdução à Educação Especial: ensinar em
tempos de inclusão. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 169-194.
Deficiência Visual
22. AMORIN, Célia Maria Araújo de; ALVES, Maria Glicélia. A
criança cega vai à escola: preparando para alfabetização. São Paulo: Fundação
Dorina Nowill para Cegos, 2008.
23. COLL, César et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação:
Transtornos de Desenvolvimento e Necessidades Educativas Especiais. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004. vol. 3. p. 151-170.
24. LIMA, Eliana Cunha; NASSIF, Maria Christina Martins; FELLIPE,
Maria Cristina Godoy Cryuz. Convivendo com a baixa visão: da criança à pessoa
idosa. São Paulo: Fundação Dorina Nowill para Cegos, 2008.
Publicações Institucionais para Educação Especial
Deficiências / Inclusão - Geral
1. ONU. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência.
2006. Ratificada pelo Brasil, através do Decreto Legislativo de 11/06/2008 –
Preâmbulo, Art. 1º ao 5º, 7º ao 8º e 24. Disponível em: <http:
//cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/convencao_onu.asp>. Acesso em: 25 out.
2010.
2. ONU. Declaração de Salamanca. 1994. Disponível em: <http:
//cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/declaracao_salamanca.asp>. Acesso em:
25 out. 2010.
3. BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações
curriculares; estratégias para a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais. Brasília, MEC/SEF, 1998. Disponível em: <http:
//www.musica.ufrn.br/licenciatura/pcn.pdf>. Acesso em: 25 out. 2010.
4. BRASIL. MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da educação inclusiva. Brasília, MEC/SEESP, 2008. Disponível em:
<http: //portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
Deficiência Auditiva
5. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento educacional especializado:
pessoa com surdez. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf>.Acesso em: 25 out. 2010.
6. BRASIL. MEC/SEESP. Saberes e práticas da inclusão:
desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos surdos. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunossurdos.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
7. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Leitura, escrita e
surdez. Organização de Maria Cristina da Cunha Pereira. 2. ed. São Paulo: FDE,
2009. Disponível em: <http:
//cape.edunet.sp.gov.br/textos/textos/leituraescritaesurdez.pdf>.Acesso em:
25 out. 2010.
Deficiência Física
8. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento educacional especializado:
deficiência física. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf>.Acesso em: 25 out. 2010.
9. BRASIL. MEC/SEESP. Portal de ajudas técnicas para educação:
equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da
pessoa com deficiência física: recursos pedagógicos adaptados. Brasília:
MEC/SEESP, 2002. Fascículo 1. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf>. Acesso em: 25
out. 2010.
10. BRASIL. MEC/SEESP. Portal de ajudas técnicas para educação:
equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da
pessoa com deficiência física: recursos para comunicação alternativa. Brasília:
MEC/SEESP, 2006. Disponível em: <http: //portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
11. BRASIL. MEC/SEESP. Saberes e práticas da inclusão:
desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos com deficiência física/neuromotora. Brasília: MEC/SEESP,
2006. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunosdeficienciafisica.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
Deficiência Mental
12. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência
Mental. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf>.Acesso em: 25 out. 2010.
13. BRASIL. MEC/SEESP. Educação Inclusiva: atendimento educacional
especializado para a deficiência mental. Brasília:
MEC/SEESP, 2006. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/defmental.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
Deficiência Visual
14. BRASIL. MEC/SEESP. Atendimento Educacional Especializado:
Deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP, 2007. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf>.Acesso em: 25 out. 2010.
15. BRASIL. MEC/SEESP. A construção do conceito de número e o
pré-soroban. Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/pre_soroban.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
16. BRASIL. MEC/SEESP. Grafia Braille para a Língua
Portuguesa.Brasília: MEC/SEESP, 2006. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
17. BRASIL. MEC/SEESP. Orientação e Mobilidade: conhecimentos
básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. Brasília: MEC/SEESP,
2003. Disponível em: <http:
//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ori_mobi.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
Legislação para Educação Especial
Federal
1. LEI N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Art. 4º, Inc. III, Art. 58, Par 1º a 3º, Art. 59, Art. 60. Disponível em:
<http: //portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
Estadual
2. DELIBERAÇÃO CEE N.º 68/2007. Fixa normas para a educação de
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, no sistema estadual
de ensino. Disponível em: <http:
//www.ceesp.sp.gov.br/Deliberacoes/de_68_07.htm>. Acesso em: 25 out. 2010.
3. RESOLUÇÃO SE N.º 11/2008, de 31 de janeiro de 2008. Dispõe
sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais especiais nas
escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas. Disponível em:
<http: //siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/11_08.HTM>. Acesso em:
25 out. 2010.
4. RESOLUÇÃO SE N.º 31/2008, de 24 de março de 2008. Altera
dispositivo da Resolução nº 11, de 31 de janeiro 2008. Disponível em: <http:
//siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/31_08.HTM>. Acesso em: 25 out.
2010.
PROFESSOR – EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
Publicações Institucionais para Educação Escolar Indígena 1.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. Referencial Curricular Nacional para as Escolas
Indígenas. Brasília: MEC/SEEC, 2005.
2. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação; UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO. Faculdade de Educação. Formação Magistério Indígena: um caminho do meio;
da proposta à interação. São Paulo: SE, 2003
3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Um caminho para a
Educação Escolar Indígena: da teoria à prática; livro 1. São Paulo: SE, 2010.
4. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Um caminho para a
Educação Escolar Indígena: pensando a sala de aula; livro 2. São Paulo: SE,
2010.
5. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Um caminho para a
Educação Escolar Indígena: histórias de aula; livro 3. São Paulo: SE, 2010.
6. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação; UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO. Faculdade de Educação. Educação escolar em contexto bilíngue
intercultural: línguas Indígenas e língua portuguesa; guarani, kaingang,
krenak, terena e tupi-guarani. São Paulo: SE, FEUSP, 2010.
DIRETOR DE ESCOLA
Livros e Artigos para Diretor de Escola
1. ABRANCHES, M. Colegiado escolar: espaço de participação da
comunidade. São Paulo: Cortez, 2003.
2. ALARCÃO, I. Professores Reflexivos em uma Escola reflexiva. 7.
ed. São Paulo: Cortez, 2010.
3. AZANHA, J. M. Autonomia da escola, um reexame. São Paulo: FDE, 1993.
p. 37-46. (Idéias, 16). Disponível em:
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_16_p037-046_c.pdf>.Acesso
em: 25 out. 2010.
4. CANDAU, V. M. Direitos humanos, violência e cotidiano escolar. In: CANDAU, V. M.
(Org.) Reinventar a escola. 5. ed. Petrópolis:
Vozes, 2007. p. 137-166.
5. CARVALHO, M. C. S.; SILVA, A. C. B. Progestão: como construir e
desenvolver os princípios de convivência democrática na escola? - módulo V.
Brasília: CONSED, 2001.
6. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas Nacionais de
Avaliação e de Informações Educacionais. São Paulo em Perspectiva. v.14, n1.
São Paulo, 2000.p.121-128. . Disponível em: <http:
//www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9809.pdf>. Acesso em: 25 out. 2010.
7. CHRISPINO A.; CHRISPINO, R. S. P. Políticas educacionais de
redução da violência: mediação do conflito escolar. São Paulo: Biruta, 2002.
8. DOURADO, L. F.; DUARTE, M. R. T. Progestão: como promover,
articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar? - módulo
II. Brasília: CONSED, 2001.
9. EDUCAR PARA CRESCER. Por dentro do IDEB: o que é o Índice de
Desenvolv. da Educação Básica? Disponível em:
<http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/ideb-299357.shtml>.
Acesso em: 25 out. 2010.
10. FULLAN, M. O Significado da Mudança Educacional. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
11. LA TAILLE, Y. de. A indisciplina e o sentimento de vergonha.
In: AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas
e práticas. São Paulo: Summus, 1996. p. 9-23.
12. LÜCK, Heloisa (ET ALL). A escola participativa: o trabalho do
gestor escolar. 6. ed. Rio de Janeiro. DP&A, 2010.
13. MARÇAL, J. C.; SOUSA, J. V. de. Progestão: como promover a
construção coletiva do projeto pedagógico da escola? - módulo III. Brasília:
CONSED, 2001.
14. MARTINS A. M. O contexto escolar e a dinâmica de órgãos
colegiados: uma contribuição ao debate sobre gestão de escolas. Ensaio: aval.
pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.16, n.59, p. 195-206, abr./jun. 2008.
Disponível em: <http: //www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n59/v16n59a03.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
15. PENIN, S. T. S.; VIEIRA, S. L. Progestão: como articular a
função social da escola com as especificidades e as demandas da comunidade? -
módulo I. Brasília: CONSED, 2001.
16. SZIMANSKI, H. A relação família/escola: desafios e
perspectivas. 2. ed. Brasília: Plano, 2010.
17. TRIGO J. R.; COSTA J. A. Liderança nas organizações
educativas: direcção por valores. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de
Janeiro, v.16, n.61, p. 561-582, out./dez. 2008. Disponível em: <http:
//www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n61/v16n61a05.pdf>.Acesso em: 25 out. 2010.
18. VEIGA, Ilma Passos (Org.). Projeto Político-Pedagógico da
Escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
Publicações Institucionais para Diretor de Escola
1. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Gestão do currículo
na escola: Caderno do Gestor. São Paulo: SE, 2008. Volumes 1, 2 e 3.
2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Gestão do Currículo
na escola: Caderno do Gestor. São Paulo: SE, 2009. Volume 1.
3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de
referência para avaliação: documento básico – SARESP. São Paulo: SEE, 2009. p.
7-20. Disponível em: <http:
//saresp.fde.sp.gov.br/2009/pdf/Saresp2008_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
4. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Programa de
qualidade da escola: nota técnica. São Paulo: SE, 2009. Disponível em:
<http: //idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota-TecnicaPQE2008.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
5. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio:
documento de apresentação. São Paulo: SE, 2008. Disponível em: <http:
//www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/18/arquivos/PropostaCurricularGeral_Internet_md.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
6. UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores:
diretrizes de implementação, versão 1.0. Paris, 2009. Disponível em: <http:
//unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209por.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
7. UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores: marco
político. Paris, 2009. Disponível em: <http:
//unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156210por.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
8. UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores: módulos
de padrão e competência. Paris, 2009. Disponível em: <http:
//unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156207por.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
Legislação para Diretor de Escola
Federal
1. LEI FEDERAL Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - (Alterada pelas Leis nºs 9.475/97;
10.287/01; 10.328/01; 10.639/03; 10.709/03; 10.793/03; 11.114/05; 11.183/05;
11.274/06; 11.301/06; 11.330/06; 11.331/06; 11.525/07; 11.632/07; 11.645/08;
11.684/08; 11.700/08; 11.741/08; 11.769/08; 11.788/08; 12.013/09; 12.014/09;
12.020/09; 12.056/09 e 12.061/09).
2. PARECER CNE/CEB nº 4/98 e Resolução CNE/CEB nº 2/98 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
3. PARECER CNE/CEB nº 15/98 Resolução CNE/CEB nº 3/98 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
4. PARECER CNE/CEB nº 11/00 e Resolução CNE/CEB nº 1/00 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
5. PARECER CNE/CEB nº 17/01 e Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial.
6. PARECER CNE/CP nº 3/04 e Resolução CNE/CP nº1/04 - Institui as
diretrizes curriculares nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Estadual
7. LEI COMPLEMENTAR Nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008 - Institui
Bonificação por Resultados – BR, no âmbito da Secretaria da Educação, e dá
providências correlatas.
8. LEI COMPLEMENTAR Nº 1.097, de 27 de outubro de 2009 - Institui
o Sistema de Promoção para os integrantes do Quadro do Magistério na Secretaria
da Educação e dá outras providências.
9. DECRETO Nº 55.078, de 25 de novembro de 2009 - Dispõe sobre as
jornadas de trabalho do pessoal docente do Quadro do Magistério e dá
providências correlatas.
10. DELIBERAÇÃO CEE nº 9/97 e Indicação CEE nº 8/97 - Institui, no
Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, o Regime de Progressão Continuada no
Ensino Fundamental.
11. DELIBERAÇÃO CEE nº 82/09 e Indicação CEE nº 82/09 - Estabelece
diretrizes para os Cursos de Educação de Jovens e Adultos em nível do Ensino
Fundamental e Médio, instalados ou autorizados pelo Poder Público no Sistema de
Ensino do Estado de são Paulo.
12. PARECER CEE nº 67/1998 - Normas Regimentais Básicas para as
Escolas Estaduais.
13. COMUNICADO SE publicado em 21 de dezembro de 2007 -
Orientações para implantação do Programa Ler e Escrever.
SUPERVISOR DE ENSINO
Livros e Artigos para Supervisor de Ensino
1. ALARCÃO, Isabel. Do olhar supervisor ao olhar da supervisão.
In: RANGEL, Mary (Org.). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. 8. ed.
São Paulo: Papirus, 2008. p. 11-55.
2. BELLONI, Isaura; FERNANDES, Maria Estrela Araujo. Progestão:
como desenvolver a avaliação institucional da escola? - módulo IX. Brasília:
CONSED, 2001.
3. CARVALHO, Maria do Carmo Brandt de et al. Avaliação em
educação: o que a escola pode fazer para melhorar seus resultados? Cadernos Cenpec,
São Paulo, n. 3, 2007.
4. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas Nacionais de
Avaliação e de Informações Educacionais. São Paulo em Perspectiva, São Paulo,
v.14, n. 1, p.121-128, 2000.
5. CURY, C. R. J.; HORTA, J. S. B.; BRITO, V. L. A. (Org.). Medo à
liberdade e compromisso democrático: LDB e Plano Nacional de Educação. São
Paulo: Editora do Brasil, 1997.
6. DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir.
Disponível em: <http:
//www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000009.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
7. DOURADO, Luiz Fernandes; DUARTE, Marisa Ribeiro Teixeira.
Progestão: como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo
de gestão escolar? - módulo II. Brasília: CONSED, 2001.
8. EDUCAR PARA CRESCER. Por dentro do IDEB: o que é o Índice de
Desenvolv. da Educação Básica? Disponível em:
<http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/ideb-299357.shtml>.
Acesso em: 25 out. 2010.
9. FERREIRA, Naura Syria Carapetto; AGUIAR, Márcia Angela da S.
(Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo:
Cortez, 2008.
10. FORTUNATI. J. Gestão da educação pública: caminhos e desafios.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
11. FREITAS, Katia Siqueira; SOUZA, José Vieira de Sousa.
Progestão: como articular a gestão pedagógica da escola com as políticas
públicas da educação para a melhoria do desempenho escolar? – módulo X.
Brasília: CONSED, 2009.
12. GATTI, Bernadete (Coord.). Professores do Brasil: impasses e
desafios. Brasília: UNESCO, 2009. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184682por.pdf>.Acesso
em: 25 out. 2010.
13. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Avaliação da aprendizagem
e progressão continuada; bases para a construção de uma Nova Escola. Disponível
em: <http: //www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/aval_fcc_18_p007-011_c.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
14. SACRISTÁN, J. G.; GOMES, A. I. P. Compreender e transformar o
ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.
15. SOUSA, José Vieira; MARÇAL, Juliane Corrêa. Progestão: como
promover a construção coletiva do projeto pedagógico da escola? – módulo III.
Brasília: CONSED, 2001.
16. SPYER, Juliano (Org.) para entender a Internet: noções,
práticas e desafios da comunicação em rede. Disponível em: <http:
//www.4shared.com/get/GRHlqw5I/ParaentenderaInternet.html>. Acesso em: 25
out. 2010.
17. VELOSO, F. et al (Org.). Educação básica no Brasil:
construindo o país do futuro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
18. ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo:
uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. Cap. 1 a 3,
p. 11-136.
Publicações Institucionais para Supervisor de Ensino
1. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Gestão do currículo
na escola: Caderno do Gestor. São Paulo: SE, 2008. Volumes 1, 2 e 3.
2. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Gestão do Currículo
na escola: Caderno do Gestor. São Paulo: SE, 2009. Volume 1.
3. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de
referência para avaliação: documento básico – SARESP. São Paulo: SEE, 2009. p.
7-20. Disponível em: <http:
//saresp.fde.sp.gov.br/2009/pdf/Saresp2008_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2010.
4. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Programa de
qualidade da escola: nota técnica. São Paulo: SE, 2009. Disponível em:
<http: //idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota-TecnicaPQE2008.pdf>. Acesso
em: 25 out. 2010.
5. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio:
documento de apresentação. São Paulo: SE, 2008.
6. UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores:
diretrizes de implementação, versão 1.0. Paris, 2009. Disponível em: <http:
//unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156209por.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
7. UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores: marco
político. Paris, 2009. Disponível em: <http:
//unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156210por.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
8. UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores: módulos
de padrão e competência. Paris, 2009. Disponível em:<http:
//unesdoc.unesco.org/images/0015/001562/156207por.pdf>. Acesso em: 25 out.
2010.
Legislação para Supervisor de Ensino
Federal
1. LEI FEDERAL Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - (Alterada pelas Leis nºs 9.475/97;
10.287/01; 10.328/01; 10.639/03; 10.709/03; 10.793/03; 11.114/05; 11.183/05;
11.274/06; 11.301/06; 11.330/06; 11.331/06; 11.525/07; 11.632/07; 11.645/08;
11.684/08; 11.700/08; 11.741/08; 11.769/08; 11.788/08; 12.013/09; 12.014/09;
12.020/09; 12.056/09 e 12.061/09).
2. PARECER CNE/CEB Nº 17/97 - Diretrizes operacionais para a
educação profissional em nível nacional - (Vide Decreto nº 5.154/04 que revogou
o Decreto nº 2.208/97, referido neste parecer).
3. PARECER CNE/CEB nº 4/98 e Resolução CNE/CEB nº 2/98 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
4. PARECER CNE/CEB nº 15/98 Resolução CNE/CEB nº 3/98 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
5. PARECER CNE/CEB nº 22/98 e Resolução CNE/CEB nº 1/99 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
6. PARECER CNE/CEB nº 14/99 e Resolução CNE/CEB nº 3/99 - Fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Indígena.
7. PARECER CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº 4/99 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível
Técnico.
8. PARECER CNE/CEB nº 11/00 e Resolução CNE/CEB nº 1/00 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
9. PARECER CNE/CEB nº 17/01 e Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial.
10. PARECER CNE/CP nº 3/04 e Resolução CNE/CP nº1/04 - Institui as
diretrizes curriculares nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Estadual
11. LEI COMPLEMENTAR Nº 1.078, de 17 de dezembro de 2008 -
Institui Bonificação por Resultados – BR, no âmbito da Secretaria da Educação,
e dá providências correlatas.
12. LEI COMPLEMENTAR Nº 1.097, de 27 de outubro de 2009 - Institui
o Sistema de Promoção para os integrantes do Quadro do Magistério na Secretaria
da Educação e dá outras providências.
13. DECRETO Nº 55.078, de 25 de novembro de 2009 - Dispõe sobre as
jornadas de trabalho do pessoal docente do Quadro do Magistério e dá
providências correlatas.
14. DELIBERAÇÃO CEE nº 9/97 e Indicação CEE nº 8/97 - Institui, no
Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, o Regime de Progressão Continuada no
Ensino Fundamental.
15. DELIBERAÇÃO CEE nº 10/97 e Indicação CEE nº 9/97 - Fixa normas
para elaboração do Regimento dos Estabelecimentos de Ensino Fundamental e
Médio.
16. DELIBERAÇÃO CEE nº 82/09 e Indicação CEE nº 82/09 - Estabelece
diretrizes para os Cursos de Educação de Jovens e Adultos em nível do Ensino
Fundamental e Médio, instalados ou autorizados pelo Poder Público no Sistema de
Ensino do Estado de são Paulo.
17. PARECER CEE nº 67/1998 - Normas Regimentais Básicas para as
Escolas Estaduais.
18. COMUNICADO SE publicado em 21 de dezembro de 2007 -
Orientações para implantação do Programa Ler e Escrever.
(1) Cf. “Diretrizes curriculares aos cursos de graduação em
Filosofia”, Secretaria de Ensino Superior/MEC-SESU, Comissão de Especialistas
de Ensino de Filosofia (N. G. Gomes, O. Giacóia Jr. A. L. M. Valls), Brasília,
1998. (Grifos nossos).
Notas:
Res. SE nº 69/09, à pág. 201 do vol. LXVIII
Revoga Res. SE nº 80/09, à pág. 215 do vol. LXVIII
Revoga Res. SE nº 87/09, à pág. 229 do vol. LXVIII
Revoga Res. SE nº 90/09, à pág. 236 do vol. LXVIII
Revoga Res. SE nº 02/10, à pág. 100 do vol. LXIX
Revoga Res. SE nº 09/10, à pág. 112 do vol. LXIX
Alterada pela Res. SE nº 13/11